Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura
O meu malhor pesadelo é morrer sem ter vivido a vida que tinha para me dar como o amor, não estudar, como perder a çhance de ter uma carreira de militar, como perder o grande amor da minha vida e perder a minha família pela uma bala perdida
Morremos e renascemos muitas e muitas vezes. O que era apropriado e atribuído por nós como legítimo, muitas vezes não espelha mais nossas convicções e não se alinha no momento com nossas necessidades existenciais.
O professor já foi autoridade em sala de aula, um profissional de respeito, mas agora fazemos o que dá, o que é possível ou nos deixam fazer. Somos regulados por denúncias de populares comuns a algozes de plantão, só porque têm filho na escola e não confiam na escola. Então descontam em alguém. E os noticiários cobrem tudo.
Aos benfeitores, sendo uma minoria, ainda tenho a sensatez de parabenizá-los, porque cumprem suas obrigações. Certamente a visão desses com relação ao esforço do professor em apresentar aulas criativas é positiva.
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
Falar a mesma língua é reproduzir o discurso do coordenador: cartel de ideia. Um corporativismo da conveniência não é saudável. O professorado precisa é de responsabilidade no trabalho e transparência na execução das normas profissionais. Assim se fará a união da categoria.
"Nenhum grande homem se queixa de falta de oportunidades." (Ralph Waldo Emerson). Isso é verdade, eu nunca vi faltar vaga de trabalho para "professor"! Mas, também já vi muitos alunos que não respeitaram seus professores e nem a escola, não valorizaram seus estudos e hoje continuam em subempregos. Mais tarde voltam para a EJA, comer no prato que cuspiu, acusando o sistema, dizendo que não tiveram oportunidade, são vítimas sociais! Ou ...levianos sociais?
“Em nosso mundo capitalista e consumista a pena pecuniária constitui-se em uma das mais significativas ao lesionador, já que o bolso é a parte mais sensível do corpo humano”
“O vício é sanável enquanto o defeito ocorre por um vício que acaba acarretando um dano e todo dano é passível de indenização”
São dois os objetivos do dano moral o primeiro visa dar ao ofendido uma satisfação a dor da ofensa que lhe foi imposta, tal satisfação é meramente pecuniária, o segundo trata-se de desestimular o agressor para não incidir novamente na mesma prática ofensiva.
“Devemos andar conforme a Lei para a Lei estar ao nosso favor, quem agir contrariando a Lei por Ela será alcançado”
"o farfalhar ritmado dos lábios
no momento sagrado da oração
prepara a mente para o silêncio
tange dos olhos a imaginação"
Mil vezes já expliquei que, se a conduta de um filósofo pode ser explicada pela hipocrisia, pelo fingimento proposital ou por algum distúrbio mental, não faz sentido apelar ao conceito de 'paralaxe cognitiva'. É óbvio: se algo tem uma explicação psicológica banal, para quê recorrer a um conceito histórico-cultural ao descrevê-lo? [...]
Falei em paralaxe cognitiva mais especialmente a propósito de Kant e Marx. Nenhum dos dois era louco, nenhum dos dois era burro, nenhum dos dois era um farsante proposital. Nos casos de Maquiavel e Rousseau preferi explicações mais propriamente psicológicas: a inépcia, no primeiro caso, a autopersuasão histérica, no segundo. [...]
Paralaxe cognitiva é o deslocamento (estrutural, entenda-se) entre o eixo de uma construção intelectual e o eixo da experiência real à qual nominalmente ela se refere. É um fenômeno cultural que aparece na história da filosofia, endemicamente, a partir do século XVII, e que, por definição, nada tem a ver com hipocrisia, mentira ou loucura pessoal.
Em resumidas contas, a paralaxe cognitiva aparece quando o filósofo, no seu juízo perfeito e sem nenhum intuito de mentir, descreve como realidade aquilo que ele está pensando em vez do que está vendo.
A paralaxe cognitiva resulta inevitavelmente do abandono do realismo filosófico.
A paralaxe cognitiva é um engano fundamental, básico, que o filósofo comete na interpretação da SUA PRÓPRIA filosofia.
