Elogios dos Olhos
Vive agora
Não vivas no passado.
O passado nada te traz.
A não ser aquele mau agrado,
Que relembrar te faz.
Se estás acordado,
Não olhes para trás.
Olha com agrado
Para o que a vida te traz.
CASUALIDADE
Daquele dia...
Lembro-me de duas coisas,
A taça quase vazia de vinho
E um longo sorriso doido.
A taça de vinho é fácil reproduzir.
O mesmo sorriso, jamais!
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas,
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reação não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
POR FAVOR
E se eu não sei dizer não aos meus pecados, quem me libertaria de mim mesmo? Me odeio quando peco. Quando me vejo, sou um moribundo. Senhor, aborreço minha alma por fazer o que tu não queres que eu faça. Corrói meus ossos a tristeza vinda de meus pecados.
Não me faça ver prazer em viver sem Ti. Pois a tristeza dilacera meus dias de alegria, ao sentir-me longe de Ti.
Senhor!! clamo por teu poder! Se minhas lagrimas não te forem suficientes pra te convencer que me arrependo, por favor, por teu amor, pra honrar teu amor, me liberta pelo menos de mim mesmo.
Já não sei mais quem sou. Não sinto mais prazer como outrora em Ti servir. Parece que fugi de teus braços aos poucos sem perceber. Não me pergunte, não sei como que isso aconteceu. Só sei que estou hoje aqui. E diante de Ti, pedindo perdão. Senhor, não tenho medo desta morte, mas tenho medo de um dia não mais poder te ver.
Jesus, interceda por mim. Não sou digno de está na presença de Teu Pai. Mas Tu és. Interceda por mim! Sei que Ele ira Te ouvir. Te peço. Se o Senhor morreu na cruz por mim, em nome desse amor, me ame e liberta-me!
Refrigera-me a alma. Trás a mim paz. Liberdade que prometeste. Traze-me vida em abundância. E por fim, aceita de mim, minha adoração a Ti. É o que tenho pra Ti dar. Minha vida. Essa mesma. Não tenho nada mais o que te oferecer. Sei que não é nada. Mas, em Teu nome, aceita por favor.
Saudades de um pai.
O mês de Julho cronologicamente faz aniversario de sua partida.
Não faz tanto tempo assim,nem sei se faz?
De suas lições e conversas jamais esqueço,pois eram de profundo carinho e impressionantemente sempre alegres.
Deixou três filhos,eu o ´temporão`,cada um seguiu o seu caminho mas o exemplo serviu para todos com certeza|
A sua história de vida foi linda e sua vida brilhante.
No final de vida veio viver comigo,meus filhos eram adolescentes,o convívio foi um sonho ,e a marca que ficou até hoje é que quando conversam sobre você enchem os olhos de lagrima.
Exemplo de vida,foi Vicentino grande parte de sua vida,e quantas pessoas via ao seu redor.
Menino saído do interior de Minas Gerais,escreveu e editou oito livros(romance)formou-se em letras aos 65 anos.
Empresário bem sucedido nunca perdeu a sua simplicidade,seu jeito calmo,sua fala mansa.
Pai,em nossa relação não ficou nada para traz,mas a cada dia te amo mais,e a saudade não tem cura,será eterna|
Restou o exemplo que seus filhos,netos que conviveram com voce certamente não esqueceram..
Acho impossível não te encontrar um dia|||||
Amor e crença
Sabes que é Deus?! Esse infinito e santo
Ser que preside e rege os outros seres,
Que os encantos e a força dos poderes
Reúne tudo em si, num só encanto?
Esse mistério eterno e sacrossanto,
Essa sublime adoração do crente,
Esse manto de amor doce e clemente
Que lava as dores e que enxuga o pranto?!
Ah! Se queres saber a sua grandeza,
Estende o teu olhar à Natureza,
Fita a cúp’la do Céu santa e infinita!
