Eis a Razao da minha Vida
Ah Mundo Enorme Mundo , Tú es Para mim como uma Enorme Sala Escura , Minha Mente Acesa e Radiante como Uma Lampada Me Conduz Nessa Tua Escuridão.!
Apetite
Meu paladar é poliglota
Meu apetite voraz.
Minha digestão é agiota
Minha disposição fugaz...
Quando a fome me agita
A comida satisfaz...
- É hora da sobremesa! Alguém grita,
Eu arrepio, a satisfação é fugaz.
Depois um suco de limão
Sem nada de açúcar
Pra facilitar a digestão.
E um suspiro pra arrematar.
É hora do café coar
Lentamente saborear.
Breve caminhada, é saudável
Antes de relaxar.
Por fim no sofá deitar
Suspirar, suave respirar
Ao sono se entregar
Que gostoso, agora é só roncar.
(Juares de Marcos Jardim)
Quando a vitória do meu próximo representa a minha derrota, não é nada fácil praticar o "alegrar com os que se alegram", mas a gente tenta assim mesmo.
Conhecer-te foi algo maravilhoso, aprendi a amar-te sem ser minha intenção. Porque viver sem ti, é uma ilusão.
Distante de um cenário comum, começo aguçar em minha mente como seria estar em um lugar diferente; talvez se criássemos a ideia de como seria esse mundo formado pela nossa imaginação, encontraríamos respostas para dúvidas, e atitudes para o acomodo. Se você não lutar pelo o que acredita, não acreditara em mais nada a não ser em sua função humana de simplesmente "imaginar"; algo, outros, lugares, mudanças. A verdadeira questão é... onde está e por que continuar nesse lugar?
Minha ideologia e formada por uma ideia massificada, constituida por um conjunto de ideologias formadas por uma ideia ja concretizada... entao eu nao tenho ideologia ?. Nao, eu nao tenho uma ideologia, mas eu tenho varias ideologias, e um conjunto de ideias e pensamentos impostos pelas ideologias... Eu sou um ser complexo ideologicamente.
Não me peça paciência quando minha vontade é de quebrar uma parede, na tentativa vã de olvidar o motivo da minha raiva.
Gosto de quem valoriza um sorriso , entende um lágrima .
abraça para acalmar minha alma .
Esquece do tempo pois uma boa companhia é valiosa .
Que minha fome seja saciada,
Pois quando eu deixar esta jornada
Quero apenas ter feito tudo o que desejei.
NAQUELE ONTEM
Um dia
Dos dias da minha infância
Eu desmontei a fechadura do quarto de meus pais.
Naquela noite, já de noite,
Eles dormiram de costas um para o outro
Naquela noite não houve a luta
Não teve coberto nem cobertor
Ninguém fatigou-se
Porque a fechadura desmontada
Estava comigo, na minha rede.
Uma noite,
Nessa noite eu não dormi
Contando, por minhas mãos no escuro
Pelo contato dentro de minha rede
O quanto eu encontrei
Da máquina daquela fechadura desmontada
E contava:
Um revólver
Uma mola propulsora
Que esparzia longe a pinguela
O pino que ficava no meio
Uma carrapeta que dançava
Uma chave que passava solta
No buraco dela entrar
De qualquer distância, para o alvo.
Eu me armei até os dentes!
E planejava a guerra já para a manhã, mais cedo
Contra os calangos, os preás, os galos do terreiro
A pessoa do meu amigo,
Os pássaros que me avocavam do alto
Das frondes cheias.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
-O que eu represento em você, perguntou ela.
- Minha alma, ele responde.
-Mas por quê?
- Ela é infinita e nunca morre!Igual o meu amor por você!
