Eis a Razao da minha Vida
Que minha inocência de outrora, não se perca por conta das minhas rugas. Que minhas lutas, minhas angústias... jamais me embruteçam ao longo do caminho. Que eu preserve a pureza dos tempos de criança para que minha fé em dias melhores, não se vão com os anos que me chegam. Os joelhos doem - mas sigo brincando... e acreditando.
Num traço mal feito,uma linha sinuosa e suave.
Macios,quentes e doces...
Minha perdição,onde flui,escorre desejo e paixão.
Pedaços absolutos de carne saborosa,que não me canso nunca de provar.
O que são Meu Deus!!!?
Não são lábios normais,não podem ser.
São portas para o inferno?
Meu inferno,pois olhá-los e não poder tocá-los com os meus é algo imensurável!Crueldade requintada do destino.
Como controlar a voracidade da fome dos meus pelos teus...
O que puseste neles?
Que droga viciante é essa que eles tem?
Como pode viciar-me neles e tão abruptamente deixar-me?
Tal qual um viciado em êxtase fiquei eu,desnorteada sem saber o que fazer com os meus.
Ah!Quão deliciosa confusão dos meus com os teus...
Volúpia voraz!
"Sou um menino que envelheceu logo à nascença. Dizem que, por isso, me é proibido contar minha própria história. Quando terminar o relato eu estarei morto. [...] Mesmo assim me intento, faço na palavra o esconderijo do tempo”.
( em "A varanda do frangipani", Lisboa: Editorial Caminho, 1991.)
Uma carta para minha depressão
Sorriso que se perde em meio a tanta lágrima recolhida, guardada. onde deixei meu riso se perder e quando abri brechas para essa infinita tristeza? A dor que não é suprida nem por amores familiar, a dor que me mata um pouco a cada dia. Como você chegou aqui? Quando foi que você conseguiu tomar conta de mim sem que eu percebesse? Lembro ser uma criança feliz, e , de repente sou essa jovem que pede pra morrer todos os dias quando acorda. Como isso aconteceu? Quando foi que você chegou? Sem me deixar perceber que aos poucos você deixava o meu sorriso cheio de dor e que você fazia minhas lágrimas caírem do nada e em qualquer lugar. Como foi que você conseguiu me dominar? Você deveria ter voz e responder todas as minhas perguntas porque não há nada mais enlouquecedor que guardar tanta tristeza sem resposta, vou me despedir de você da mesma forma que irei me despedir dos que amo, dos que a tanto tempo me acompanham assim como você. Então, te deixarei cumprir a missão que lhe foi dada e irei me despedir da mesma forma que me despeço do que conseguiram passar por todas as etapas da vida e que tiveram a força que hoje eu não tenho mais, fica aqui registrado o meu Adeus com muita dor e ao mesmo tempo com muito alivio e que todos saibam que eu irei bem e feliz por me despedir dessa vida com honra e caráter.
Minha singela homenagem aos guerreiros trabalhadores do campo que, incansavelmente, de sol a sol, alimentam o progresso e a população desse nosso Brasil abençoado por Deus.
Meu Sertão Sertanejo
Sou um caboclo da roça,
Sou um pacato roceiro,
Vivo na minha palhoça,
Trabalho o dia inteiro.
Por mais cansaço que eu tenha,
De sol a sol eu trabalho,
E cada dia que venha,
Com o primeiro cantar do galo.
De manhã tem café quente,
Do velho fogão de lenha,
Para que o peito eu esquente,
Pra começar a ordenha.
Jogo milho no quintal,
E ração lá no chiqueiro,
E recolho no curral,
O meu gadinho leiteiro.
Aqui o tempo é sagrado,
Não dá moleza a quem possa,
Quando não está cuidando do gado,
Está cuidando da roça.
Não tenho hora marcada,
É uma só correria,
Pra realizar a jornada,
Em tempo, no fim do dia.
Eu me orgulho do que faço,
Com muita satisfação,
Não sinto qualquer cansaço,
Dessa minha profissão.
Sou matuto, sou roceiro,
Caboclo sem muito estudo,
Nesse sertão, vivo e cuido,
Desse meu chão brasileiro.
