Epigrafe para Tcc Música

Minhas dores gritam no meu grito exausto
Corpo casto, corpo gasto
Negro filho do sol, nasci astro
Leia na noite do meu corpo seu signo
Me siga dos bons aos cínicos
Destruindo seu reinado de prédios
Me sinto Tim Maia, então chame o síndico

E a areia a escamar, tudo aquilo que restou
E no fundo forjar, uma pérola no peito
E fazer valer todo tempo que escorreu nas mãos
E no sopro do vento me olhar

Seja o beijo
A moradia
De afrodeuses

E de Piaf edite
O que Afrodite autorizou

Eu sou a arte capaz de proporcionar essa perfeita alteração química que surgem de memórias, que por si só são apenas lembranças e permitir que compartilhem isso através de ondas que se propagam pelo espaço-tempo em ritmos. Sou chamado de música.

⁠E ela falou que não tinha entendido
E eu falei que fui capturada num amor bandido
Mas minha filha, há quanto tempo 'cês se falam?
Mainha, não importa o tempo, ele é meu príncipe encantado
Encontrei nele a minha liberdade
Vivendo longe de qualquer vestígio de negatividade

⁠Tô longe de ser tudo o que 'cê pensou
O ideal já não existe se você já se apaixonou
Deixa pra lá, deixa eu te cuidar
Deixa acontecer naturalmente

⁠Eu levaria um tiro por você só para provar o meu amor
Apenas para descobrir que é você que está segurando a arma
Só estou tentando ficar focada, ter um tempo pra mim
As pessoas começaram a perceber
Todas as porcarias que você não conseguiu ver

O meu coração adormece quando eu ouço você
Os meus dedos se perdem no calor
O meu peito arde quando você vai

Como se estivesse sendo atraído para algum lugar
Eu sigo os meus sentidos despertos
Você vai estar lá quando eu chegar
Você é minha salvadora, meu desejo

Eu sempre vou ficar com você
Você sorri para mim como faz agora
Vou aceitar tudo de você sem hesitar
Eu vou te abraçar, então não fique doente

Caneta azul, azul caneta
Caneta azul tá marcada com minha letra

Feito um cometa você chegou
E me abraçou com todo ardor
Fez a extinção das coisas más
Levou o mar pro meu sertão
Ser tão assim
Assim tão só
Nem mesmo o dó de uma canção
Refrescava o chão
Meu chão vermelho
Era seco igual ao pão na mesa

Pra que ser tão normal, se não faz mal eu ser assim?
Pra que ser tão igual? Ser tão igual não é pra mim

Prepara o coração que eu vou escurecer
E pode dar piripaque
Do Big ao Tupac
Marielle Franco, Rosa Parks
Destrava a corrente, sai fora da foice

O que eu sinto batendo no peito move cada passo
Se eu quero, eu sonho, eu faço, o meu corre é sagrado

Chega, o tempo é agora
Deixa o mundo lá fora
Se quer, vem comigo, vambora
Tipo o suor que evapora

Larga de ser boba e vem comigo
Existe um mundo novo e quero te mostrar
Que não se aprende em nenhum livro
Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar

Acho que você ainda não amou
Do tipo que faz a gente viajar
Por outros planetas, por outras galáxias
Por mares nunca navegados
Nas asas do amor, amor, do amor

Chega de chorar
Você já sofreu demais, agora chega
Chega de achar que tudo se acabou
Pode a dor uma noite durar
Mas um novo dia sempre vai raiar
E quando menos esperar, clareou

Paira em mim
Toda a crueza do fim
A incerteza
De seguir ou não

Dói saber
Algo que mais ninguém
Parece entender
Sobre você