Eis a Razao da minha Vida
O coração sonha com possibilidades infinitas, enquanto a mente calcula os riscos; no conflito entre ambos, encontramos o desafio de equilibrar sonhos e realidade.
Sete sentidos reais para Fé!
1.Somos parte do divino!
2.YHWH nós adverte sobre o bem e o mal.(Gênesis 4:7)
-O pecado gera a morte!
4. A morte é psíquica!
5. A morte gera enfermidades, dores, conflitos!
6.A morte altera equilíbrio psíquico e espíritual.
7.A morte trás tormenta planetária
Se a razão para o trabalho for servir e exaltar a nós mesmos, inevitavelmente ela terá menos a ver com o trabalho em si e mais a ver conosco. Nossa ousadia acabará se transformando em abuso, nosso esforço em estresse e nossa autossuficiência, em autodepreciação. Contudo, se o propósito do trabalho for servir e exaltar algo além de nós mesmos, acabaremos tendo uma razão melhor para colocar em prática nosso talento, ambição e força empreendedora – e teremos mais chances de ser bem-sucedidos a longo prazo, mesmo segundo a definição da sociedade.
" Desconfie de tudo que lhe seja óbvio e evidente porque deveras vezes isso é o que você enxerga,mas isso não significa que representa em verdade. "
" Mesmo em sociedade comprovarás expandindo à visão empírica de que tudo é reticências ao lado de interrogações e não um conturbado e apático ponto final. "
Socorro, estou flutuando
Eu não sou da "pegação"
Eu quero afeto
Profundo e reto
Eu me apego
Pra esgotar os sentidos
Quero que se importem comigo
Ouvir da mesma pessoa
Palavras virgens pr'os ouvidos
De tanto conhecer
Acertar a próxima frase
Ou gesto
Tanto como
Me surpreender com o que vêm
Eu sou do profundo,
Meu produto é saudade
Forte, que arde na falta
Não tem nada pra uma noite
Sou cientista da relação
Vou inventar todo dia uma razão
Em que queira ficar comigo
Em que faça mais sentido ficar
Do que não.
O que dizer
Quando se perder
Em suas convicções
O que falar
Quando errar
Em suas ações
Pra quem rezar
Quando esperar
Por mil perdões
Onde gritar
Quando beirar
Perder a razão
E se chorar
Se não consegue
Dizer não
Se sussurrar
Só se cair
Em tentação
Como deixar de incomodar,?
Xavier desculpava - se a cada palavra proferida,
Sentia - se o incomodo encarnado.
Era louco ou terrívelmente lúcido?
Quando uma instituição não valorizar seu talento a melhor forma de você mudar isso, é pedir demissão e monta seu próprio negócio .
É impossível definir o amor mas o que o amor não é há definição. O amor não é um contrato, um ato, uma obrigação. O amor não é um trato, status , algum tipo de prisão. O amor não é vaidade, não há prazo de validade , não teme a liberdade e não necessita de uma razão.(Prz-M)
INVERSÃO
Da alma surgem os sentimentos,
Do pensamento por vezes razão.
Mas levamos à alma o pensamento,
ou pensamos pelas frestas da emoção?
Se nos emocionamos é porque sentimos,
Se racionalizamos, organizamos experiências.
Será que podemos emocionar os pensamentos,
Desbravando na razão novas vivências?
Se não soubermos para onde ir,
Deixemos o coração falar.
Sentir o que nos vai na alma,
Renunciar a racionalizar.
Assim tudo se irá inverter.
Leva a alma ao pensamento,
Pela via íngreme da emoção,
Solavancos, sentimentos diferentes,
Que sobressaltarão a razão.
Terceto da razao
ame com razao,
mas que essa razao seja maior que a simples intencao de amar.
amas a razao,
que essa seja sua razao ecoando no destino da razao.
uma razao encontrando a razao,
eis o destino de tudo que reina com razao.
teu destino eh minha razao.
es minha razao.
by: Bllue Nine
to: Miss Kiss
Estou em paz!
"Não sou mais uma defensora ativa da razão.
Não sou mais uma cativa da emoção.
Já não preciso mais que ninguém fale que eu valho a pena...
Eu sei o quanto valho!
Enfim, estou em paz!"
