Elegia de um Tucano Morto
Nesse clima mórbido, nesse frio morto...
Eu sinto falta do seu calor, sinto falta do teu beijo e do teu abraço.
Machuca ficar assim distante.
Dói como um verdadeiro inferno.
Morra e cave a terra com a tua boca que te amaldiçoa e não te deixa partir, pois, morto acordarás renovado nos adubos dos monstros que adormecem em ti.
"É difícil falar de vida quando se está morto por dentro. Insensível, indiferente. Sobreviver e viver são coisas absolutamente diferentes. Não sou insensível à ideia de que o homem deve buscar algum tipo de fé, basicamente, sou a favor de qualquer coisa que faça você dormir à noite. Mas insensível que eu não posso sentir você aqui. Me tornei tão cansada, que não tenho forças pra lutar contra esses fortes pensamentos que me atormentam. Muito mais ciente, que ilusão nenhuma é capaz de ter domínio sobre mim. Eu estou me tornando isso, e isso é triste, deprimente e amargo. Me sinto com um burro empacado, quando nos desfizemos você ficou com o meu melhor. E quero de volta e quero agora, não posso mais não sentir, eu quero, eu preciso. O meu sonho que tanto sonhava se tornou real e o que em mim, resultou? Nada, sem um sorriso, nem uma pitada de felicidade, apenas a sensação de obrigação comigo mesma comprida. Entende, o que gerou em mim, aquilo que um dia foi? Mas tudo bem, hoje com tantos ardores, tenho total controle sobre mim, até o que devo ou não sentir. Você é como a notícia da morte de alguém que vi ontem, saudável, vivo, e sem ninguém esperar morreu. Não entendo direito, as vezes nem acredito, mas aceito muito feliz... Você que já foi minha vida, você que ontem estava vivo, você agora... Morreu, já que assim escolhemos."
Se no volume morto dos homens passar a Água viva no seu espírito, nunca mais haverá escassez para sua alma.
...E quando a tudo se imagina perdido,
morto no tempo que nos crucifica,
lembrar de um olhar encandecido,
de um sorriso que me pacifica,
penso, vejo, doce cena,
porque uma bela saudade,
sempre valerá a pena.
(Sócrates Di Lima)
Meu pai sempre me dizia; "Mais vale um covarde vivo do que um valente morto" e sempre levei isso como um dilema, mas hoje, acredito que não vale a pena viver sem ter pelo que lutar ou morrer.
Meu mundo de pesadelos
são ritmo de uma escuridão sem dores
de tantos pesares estou morto,
muitas desculpas nenhum sentimento
gritar besteiras nunca foi bom,
para continuar com mesmas besteiras
se são mesmo dialogo...
coisas que se foram nunca voltaram ser mesma.
calo meu coração diante a imbecilidade...
tanta futilidade minha alma obscura
senti se violada,
estrupada pelo fato ser o que sou,
diante esses meros mortais...
abraço meus sentimentos nos meus pensamentos...
nada pode ser mais real...
o mundo é uma boa visão enquanto
as pessoas não abrem a boca...
nesse mundo de dentes brancos
a falsidade é brilho...
Acho que na verdade estou ainda amando o amor, aquele que senti contigo, que está morto e que insisto em ressuscitar – por prazer, por tortura, por fraqueza.
Meu corpo pede cama, minhas pernas e meus braços doem, aliás meu corpo ta meio que morto, minha mente é um turbilhão de pensamentos desorganizados, meu coração é só uma coisinha triste e machucada, meu olhos estão ardendo acho que eles querem chorar, mas eu disse que não vou mais derramar nenhuma lágrima, eu estou chegando perto do status de um cadáver: sem vida, sem esperança, sem expectativas.
VAI PASSAR
o vírus o verme o vice
o versa o vivo o morto
o ser o será o vil o vilão
o café o pão o trem
"Só não muda de opinião quem tá morto, ou é burro o suficiente para morrer e se afogar em sua própia e insignificante existência. "
O único morto que não precisa de um milagre para reviver é o homem que morreu em si mesmo, pois basta uma atitude firme e a vida voltará em si.
Quando morto estiver meu corpo, evitem os inúteis disfarces, os disfarces com que os vivos procuram apagar no morto o grande castigo da morte.
Não quero caixão de verniz nem ramalhetes distintos, superfinos candelabros e nem as discretas decorações.
Quero a morte com mau gosto!
Dêem-me coroas de pano, flores de roxo pano, angustiosas flores de pano, enormes coroas maciças como salva-vidas, com fitas negras pendentes.
E descubram bem a minha cara.
Que vejam bem os amigos a incerteza, o pavor, o pasmo. E cada um leve bem nítida a idéia da própria morte.
Descubram bem minhas mãos!
Meus amigos, olhem as mãos!
Onde andaram, o que fizeram, em que sexos demoraram seus dedos sabidos?
Meus amigos, olhem as mãos que mentiram a vossas mãos!
Foram esboçados nelas todos os gestos malditos: até os furtos fracassados e os interrompidos assassinatos. Mãos que fugiram da suprema purificação dos possíveis suicídios.
Descubram e exibam todo meu corpo, as partes excomungadas, as partes sujas sem perdão.
Eu quero a morte nua e crua, terrífica e habitual.
Quero ser um tal defunto, um morto tão acabado, tão aflitivo e pungente, que possam ver, os meus amigos, que morre-se do mesmo jeito como se vão os penetras escorraçados, as prostitutas recusadas, os amantes despedidos, que saem enxotados mas voltariam sem brio a qualquer gesto de chamada.
Meus amigos, tenham pena – senão do morto – aos menos dos dois sapatos do morto. Olhem bem para eles. E para os vossos também!
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