Deus é o templo do Bem. Na altura Imensa,
O amor é a hóstia que bendiz a Crença,
ama, pois, crê em Deus, e... sê bendita!
O valor das coisas está no tempo que elas duram, porque a intensidade é um afago cruel quando se torna lembrança.
O Lamento das Coisas
Triste, a escutar, pancada por pancada,
A sucessividade dos segundos,
Ouço, em sons subterrâneos, do Orbe oriundos
O choro da Energia abandonada!
É a dor da Força desaproveitada
- O cantochão dos dínamos profundos,
Que, podendo mover milhões de mundos,
Jazem ainda na estática do Nada!
É o soluço da forma ainda imprecisa...
Da transcendência que se não realiza....
Da luz que não chegou a ser lampejo...
E é em suma, o subconsciente aí formidando
Da Natureza que parou, chorando,
No rudimentarismo do Desejo!
Vozes da morte
Agora, sim! Vamos morrer, reunidos,
Tamarindo de minha desventura,
Tu, com o envelhecimento da nervura,
Eu, com o envelhecimento dos tecidos!
Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos!
E a podridão, meu velho! E essa futura
Ultrafatalidade de ossatura,
A que nos acharemos reduzidos!
Não morrerão, porém, tuas sementes!
E assim, para o Futuro, em diferentes
Florestas, vales, selvas, glebas, trilhos,
Na multiplicidade dos teus ramos,
Pelo muito que em vida nos amamos,
Depois da morte inda teremos filhos!
Vencedor
Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!
Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pôde domar o prisioneiro.
Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois de um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,
Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pôde domá-lo, enfim, ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!
A mais bela
Olhos poderoros, sem iguais.
Após os ver
não esqueço jamais.
São lindos, brilhantes…
qual pedra mais pura.
Qual diamantes.
Cabelos brilhantes, sedosos
aos quais deviar o olhar
não posso.
Dançam livres ao sopro do ar,
assim como as ondas
do mais belo mar.
Sorriso belo e iluminado,
assim como o sol que nasce
num encantador dourado.
Alegra e enfeitiça.
Obra genial
do mais célebre artista.
Lábios tenros, chocantes…
Seus movimentos? Estonteantes.
Beleza nobre, rara…
e tocá-los é ser levado
onde a magia não pára.
Atributos do mais belo anjo
e de elogiá-la
jamais me canso.
Qualidades? Existem mais.
E se as procuro
não cesso jamais.
Ah mulher, como desejo seu sabor,
Seus olhos reluzentes, seu riso lindo...
É só elogios. Estou digitando com os pés
Porque com as mãos estou aplaudindo.
Elogios.
Existem certos tipos de elogios...
Que vem de muitos olhos...
Carregado com extremas forças negativas....
Buscando pequenas brechas...
Para nos ferir....
As famosas lacunas da vida...
Precisam estar bem selada com a sabedoria Divina....
Um único elogio ou crítica construtiva....
Pode estar consumidos...
Por olhos e línguas rivais....
Uma inveja de peçonha tamanha....
Tentando encontrar....
O ponto certo....
Em cravar suas presas....
Enjetando venenos neurotoxicos..
Afetando....
Nâo só nossa alma....
Mas também...
Todo nosso redor....
Fica a dica....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
*Querida Rosemary*
Querida Rosemary,
tu me encantaste com teus elogios
e com os olhos que refletem a lua —
tão fabulosos, tão enigmáticos,
que me arrepiam a alma.
Mas, ah, como os amo...
Oh, sim, eu os amo demais.
Rosemary,
tu não me amaste
com a mesma febre que me consome,
mas sabes que sou sincero
quando sussurro que te amo.
Oh, Rosemary,
por que brincar com meu peito frágil?
Por que iludir um pobre poeta
que só queria ser teu verso favorito?
Tu és egoísta,
mas, ainda assim,
te amo com a força de mil tempestades.
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