Educar Filhos
EDUCAR é ampliar o leque de alternativas para quem não o consegue perceber em todas as suas dimensões. INDUZIR é subestimar a capacidade alheia de fazer as próprias escolhas perante todo o elenco de possibilidades.
A diferença entre educar e espancar é simples. Se a criança faz o que você quer por medo vai dar certo, mas um dia ela vai crescer e o medo vai acabar. Se ela faz por respeito ela vai fazer por toda a vida, porque respeito é amor.
ASSIM, NÃO ASSADO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quem quiser educar meus instintos de harpia;
dar à luz do meu dia seu clima de sótão;
modelar minhas asas para voos curtos,
cairá de meus surtos em plena vertigem...
Se tiver ilusão de me amansar aos poucos,
pôr coleira e corrente no meu coração,
saberá que meus sonhos são anti-armadilhas
e são anti-estratégias as minhas verdades...
Não invente uma forma de virar o jogo,
não há fôrma que amolde a natureza em mim,
sou assim, não assado por fogo de ofício...
Caso queira esse caso de acaso e soltura,
cuja lei da procura não distorce oferta,
venha simples e aberta pra fechar comigo...
O facebook é um local onde você pode falar mal das pessoas, educar as pessoas ou destruí-las;tudo vai depender do uso que você possa fazer desse veículo de comunicação.
Arte e cultura não são pura contemplação, mas ações inevitavelmente políticas e devem educar, informar, questionar, organizar e influenciar. Além de revelar as forças dominantes da sociedade do espetáculo, a cultura, pelo seu poder criativo e questionador, carrega em si uma força de transformação.
É muito árdua a tarefa de educar os pensamentos para a vivência com aquilo que somente agrada ao corpo.
o teatro é um meio muito eficaz de educar o publico, mas quem faz o teatro educativo encontra se sem publico para poder educar.
O educar até passa pelo ensino... Apenas passa. Mas está centrado mesmo é no ser. Bem mais que reflexão, educação é reflexo.
Existem duas maneiras de educar: educar pedagógicamente e educar prazerosamente.
Educar Pedagógicamente é utilizar como base um roteiro pedagógico pré estabelecido, não levando em conta a inserção dos educados juntos ao conteúdo, desprezando os conhecimentos obtidos de forma informal e assim causando com que o âmbito escolar se torne um ambiente ditatorial.
Educar Prazerosamente é utilizar-se de formas inovadoras levando ao educando o prazer da busca de novos conhecimentos fora do âmbito escolar, tornando assim a sala de aula um ambiente agradável.
"Nunca duvide da possibilidade de que o otimismo por desejo sempre é Educar as pessoas e as coisas, mas importante da nossa qualidade de viver”.
Educar é um ato de coragem e afeto
Desde as mais remotas civilizações, a convivência social foi um grande desafio. Mulheres e homens, crianças e velhos, cada um à sua maneira tentou ao longo dos tempos percorrer os caminhos da sabedoria para encontrar a tão sonhada felicidade. O ser humano é social, não vive sem o outro e, sem o outro, não consegue ser feliz. Nesse instigante espectro, podemos reconhecer a grandeza divina - somos mais de cinco bilhões de pessoas, e somos únicos. Não há duas pessoas iguais. Sonhos, medos, alegrias, desesperanças... Vida. Nesse mosaico fascinante é que se percebe a importância e a grandeza da arte de educar. Educar é um ato de cumplicidade, de troca, de amor. Educar é ato de vida, o caminho e o encontro da felicidade. Educar é arquitetar e construir o futuro, é o abnegado ofício de plantar e colher. O grande desafio da sociedade contemporânea está aí: educar! Garantir, pelo conhecimento, a liberdade e o