☆Haredita Angel
"Há azuis tão profundos que só se extinguem nos céus ...há vontades tamanhas que só a concretização pode apaziguar"
O CAMINHO DA POSSESSÃO E DA LIBERTAÇÃO NA ESCRITURA DO ESPIRITISMO.
Autor/Pesquisador: Marcelo Caetano Monteiro.
O texto conhecido , publicado na Revista Espírita do ano de 1863, constitui um dos documentos mais densos, pedagógicos e decisivos da literatura espírita clássica no que concerne ao problema da obsessão, da subjugação e da possessão. Trata-se de uma escritura que não apenas descreve fatos extraordinários, mas funda critérios doutrinários, morais e científicos para a compreensão da interferência espiritual sobre o encarnado, afastando definitivamente tanto a superstição teológica quanto o reducionismo médico materialista.
Desde o início, o texto propõe uma revisão conceitual de enorme alcance. Ao afirmar inicialmente que não existem possessos no sentido vulgar, mas subjugados, a doutrina espírita demarca sua ruptura com a noção demonológica herdada da tradição medieval. Contudo, o próprio desenvolvimento experimental dos fenômenos leva à necessária retificação dessa assertiva, reconhecendo a possibilidade de uma possessão real, ainda que parcial, caracterizada pela substituição temporária do Espírito encarnado por um Espírito errante. Essa retificação não representa contradição, mas maturação metodológica, fidelidade ao princípio kardeciano segundo o qual a doutrina progride pela observação rigorosa dos fatos.
O primeiro caso apresentado, de natureza simples e quase lúdica, revela uma possessão mental sem prejuízo moral ou físico. Um Espírito desencarnado, pouco adiantado porém benevolente, aproveita o afastamento momentâneo do Espírito da médium sonâmbula para utilizar-lhe o corpo. O fenômeno é descrito com minúcia comportamental, gestual e psicológica, evidenciando que não se trata de imaginação, sugestão ou histeria, mas de uma individualidade espiritual distinta, reconhecível por traços de caráter, hábitos e memória pós mortem. Aqui se estabelece um ponto capital. A possessão não implica necessariamente maldade, violência ou perversão. Ela é um fato neutro em si, cuja gravidade depende da natureza moral do Espírito obsessor.
Esse ponto preparatório conduz ao núcleo trágico do texto, o caso da senhorita Júlia. Aqui a escritura abandona o tom quase anedótico e ingressa num território de dor, dramaticidade e instrução profunda. Júlia apresenta um estado de sonambulismo quase permanente, acompanhado de crises violentas nas quais luta contra um Espírito que se identifica como Fredegunda. O relato é de uma intensidade psicológica impressionante. A jovem não apenas vê e sente a presença do Espírito, mas vivencia uma cisão interna, ora sendo dominada por ele, ora combatendo-o com fúria, ora punindo a si mesma como se fosse a própria obseditora.
O aspecto mais instrutivo desse caso reside na absoluta ausência de conhecimento prévio. Júlia não conhecia o nome Fredegunda, nem sua história, nem o período histórico a que se referia. Em vigília, sua inteligência era simples, limitada, comum. Em sonambulismo, manifestava lucidez, profundidade e coerência incompatíveis com seu nível cultural. Essa alternância destrói a hipótese de loucura orgânica. A loucura não amplia a inteligência. Não refina o raciocínio. Não introduz conhecimento histórico específico. O que se observa é a emancipação da alma quando os laços corporais se afrouxam, permitindo o exercício mais amplo das faculdades espirituais.
O texto assume então uma função crítica severa contra a medicina materialista e contra o magnetismo praticado sem discernimento moral. Médicos declaram-se impotentes. Magnetizadores inexperientes agravam o quadro. Um deles, dominado por presunção doutrinária, sustenta que apenas Espíritos inferiores se comunicam, negando a assistência dos bons Espíritos. Tal crença revela-se não apenas falsa, mas criminosa, pois retira da obsediada a esperança, reforça o poder do obsessor e compromete sua razão. A análise fluídica apresentada é de extrema sofisticação. O Espírito obsessor absorve o fluido do magnetizador por afinidade vibratória, fortalecendo-se, enquanto a doente se enfraquece. Aqui se estabelece uma lei fundamental. Não basta emitir fluido. É imprescindível a qualidade moral do fluido, sua natureza íntima, sua consonância com o bem.