Aqui é muito legal,
Aqui, respiro felicidade,
Não troco a vida rural,
Pelo conforto da cidade.
Tudo aqui é beleza,
Tem canto da passarada,
Encantos da natureza,
Aqui é a minha morada.
Agradeço a Deus por isso tudo,
É nesse rincão, meu pedacinho de mundo,
Que eu quero permanecer,
No meu cantinho e meu chão,
Pois é nesse meu doce sertão,
Que nasci e quero morrer.
Obrigada meu Deus por mais essa benção, obrigada pela minha inteligência, obrigada pela minha saúde, obrigada pelo meu trabalho, obrigada por tudo meu Senhor. Te amo, te amo, te amo, te amo meu Deus!
Hoje vai dar tudo certo! Porque o autor da minha história é Deus. É Ele quem traça o meu caminho. É Ele quem guia os meus passos, sempre Ele quem conduz o meu coração e sei que Ele ama fazer o melhor por mim.
Esta é a minha sagrada fórmula mística, tão simples e tão clara:
Eu estou no leste e no oeste, eu estou acima e abaixo, eu SOU o Universo inteiro.
Una com a Mãe Terra e sabedora de que um dia me engolirá, mas depois novamente me gerará.
Sou um anjo caído, perfeito e sereno, em minha boca tem o néctar, o mel mais doce do que o das abelhas, quando falo tudo é doce e satisfatório, você me olha nos olhos e eu apenas dou um sorriso, você me pede um abraço e eu me torno um abrigo, você me quer por perto e eu moro em você, você quer um amigo e eu? Ah! Eu serei isso e mais um pouco desde que estejas comigo.
Continuo falando com ela, e ela continua falando comigo. De repente me
dou conta: nem sei se minha esposa ainda vive! Naquele momento fico sabendo que
o amor pouco tem a ver com a existência física de uma pessoa. Ele está ligado a tal
ponto à essência espiritual da pessoa amada, a seu "ser assim" (nas palavras dos
filósofos) que a sua "presença" e seu "estar aqui comigo" podem ser reais sem sua
existência física em si e independentemente de seu estar com vida. Eu não sabia,
nem poderia ou precisaria saber, se a pessoa amada estava viva. Durante todo o
período do campo de concentração não se podia escrever nem receber cartas. Mas
isto naquele momento de certa forma não tinha importância. As circunstâncias
externas não conseguiam mais interferir no meu amor, na minha lembrança e na
contemplação amorosa da imagem espiritual da pessoa amada. Se naquela ocasião
tivesse sabido: minha esposa está morta - acho que este conhecimento não teria
perturbado meu enlevo interior naquela contemplação amorosa. O diálogo intelectual
teria sido intenso e gratificante em igual escala.
Mesmo com tantas pessoas
Em minha volta, sozinho prefiro estar
Andar as estreitas do amor
Já não mais consigo aguentar,
Um mundo com você quero tanto
Desenhar, rabiscar teus olhos
Ao lado dos meus tenho a desejar.
Amar e desejar não querer soltar.
Mas o mundo é injusto
A você outro papel deu a rabiscar
Relembro me que sozinho devo estar
Ninguém é responsável por minha morte. Sou eu o responsável. Eu sabia que isso estava prestes a acontecer, já que falar a verdade em uma sociedade que vive de mentiras, fraudes e ilusões é pedir para morrer. Não culpo essas pessoas pobres que decidiram por minha morte. Se alguém é responsável, esse alguém sou eu. E quero que todos saibam que vivi assumindo responsabilidades por mim mesmo e vou morrer dessa mesma forma. Em vida, fui um indivíduo. Na morte, sou um indivíduo. Ninguém decide por mim, sou eu quem decide sobre o meu destino.”
(texto de O Livro dos Homens, de Osho)
Eu lido com um universo me jogando pedras. Mas se a minha melhor amiga me jogar pedras, então estou com um problemas
*🍃❀ “°🌼🍃 Das minhas lembranças:
Você sempre será a mais doce
O meu desejo mais insano
E a minha mais intensa paixão...
ivα rσ∂rigυєs ❤
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