Sem título. Que assim seja. O inverso contrariado. A minha fantasia dilacera as igualdades. Mal sei se isso tudo é igual. Mas espera até que os iguais se tornem diferentes. Tudo será igual novamente. Daí irão inventar outra diferença. O existir. Tenho medo. Mal sei eu se existo. Talvez eu seja apenas um rastro, um telhado de vidro, um quarto escuro ou até mesmo uma estrofe. Não sei, mal sei se isso tudo existe. E se fossemos apenas um mero acaso, uma simples coincidência? E se todos fossem apenas uma grande confusão. Atualmente, ando achando que nem metade das pessoas que conheço realmente possuem alguma existência. Talvez eu seja louca. Ou o sentido parou de fazer sentido. Mas meu Deus, eu mal faço sentido, mal sei do que se trata, a verdade não faz sentido. O sentido por um acaso existe? Estou cansada de não fazer sentido. Eu sinto, sinto, sinto e nunca faço sentido algum. O meu hálito é céu de não saber amar. Isto faz sentido? Isso cativa a minha estranha humanização perturbante? Isto é normal? O que hoje em dia podemos considerar fora do normal, o próprio normal? Como pode ver, e ler, eu mal sei o que quero dizer. Sei nem se tenho algo a dizer. Eu nunca tenho algo a dizer. Vivo repleta de silêncios e coisas que não tenho a dizer. Eu me entorto toda por culpa do silêncio. Nunca, jamais tinha me sentido tão solitária, mesmo a minha casa estando cheia. Cheia de silêncios. Ao todo, a minha vida se resume em silêncios. Pela simples certeza que sempre tive que; Não sou obrigada a dizer nada! Não quero me expor ao ridículo. Hoje já não tenho mais esse medo todo de ser ridículo. Eu estou em estado de introspecção. Eu estou em estado de percepção esgotada. Mal sei o que quero ver, se é que tenho algo a ver, com o decorrer do tempo poderia eu dizer que o mundo todo é algo que não se pode ver? Cubro meus olhos, mas minhas mãos são pequenas o suficiente para deixar que eu veja algo. Eu inteira sou pequena, de tamanho, de fé, de compreensão, de organização, de paciência. Sou pequena em todos os sentidos. Mas que sentido? Eu, ao todo, sou feita de mentiras. E exageros. Eu sei que eu não tenho nada á dizer, mas; Sempre acabo quebrando o silêncio, com uma piada, ou um assunto sem sentido. Olha eu aí querendo fazer sentido de novo. As vezes quebro o silêncio para não parecer tão eu confusa. Entende o que quero dizer? Quero fugir da confusão que me prende. Quero ser menos eu, mas afinal, quem sou eu? Quem fui eu? Passaram-se alguns segundos dês de que escrevi aquilo e eu nem sequer me lembro do que eu era enquanto escrevia tal coisa. Eu era uma mulher, pequena, escrevendo algo. Apenas isto? Sou feita apenas de fatos. Quase nunca a vejo, talvez as poucas vezes que eu a vi tenham sido apenas uma visão, imaginação minha. Talvez ela nem exista. Talvez ela não tenha forma e nem graça, e não tenha muito menos algum estado de compreensão. O reflexo na vitrine, ou em qualquer lugar que possa refletir sua palidez e seu cabelo claro, seja apenas coisas de minha dupla e múltipla imaginação. Eu não estou cega. Mas quase não me recordo do que fui ontem. Eu estava tomando café com minha mãe; sei apenas isto. Sou uma mulher, pequena, tomando café com sua mãe. Apreciando o jeito como ela mastiga o pão. E o jeito como não tenho nada em comum com ela. Até em matéria de mastigar alimentos sou discreta, mal faço barulho. Mas sou escandalosa enquanto durmo, grito como se ansiasse pela dor de acordar. Como se eu estivesse presa no sonho, mas não quisesse me libertar pois a realidade me aprisiona mais do que no sonho. Então, pode se concluir que estava eu gritando por não querer ser solta? Não sei. Me Deus, O que sei? Não quero e nem preciso saber. Mas a confusão me fez dissimulada. A imagem do que sou me contorce toda. Eu estava sentada á beira da lagoa lendo um livro que por sinal é tão confuso que parecia até que eu viajei no futuro e estava lendo o meu próprio livro. Que sei do futuro? Preciso parar de me perder. Eu não sei se faço sentido. Mas a menina tem uma ânsia em fazer sentido e uma necessidade absurda de parecer normal, contava verdades e sorria sempre. Que sentido faz tudo isso? Que dilema sei eu? A verdade mal faz sentido e o sorriso é só uma apresentação. Teu quarto é teu melhor amigo. Já parou pra pensar, ou melhor, já parou para apenas não pensar? Tenho que dizer algo, mas, mesmo quando escrevo parece que o resumo de tudo isso pode se concretizar em silêncios. Quando escrevo também nunca digo o que realmente queria, ou precisava ter dito. Tudo isso é uma grande dissimulação. Tudo isso é uma grande confusão, Todo mundo é uma grande confusão. Uma confusão querendo fazer sentido. Estou apenas arrastando um pouco de sanidade para a minha realidade. Mal sei se isso tudo é realidade, ou é apenas um texto sem revisão.
Sinto a calma, sinto o vento, sinto a paz ao te admirar... És tu que ilumina minha alma, minha luz do luar.
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