desenvolvimento dos povos. O problema econômico mundial passa pela educação. Povo educado tem mais higiene, consequentemente mais saúde. Povo educado trabalha melhor, portanto tem mais produtividade. Ou seja, com bons níveis educacionais se gasta menos, se ganha mais. É comum termos contato com relevantes dados do mundo informacional, a revolução tecnológica, o progresso científico, os avanços da engenharia genética e outras espetaculares façanhas conquistadas pela mente humana. A máquina alcançou patamares impressionantes, é verdade. Entretanto, o ser humano chegou ao macro e ao microcosmos, mas, não chegou ao essencial. Se as viagens entre países e continentes ficaram mais rápidas e seguras, a viagem ao interior humano ainda é penosa, complexa e rara. Em pleno Século XXI ainda se fala em discriminação, preconceito, isolamento racial, social, econômico. Na vivência da era digital, ficção literária e cinematográfica, a violência não cedeu espaços à paz, a tão desejada paz entre mulheres e homens. Assim, podemos afirmar que a educação é um ato de coragem e afeto. Coragem, porque não será a máquina ou o computador que substituirão o maestro da orquestra, o regente do processo de saber, a essência da educação: o professor. Nesse contexto, a educação torna-se ainda mais importante. Afeto, porque educar é um ato de amor ao próximo e a si mesmo. Quem educa não apenas ensina como, permanentemente, aprende. Crescem ambos os que estão envolvidos nesse diálogo, o mestre e o aprendiz. Porque se confundem na mesma pessoa, na troca de conhecimento. Na evolução pelo saber. No equilíbrio do amar e ser amado, do dar e receber. No universo cada vez mais competitivo que ora vivemos, coube à escola também acumular a tarefa da educação como forma de preparar para a vida, como um todo. Construir homens e mulheres capazes de não apenas viver, mas, principalmente, entender a vida e participar dela de forma intensa. Gente que, pelo saber, exerça a liberdade com responsabilidade e saiba defender os seus direitos; verdadeiros cidadãos. Por tudo isso, o papel do professor tornou-se ainda mais importante. O ato de ensinar, de aprender e, junto com os alunos, descobrir novos e maiores horizontes passou a exigir ainda maior empenho e dedicação. No mundo globalizado, para que o professor consiga cumprir o seu compromisso de preparar de forma ampla para a vida cada um de seus alunos, é preciso ter em mente mais do que um bom projeto pedagógico, um bom aparato didático - é indispensável ter coragem e dar afeto. Nesse sentido, mais do que nunca, faz-se indispensável a valorização do professor. É primordial que, além da consistente formação acadêmica e prática, o professor possa ter acesso a constantes programas de atualização e desenvolvimento profissional, participe do projeto de educação do qual será o agente e, claro, seja remunerado com dignidade e tratado com respeito. O aprendizado transcende os muros da escola, ultrapassa os limites dos graus de formação, é necessidade constante de todos, professores e alunos, dentro e fora da instituição. Eis o grande desafio da sociedade e dos governos: desenvolver uma Educação substantiva. A escola deve ser um espaço sagrado, no qual a convivência seja prazerosa. É o sonho e a realidade que se misturam na nobre missão de construir uma sociedade iluminada. A revolução da Educação é a revolução da humanidade. Colheita de uma semeadura corajosa e competente. Luz que poderá fazer germinar uma geração sem preconceitos e discriminações; com menos violência e apatia. A revelação do melhor, a essência do bem, o encontro da felicidade.
