Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura

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Senhor, — disse-lhe eu — dê uma mulher ao homem, porque, embora seja a mulher um animal inepto e estúpido, não deixa, contudo, de ser mais alegre e suave, e, vivendo familiarmente com o homem, saberá temperar com sua loucura o humor áspero e triste do mesmo.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.

Se, porventura, alguma mulher meter na cabeça a idéia de passar por sábia, só fará mostrar-se duplamente louca (...)
E isso porque, segundo o provérbio dos gregos, o macaco é sempre macaco, mesmo vestido de púrpura. Assim também, a mulher é sempre mulher, isto é, é sempre louca, seja qual for a máscara sob a qual se apresente.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.

Segundo a definição dos estoicos, o sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão prescrita, e o louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões. (Elogio da Loucura)

Outra espécie de homens [...] é constituída por aqueles que se sentem devorados pela mania de construir. Uma vez invadidos por essa irriquieta paixão, nunca se dão por satisfeitos, sendo a sua preocupação contínua a de fazer, edificar, destruir, até que, como Horácio, nessa tarefa de mudar o quadrado em redondo e o redondo em quadrado, acabam por ficar sem casa e sem pão. E com que ficam? Ficam com a doce lembrança de terem passado com prazer um grande número de anos.

Erasmo de Roterdã
"Elogio da Loucura". eBooksBrasil.com, 2002.

Algumas pessoas confundem propriedade com administração.

Inserida por DavidFrancisco

O cúmulo da estupidez é aprender o que logo depois vamos esquecer.

Inserida por DavidFrancisco

Miséria e injustiça acabarão por desaparecer se for permitido à pura luz da razão penetrar nas cavernas escuras da ignorância, da superstição e do ódio.

Inserida por DavidFrancisco

Você ri às vezes da vida humana e que gosta deste tipo de brincadeiras, quando elas não são completamente desprovidas de sal e de graça.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. Porto Alegre: L&PM, 2013.
Inserida por marymaralejo

Tudo se transforma em seguida na terra, um colorido mais brilhante embeleza todos os objetos, e a natureza rejuvenescida oferece a nossos olhos um espetáculo mais agradável e mais risonho.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. Porto Alegre: L&PM, 2013.
Inserida por marymaralejo

Bastará olhar-me de frente, para logo me conhecer a fundo, sem que eu me sirva das palavras que são a imagem sincera do pensamento. Não existe em mim simulação alguma, mostrando-me eu por fora o que sou no coração. Sou sempre igual a mim mesma, de tal forma que, se alguns dos meus sequazes presumem não passar por tais, disfarçando-se sob a máscara e o nome de sábios, não serão eles mais do que macacos vestidos de púrpura, do que burros vestidos com pele de leão.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.
Inserida por pandavonteesedois

Não existe em mim simulação alguma, mostrando-me eu por fora o que sou no coração. Sou sempre igual a mim mesma, de tal forma que, se alguns dos meus sequazes presumem não passar por tais, disfarçando-se sob a máscara e o nome de sábios, não serão eles mais do que macacos vestidos de púrpura, do que burros vestidos com pele de leão.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.
Inserida por pandavonteesedois

Dizei-me por obséquio: um homem que odeia a si mesmo poderá, acaso, amar alguém? Um homem que discorda de si mesmo poderá, acaso, concordar com outro? Será capaz de inspirar alegria aos outros quem tem em si mesmo a aflição e o tédio?

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.
Inserida por pandavonteesedois

Mas, na minha opinião, o homem é tanto mais feliz quanto mais numerosas são as suas modalidades de loucura, contanto que não saia da espécie que nos é peculiar e que é tão espalhada que eu não saberia dizer se haverá, em todo o gênero humano, um só indivíduo que seja sempre sábio e não tenha também a sua modalidade.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. eBooksBrasil.com, 2002.
Inserida por pandavonteesedois

Ame-se
Porque você é o dono da sua vida
Não deixe ninguém, mude isso em sua mente

Inserida por ErasmoJoseDeSantana

O cinismo é sentimento mais vulgar que ser humano poder expressar

No entanto é o mais praticado pelas pessoas que governam o país

Só um recado, no cemitério somos todos iguais

Inserida por ErasmoJoseDeSantana

Nasci nas ilhas Fortunadas, onde a natureza não tem necessidade alguma de arte. Não se sabe, ali, o que sejam o trabalho, a velhice, as doenças; nunca se veem, nos campos, nem asfódelo, nem malva, nem lilás, nem lúpulo, nem fava, nem outros semelhantes e desprezíveis vegetais. Ali, ao contrário, a terra produz tudo quanto possa deleitar a vista e embriagar o olfato. (…) Nascida no meio de tantas delícias, não saudei a luz com o pranto, como quase todos os homens: mal fui parida, comecei a rir gostosamente na cara de minha mãe.

(Elogio da Loucura)

Inserida por Filigranas

Se o povo soubesse o poder herdado pela constituição em suas mãos, não permitiriam que seus governantes os assolassem com a corrupção.

Inserida por erasmo_allmeida

Direito é vocação. Direito é paixão. Exercer as funções do direito é fazer de alma e coração e não simplesmente por dinheiro ou opção.

Inserida por erasmo_allmeida

De fato, essas duas idades, infância e velhice, têm uma grande relação entre si, e não vejo nelas outra diferença senão as rugas da velhice e a porção de carnavais que os primeiros têm sobre a corcunda. Quanto ao mais, a brancura dos cabelos, a falta de dentes, o abandono do corpo, o balbucio, a garrulice, as asneiras, a falta de memória, a irreflexão, numa palavra, tudo coincide nas duas idades. Enfim, quanto mais entra na velhice, tanto mais se aproxima o homem da infância, a tal ponto que sai deste mundo como as crianças, sem desejar a vida e sem temer a morte”. (Elogio da Loucura)

Inserida por Filigranas

Eis porque Júpiter, com receio de que a vida do homem se tornasse triste e infeliz, achou conveniente aumentar muito mais a dose das paixões que a da razão, de forma que a diferença entre ambas é pelo menos de um para vinte e quatro. Além disso, relegou a razão para um estreito cantinho da cabeça, deixando todo o resto do corpo presa das desordens e da confusão. Depois, ainda não satisfeito com isso, uniu Júpiter à razão, que está sozinha, duas fortíssimas paixões, que são como dois impetuosíssimos tiranos: uma é a Cólera, que domina o coração, centro das vísceras e fonte da vida; a outra é Concupiscência, que estende o seu império desde a mais tenra juventude até a idade mais madura. Quanto ao que pode a razão contra esses dois tiranos, demonstra-o bem a conduta normal dos homens. Prescreve os deveres da honestidade, grita contra os vícios a ponto de ficar rouca, e é tudo o que pode fazer; mas os vícios riem-se de sua rainha, gritam ainda mais forte e mais imperiosamente do que ela, até que a pobre soberana, não tendo mais fôlego, é constrangida a ceder e a concordar com os seus rivais. (Elogio da Loucura)

Inserida por Filigranas

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