A cura da senhorita Júlia inaugura um paradigma terapêutico espírita completo. Ela não se opera por força, imposição ou confronto violento, mas por tríplice ação. Ação moral sobre a doente, levando-a ao perdão, à humildade e à prece sincera. Ação espiritual sobre o obsessor, por meio da evocação, do esclarecimento e da educação moral. Ação fluídica orientada, sustentada pela assistência dos bons Espíritos e pela prece coletiva. O perdão de Júlia a Fredegunda constitui o ponto de inflexão decisivo. Ao abandonar o ódio, ela eleva sua vibração moral e rompe a sintonia que sustentava a obsessão.
As comunicações subsequentes do Espírito Fredegunda são de valor doutrinário inestimável. Revelam a psicologia do Espírito culpado, sua dificuldade de pronunciar o nome de Deus, seu sofrimento prolongado, sua resistência inicial ao arrependimento e, finalmente, sua transformação gradual. O Espírito não é apresentado como um demônio absoluto, mas como uma consciência enferma, presa ao passado, dominada pelo orgulho e pelo remorso. Sua melhora não decorre de castigo, mas de instrução, prece e caridade. A obsessão, nesse contexto, aparece como uma expiação aceita antes da encarnação, destinada ao progresso de ambos, obsessor e obsediado.
O texto estabelece ainda uma distinção sutil e fundamental entre Espíritos francamente maus e Espíritos hipócritas. Estes últimos, que se revestem de aparência de virtude e saber, são mais perigosos, pois fascinam, iludem e se apoderam do Espírito do médium. Fredegunda, ao recuar diante do nome de Deus, demonstra estar mais próxima da regeneração do que aqueles que utilizam o nome divino como máscara.
A Escritura do Espiritismo Cristão, nesse conjunto, revela-se fiel ao espírito do Evangelho sem cair no misticismo irracional. A possessão não é um espetáculo sobrenatural, mas um fenômeno moral e psíquico regido por leis. O Cristo expulsava demônios não por magia, mas por autoridade moral. O Espiritismo restitui esse entendimento, demonstrando que a verdadeira libertação nasce da elevação interior, da caridade ativa, da reforma íntima e da comunhão vibratória com o bem.
Assim, O Caminho não é apenas um relato histórico ou um estudo clínico espiritual. É uma cartografia da alma humana em luta, um tratado sobre responsabilidade moral, uma advertência contra a soberba intelectual e um testemunho de que nenhuma dor é inútil quando aceita como instrumento de aprendizado e redenção. E permanece como um marco perene, lembrando que toda sombra cede quando a consciência aprende a caminhar, com humildade e verdade, em direção à luz.
A INSTRUÇÃO DOS POSSESSOS DE MORZINE, A MEDIUNIDADE BÍBLICA E O CRITÉRIO ESPÍRITA DO JULGAMENTO MORAL.
O complemento indispensável ao estudo do caso da senhorita Júlia encontra-se na Instrução sobre os possessos de Morzine, publicada sucessivamente na Revista Espírita nos números de dezembro de 1862, janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863. Esses artigos formam um corpo doutrinário coerente que antecede, prepara e esclarece o entendimento maduro da possessão espiritual à luz do Espiritismo Cristão, afastando definitivamente tanto a explicação demonológica tradicional quanto a patologia psiquiátrica exclusiva.
Em Morzine, pequena localidade da Alta Saboia, verificou-se um fenômeno coletivo de obsessão grave que atingiu dezenas de pessoas, sobretudo mulheres jovens. Os sintomas eram violentos, públicos e contínuos. Convulsões, blasfêmias, força física desproporcional, aversão a objetos religiosos, discursos incoerentes em estado de crise e perfeita normalidade fora deles. O clero local atribuiu os fatos à possessão demoníaca clássica. A medicina declarou-se impotente. O Espiritismo, porém, identificou ali um caso típico de obsessão coletiva agravada por ignorância, medo e sugestão religiosa.
O ponto central da instrução espírita sobre Morzine é a distinção rigorosa entre causa e efeito. O corpo sofre porque a alma está oprimida. A perturbação orgânica é consecutiva, não originária. A crença de que se trata do demônio reforça o domínio do Espírito obsessor, pois lhe confere um poder simbólico que ele não possui por direito natural. Ao serem convencidos de que carregavam o diabo, os obsidiados reforçavam o laço fluídico que os subjugava. Trata-se de um mecanismo psicológico e espiritual de ressonância vibratória.