Publicado no Jornal A Tribuna - Santos
A construção de um novo Brasil
Educar é conceder ao outro a possibilidade de sonhar, transcender, superar limites e desbravar novos horizontes em direção à sua própria história e à cidadania plena. Quem realmente educa colabora para a formação de uma sociedade culturalmente mais preparada, mais consciente, mais capacitada para criar e vivenciar experiências positivas e, por vezes, revolucionárias. A boa educação deve vir acompanhada de doses maciças de afeto, de compreensão e, sobretudo, do entendimento de que o educando é um indivíduo único, peculiar, dono de um universo rico e, por vezes, pouco explorado. Cabe ao educador, primeiramente, orientá-lo na busca incessante de toda essa riqueza interior para, só então, libertá-lo para vôos mais altos. Mais precisamente, o vôo infinito do aprendizado. Podemos sustentar a educação sobre três pilares: as habilidades cognitiva, social e emocional. A primeira delas corresponde à seleção de informações técnicas relativas a determinados temas. Demanda aprimoramento constante e capacita o indivíduo para o exercício pleno de uma profissão, por exemplo. A segunda habilidade, a social, tem sido cada vez mais exigida no mundo em que vivemos. Ela implica saber relacionar-se da melhor forma possível. Falar, ouvir, expressar-se com competência, ter capacidade para entender os problemas e as dores alheias... Saber, como diria Che Guevara: "Endurecer sem perder a ternura". Na habilidade social, o respeito pelo o outro é um requisito fundamental. Vivemos em uma sociedade plural, multicultural, divergente, marcada pelas diferenças sociais, políticas e, principalmente, econômicas. As relações são difíceis e complexas mas, mesmo assim, ninguém arrisca viver sem a presença do outro. Ser só é algo contrário à natureza humana. Por isso, transitar entre grupos variados e de realidades diversas de forma hábil é uma vantagem, um diferencial. No caso específico da educação e do universo que a compõe, podemos citar o comportamento do professor na sala de aula como exemplo de habilidade social. É preciso que ele esteja em total sintonia com os alunos e suas necessidades, evitando posturas autoritárias e repentes de superioridade. Tem de haver integração e um infinito respeito pela história pessoal de cada aprendiz. Já a habilidade emocional se constitui no principal elemento capaz de desenvolver o processo educativo. Ela visa à busca do nosso eu interior, do equilíbrio e do autoconhecimento. Por meio dela, as pessoas são capazes de acessar suas potencialidades, autoconfiança e energia para lutar sempre que for necessário. Não se intimidam frente às derrotas. Ao contrário, servem-se das experiências negativas para se fortalecerem e mudarem o rumo das coisas para melhor. A afetuosidade, apesar de ser condição imprescindível para uma boa educação, esbarra na necessidade de melhorarmos ainda mais o setor educacional no Brasil. O fato de sermos um país continental nos impõe desafios ininterruptos em diversas áreas, e a educação é uma delas. Temos colecionado avanços significativos nos últimos anos. Entre eles, destacam-se os programas de incentivo à leitura, a complementação de renda para as famílias carentes com filhos em idade escolar, a construção de novas escolas, o crescimento das taxas de escolarização, a redução dos índices de analfabetismo, a rápida expansão do ensino médio, a elaboração de diretrizes e parâmetros curriculares e a implantação de um sistema efetivo de informações, cujas avaliações e levantamentos estatísticos funcionam como instrumentos para planejar e monitorar as políticas públicas do setor, colaborando para melhoria da qualidade da educação. Mesmo assim, ainda temos muito a fazer. Afinal, a educação é um processo contínuo que transcende os lares e os muros das escolas. Educar é dar oportunidades para as crianças e jovens expressarem sua criatividade, brincarem, ousarem... Vivemos uma época ímpar. A era da informação, da tecnologia, da rapidez dos processos. Presenciamos mudanças e revoluções diárias. O novo invade nossos lares e nos faz aprender a cada dia. Como educar crianças e jovens nessa roda-viva? Qual a melhor maneira de fazê-lo? Como prender sua atenção? Conquistar seus olhares curiosos que demonstram sede de conhecimento? As salas de aula serão páreo para a rapidez e as cores do games virtuais, dos computadores, dos programas televisivos? Encontrar as respostas para todas essas questões não será tarefa fácil, mas, certamente, teremos uma busca menos árdua se tivermos em mãos o mapa que nos levará a elas. Um mapa precioso que indica com riqueza de detalhes o caminho do afeto. Só o conhecendo é possível sonhar e realizar uma educação mais eficaz e global. Todos ganharemos com isso, como sinalizou o educador brasileiro Paulo Freire em suas belas palavras: "A grande generosidade está em lutar para que, cada vez mais, essas mãos, sejam de homens ou de povos, se estendam menos, em gestos de súplica. Súplica de humildes a poderosos. E se vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas, que trabalhem e transformem o mundo."
Jornal A Tribuna
PROCESSO EDUCATIVO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Educar não é um ato, como sentenciam educadores modernos. É, na verdade, quase um processo judicial. A depender de como educamos, podemos salvar ou condenar uma vida.
"Pode-se educar um corpo facilmente, mas jamais se educará uma sensibilidade, pelo menos na mesma velocidade."
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