Eis a Razao da minha Vida

Acordei feliz, e feliz permaneço. Nada (nem ninguém) vai tirar a minha paz. Nem o meu sorriso frouxo. Porque vem de dentro. A minha felicidade me pertence. Me preenche. É minha. Eu sou a minha própria felicidade. E de mim, ninguém pode me tirar.

Às vezes o céu me parece cair sobre a minha terra, negro como negro de fumo, obstruindo todo o fluir de meus sentidos, paralisando minha alma e meus pensamentos, parecendo um quarto escuro, um vazio absoluto, a espera de um novo sol e de um novo entendimento.

Ela deveria ser minha melhor amiga, minha confidente... mas não é bem assim.
Ela me protege e me sufoca. Me vigia e restringe os passos que eu deveria dar sozinha.

As florzinhas repolhudas sempre foram minha paixão, as pétalas não acabavam e as cores me fascinavam, eu queria pegá-las todas na mão.

Você me dá água na boca... Mexe com a minha libido e me deixa louco de prazer sem nada poder fazer;
Fico inquieto esperando a chance de sentir os teus lábios aos meus...

Meu altruísmo é como minha carne, meu sangue, meus músculos. Meu amor próprio é como meus ossos. As situações são como chuvas carregadas de ácidos.
Por amizade ou por amor, suporto dilacerações, corrosões. Mas tudo tem um limite, e quando a chuva chega aos meus ossos, não há nada que eu possa fazer senão me esconder da chuva, esperar que ela passe e sair por aí. Um esqueleto clamando pela própria recomposição, jurando nunca mais se deixar cometer o mesmo erro - até a próxima chuva.

"Estou louco para dormir e provar minha fé, crendo que amanhã acordarei com o desejo de fazer história e viver o dia mais feliz da minha vida. Não sei se é fé ou otimismo, mas está pulsando loucamente em meu coração."

Hoje sentir saudade, de pegar minha velha mala, e procurar algum destino para descansa-la, vontade de conhecer novos ares, vontade de que esta bagagem se perca em alguma estação, acho que vou tirar a poeira, e enche-la de novo sem receio de excesso e ir ao encontro de novos caminhos.

Lembro-me da minha infância, das mudas que hoje se tornaram árvores, e percebo a transformação do tempo em minha vida,chego a conclusão de que estou hoje construindo o passado de um tempo futuro e não quero me arrepender de nada.

Posso mudar minha atitude
com relação a alguém ou
a alguma situação, mais a
minha essência esta não muda.

escrevo porque o barulho das teclas silenciam a minha mente

Utopia

Não era amor...
Era a casa em que habitava
a minha poesia
Decorada com a minha mobília mais bonita.
Enfeitada com simplicidade e harmonia.

Com janelas se abrindo
para abraçar o dia
receber sol
Primaverando a vida
no jardim do meu olhar.

Não era amor ainda...
eram esperas aflitivas
das horas corridas
levando no semblante
a alegria,
esperando te encontrar.

Amor ?
não era ainda...
mas doía a despedida
que a noite acolhia
para em sonho te amar.

Peço-lhe que compreenda minha singela indagação.
Questiono-me pela necessidade de entender,
se a dor é subjetiva ou se tem a ver com a razão,
ou apenas é fardo, intenso, cruel, em vão!

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

Barulho da chuva, sentimentos pulsando, você na minha mente, um papel e um lápis na mão. Mas não estou sozinho. Hoje sem querer fiquei acompanhado, tem a saudade e a solidão, uma sentada de cada lado.

Minha coleção material de escritos só terminará quando o lápis e o papel adquirirem a mudança que é a de todos nós mortais! Existirei mesmo fluida...
Não temo a morte ela é só um estado da alma.
Temo a matéria...nela todos pensam que podem ....
Mas na verdade ...ah se pudessem............

-Do que você tem medo? -Da minha mente.

Incrivel como a madrugada ativa meus pensamentos, ahh enquanto eu estou deitado em minha cama, festas,bares estao em pleno vapor e em lares varias pessoas conversam sobre o dia passado, isto invade a mente impossibilitando de qualquer tentativa de sono

Eu nunca soube falar de amor, sentir ocupa todos os espaços da minha mente.

LOUVO A TI
Nas horas tristes
Enxugas minhas lágrimas
Clareias minha mente
És bálsamo ao meu viver.
Louvo a ti, meu Senhor
pelo meu caminhar
meu sentir...
Meu existir!