A analogia com o caso da senhorita Júlia é direta e inequívoca. A diferença essencial é que, em Morzine, a ignorância coletiva e a ação ritualística baseada no medo agravavam os quadros, enquanto no caso de Júlia a abordagem esclarecida, moral e espiritual conduziu à libertação e à regeneração do Espírito obsessor. A instrução de Morzine demonstra que a obsessão pode adquirir caráter epidêmico quando o meio moral é homogêneo em crença, temor e sugestão negativa. O meio, aqui, atua como multiplicador fluídico.
É nesse ponto que se insere a referência a Samuel Hahnemann, não como médico convencional, mas como precursor de uma medicina de princípios dinâmicos. A homeopatia, ao afirmar que a doença não é apenas material, mas uma perturbação da força vital, aproxima-se do entendimento espírita segundo o qual o Espírito é o agente principal do equilíbrio ou do desequilíbrio orgânico. A obsessão grave, como em Morzine ou no caso de Júlia, não poderia jamais ser curada por intervenções materiais exclusivas, pois sua causa reside no campo moral e espiritual. O medicamento sem reforma íntima é ineficaz. O fluido sem elevação moral torna-se nocivo.
A contribuição de Erasto, por sua vez, é decisiva ao estabelecer a lei da dupla ação. Encarnado sobre encarnado, desencarnado sobre desencarnado. Não há libertação duradoura sem o concurso de Espíritos superiores aliados à ação moral do médium ou magnetizador. Essa lei explica por que os exorcismos ritualísticos fracassam quando não há autoridade moral real, e por que a simples vontade humana, desacompanhada de humildade e prece, se revela impotente diante de Espíritos perseverantes.
Essa compreensão espírita encontra correspondência notável nas Escrituras hebraicas, quando analisadas sob o prisma da mediunidade natural e da justiça moral divina. A chamada mão que escreveu na parede, no episódio do rei Belsazar, descrito no livro de Daniel capítulo 5, constitui um fenômeno mediúnico objetivo de efeitos físicos visíveis. Não se trata de alegoria poética, mas de manifestação espiritual ostensiva, inteligível apenas a um médium de alta lucidez moral e intelectual, Daniel. O fenômeno ocorre em ambiente de profunda perturbação moral, profanação e orgulho. A escrita não é ameaça arbitrária, mas diagnóstico espiritual. Mene indica contagem do tempo moral concedido. Tequel indica avaliação do peso ético da consciência. Parsim indica consequência natural da falência moral.
O julgamento não é mágico, mas causal. A mediunidade manifesta-se como instrumento pedagógico da lei divina. O Espírito comunica, mas o fato se cumpre porque o rei já estava em estado de queda interior. O mesmo princípio governa a obsessão. O Espírito obsessor não cria o mal. Ele o explora onde encontra afinidade.
A narrativa de Nabucodonosor, no capítulo 4 de Daniel, reforça essa lógica. O rei não sofre uma transfiguração teológica, mas uma regressão psíquica provocada pela soberba extrema. O afastamento da razão simboliza a ruptura entre o poder humano e a lei divina. O estado animalizado não é castigo externo, mas efeito educativo. Quando a consciência reconhece a soberania do Altíssimo, a sanidade retorna. À luz do Espiritismo, trata-se de um caso de perturbação espiritual grave, com suspensão temporária do governo consciente da alma sobre o corpo, fenômeno análogo a certos estados obsessivos profundos.
Ambos os relatos bíblicos revelam que a mediunidade sempre existiu como instrumento da justiça divina, mas só se torna compreensível quando dissociada do medo e da superstição. O Espiritismo não nega as Escrituras. Ele as restitui ao seu sentido racional e moral. Demonstra que a ação espiritual é regida por leis, que a obsessão é curável pela elevação íntima, e que nenhum Espírito sofre sem motivo.
A Instrução sobre os possessos de Morzine, o caso da senhorita Júlia, as comunicações de Erasto, a visão dinâmica da medicina espiritual e os episódios bíblicos de Daniel convergem para uma mesma verdade. A mediunidade é uma faculdade natural. A obsessão é um fenômeno moral. A libertação não se opera pelo medo, mas pela consciência. E a justiça divina não pune arbitrariamente, mas educa, pesa, mede e restaura segundo o mérito e o esforço de cada alma em aprender a governar-se a si mesma sob a lei eterna do bem.
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