Elogios dos Olhos
Beleza Rara
Existem raras belezas, das quais só podemos ver com os olhos da alma!
A beleza dos gestos imperceptíveis: das mãos que acolhem, das que abraçam, consolam, amparam, estendem-se...
A beleza da palavra amiga, consoladora.
Do silêncio compartilhado.
Do olhar que acalanta,
do abraço caloroso,
do beijo silencioso,
do aceno que jura: ficarei aqui!
Quando observo, procuro ver com os olhos fechados, para não deixar que a luz ofusque a realidade, aquela escondida, por trás de uma bela estampa, ou distorcida pelas lágrimas.
Há também, aquela que disfarça numa deformidade física, que nada tem de real.
O belo mesmo, este, é invisivel aos olhos.
Por isso, mesmo ante à escuridão, acredite: ainda assim há luz, para que possas ver com os olhos fechados!
Sim, foi assim que aconteceu... Os meus pais foram assassinados bem diante dos meus olhos por shinobis de Konoha... É por causa do amor que sacrifícios são feitos... E o ódio nasce.
Ainda há tempo, feche os olhos, só o amor pode guiá-lo para casa. Derrube as paredes e liberte sua alma.
Guardar-te-ei em uma caixinha, com seus sorrisos de olhos, sua pele de nuvens e seus cachos de cetim para que seu primeiro beijo seja eternamente meu
O que os olhos não vêem
Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.
Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...
Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.
Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.
O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.
E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.
De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.
E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.
Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...
Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.
E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.
E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.
Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!
Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.
E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.
E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...
Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!
E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!
E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.
O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.
E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!
Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.
Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.
Menina dos olhos de mel...
da pele morena e de riso sereno...
de onde apareceu? Veio do céu...
culpado culpido que me fez sentir,
uma vontade de perto de vc está,
mas mal sabe ele que o que eu queria mesmo,
era em vc poder provocar vontade de perto de você ficar...
O que eu não pensaria de bom sobre vc...
pois só o que eu consigo ver
é a beleza em seus olhos e a alegria em seu sorriso...escrevo por seus olhos
e escrevo por sua beleza,
mas escrevo principalmente pelo o que você é, pois sua beleza não seria beleza,
se primeiro não viesse o que você é como pessoa....
Mulher, Reencontre-se
Você já se olhou hoje? Não com os olhos cansados da rotina, não com a pressa de quem se esqueceu no espelho. Mas com a alma, com o cuidado de quem merece ser vista?
O tempo pode ter levado sua leveza, a vida pode ter apagado a poesia dos seus lábios, mas nunca, jamais, tirou sua beleza. Porque beleza não é sobre medidas, não é sobre idade, não é sobre o que o mundo insiste em dizer. Beleza é sobre presença. E você ainda está aqui.
Dentro de você há uma mulher que pulsa, que sente, que um dia sonhou e que talvez tenha esquecido como se reconhecer. Mas eu vejo. Vejo no brilho sutil dos seus olhos, no gesto delicado das suas mãos, na força que carrega mesmo quando pensa que não há mais nada.
Se permita olhar para si com gentileza. Se permita se enxergar além das marcas do tempo, além do que te disseram que você deveria ser. A mulher que você busca nunca foi embora. Ela apenas espera ser chamada de volta.
E quando você se encontrar novamente, prometo: você vai se surpreender com quem sempre foi.
Amar não é só olhar nos olhos e
dizer " eu te amo" e sim fixar os
olhares em uma mesma direção em
busca de um novo horizonte.
olhos de sereia
olhos profundos
olhos que são mares
Deusa dos mares
ador dos viajantes
brilhantes,navegantes
sempre em alto mar
tempestades sempre uma canção
nos teus olhos a perdição...
sempre o para sempre,
olhos que se perdem no horizonte,
vertiginosos como desejo do amor...
sem destino tantas historias,
apenas um desejo...
no imenso mar.
Ao longo dos anos meus olhos se ajustaram até que a escuridão se transformou no meu mundo, e eu pude ver.
Não tenha medo de ser feliz, abra seus olhos e veja que basta você querer e ter a coragem de seguir, que a felicidade está bem embaixo do seu nariz.
Semblante de uma aquariana...
Não foram vendas em seus olhos
Nem meu silêncio perturbador
Não foram os gestos sutis,
Nem meu olhar sonhador...
Calada, observando, pensamentos absortos
Num ponto no meio do oceano, na vastidão do céu.
Estou aqui, nem sempre, me prendo, me solto,
Estou entre todos, perdida no vazio absoluto de mim mesma.
Nem sempre o céu e a brisa tem o mesmo sabor
para mim, para você, para a planta que nasce
ou para o bêbado moribundo que parte
Minhas convicções tão claras
tropeçam nas armadilhas da vida...
Serei eu que sonho muito além,
ou terei de submeter às limitações permitidas?
Mas... também sou prazer!!!
Adoro ver faces coradas, meninas correndo
Cabelos balançando com o vento,
Sonhos que afloram a cada momento!!!
É tudo mágico!!! o sol que toca nossas peles,
o vento que lambe nossas pernas,
a chuva morna que banha nossos corpos...
Como explicar essa explosão de sensações?
Sou um poço de antiteses, sou triste, sou contente
Abro meu mundo, mas não tem sinalizações...
Aventure-se em tentar me conhecer,
mas nem sempre me encontrará...
Estou aqui, estou aí... estou aonde eu quero estar!
Seus olhos encaram os meus, e percebo que não quero o contato visual que deseja porque ele me desmonta, pedaço por pedaço. (Convergente)
