Educar Filhos
A responsabilidade dos pais em preparar os filhos para lidar com esses desafios é um ponto fundamental. Eles devem ensinar os jovens a discernir entre as armadilhas do mundo e a agir com sagacidade e firmeza. A metáfora de "andar com porcos" reflete a sabedoria de manter distância de influências prejudiciais, tanto por uma questão de prudência quanto por preservação da própria integridade.
Cabe aos pais ensinar aos filhos a serem perspicazes diante das armadilhas deste mundo, onde, mesmo no convívio real, muitas pessoas se mostram falsas, muitas vezes protegidas pelo anonimato, estando todos juntos e misturados.
Os pais geram filhos desnaturados e mal criados os lançam no mundo, para que também se tornem vítimas da ignorância que carregam estando também dessa sociedade. Com pessoas de sexo diferente, repetem o ciclo, gerando mais e mais filhos. A genética é a alma e a essência daqueles que se tornarão o que realmente são: falíveis, devido à irremediável infalibilidade da natureza humana.
A importância dos pais não é só a construção dos filhos ou apenas da família, mas também da sociedade como um todo. Quando os pais, que têm o papel de guiar e educar as futuras gerações, apresentam mentes desordenadas e descontroladas, geram indivíduos iguais e isso pode ter um efeito negativo profundo, desestabilizando tanto as famílias quanto a nação.
Pais que abandonam os filhos com deficiência, precisarão ter cada vez mais argumentos que os defendam da sua própria falta de caráter.
Como pais, convivemos com uma realidade cruel, perversa e paradoxal: nossos filhos com deficiências funcionais, sensoriais, intelectuais, nunca servirão aos "Senhores da Guerra e da Morte". Damos os parabéns aos que servem?
MONTANHA-RUSSA
Meus olhos lacrimejam longe de casa... tenho saudade dos filhos... minha ligação com a eternidade... muito mais especiais que eu... que haja um legado de amor incondicional... sem limites , mas certos de que nada é perpétuo... que tenham força para encarar cada novo ciclo... errem muito... mas sempre tentando o que lhes perece correto... não tenham medo de seus recomeços... que sejam tantos quanto os necessários... que em cada um se façam pessoas melhores que outrora... o que pode parecer ápice pode ser um declínio e vice-versa... essa é a montanha-russa da vida... o que para muitos é “status” não passa de uma amontoado de coisas inúteis... a felicidade está em nós... e naquilo que nos traz um reencontro com o Divino... a matéria nos pesa... é necessária... mas em excesso... nos impede de voar.
” Os filhos da senzala”
Nessa terra são gerados , nessa terra sem cuidado.
Vidas são geradas, vidas são tombadas.
Aqui a história é contada , numa vida amarga.
Aqui se houve gritos, aqui sangrei na dor.
Muito pouco se ouvia , muito pouco se via.
Na senzala se cantava.
Dias de de dor , dias de rancor.
Uma escrava gritava e outra chorava.
De dia trabalhava, de noite chorava.
Numa terra encantada eu era escravizada.
Habitava se na senzala, onde éramos nada.
Autor: Marcelo MoreiraMrm
Biblioteca Nacional
A relação de amor que temos com nossos filhos é a melhor resposta que podemos ter do nosso altruísmo caridoso e generoso, porque a oportunidade de exercer está sempre ao nosso alcance.
A espontaneidade de amar os filhos resulta na evolução de dentro para fora, enquanto eles crescem de fora para dentro — repetindo, assim, o ciclo do amor sem fim.
EXPECTATIVAS FILIAIS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Filhos querem contar com nossos olhos,
nosso brilho de alerta e nosso excesso,
pois o preço daquele "deixa estar"
manda suas cobranças para eles...
Eles gritam com gritos ou silêncios
quando a vida lhes fere no vazio,
tira o brio, lhes priva de autoestima
e revela que somos vãs miragens...
Pedem erros, acertos nas ações,
atenções necessárias e nem tanto,
cismas justas, injustas, extremadas...
O que filhos não querem é distância,
nem a calma que diz que tanto faz
ou a paz que relaxa e lhes expõe...
FILHOS AMADOS... APENAS AMADOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Em uma sociedade onde ninguém conhece totalmente ninguém, havemos de confiar, ter carinho e apostar a própria vida na confiança em alguém. A própria vida. Não a de um filho; de uma filha. Um ser em formação que não saberá se defender, caso a pessoa em questão não seja quem generosamente julgamos. E qualquer pessoa com bom discernimento sabe que as grandes decepções, seguidas de atos como agressão doméstica e violação vêm exatamente de pessoas acima de qualquer suspeita, pois as pessoas que não estão neste patamar já são evitadas naturalmente. Ninguém confia.
É humanamente e legalmente inviável temer um pai, a menos que esse pai tenha dado algum sinal de perversidade ou apresente um histórico, mesmo fora de casa, de atitudes como essas. Mas um padrasto, não. Nenhuma mãe consciente de seu dever como tal, tanto quanto dotada realmente de amor deixará sua filha menor, nem mesmo o filho, aos cuidados desse padrasto, a menos que ele seja mesmo um pai, por adoção, e tenha motivos fundamentados para se sentir assim. Motivos como o de criar essa criança desde recém-nascida, com amor extremado e nenhum sinal, por mínimo que seja, dessas patologias que geram tanto sofrimento. Afora isto ele mesmo, se tiver consciência e for uma pessoa não suspeita, não aceitará que sua mulher ou companheira lhe diga: "fulano, fique aqui com (...), enquanto eu resolvo umas coisas.". Ele declinará. Dirá que não fica, que isso não é certo, e não terá medo de sua esposa se chatear e brigar com ele. Se tiver esse medo, eis um motivo a mais para se supor que não tenha uma boa índole. Pior ainda, se ele cobrar da esposa essa confiança, demonstrando ainda que veladamente, que deseja ficar a sós com a criança em questão.
Pode ser que a pessoa em que confiamos seja mesmo de confiança quase total; 99 porcento, por exemplo, como nenhum ser humano é totalmente confiável, mas... e aí? Vamos deixar os nossos filhos expostos, ainda que às chances mínimas de 1 porcento, de lhes acontecer algo danoso dentro de casa? Não. Uma pessoa que ama de todo o coração não fará isto. Só mesmo aquela mulher sem o verdadeiro instinto materno, e que apenas depois da tragédia irá dizer aos quatro ventos: "Meus Deus! Nunca imaginei uma coisa dessas! Confiava tanto nele!". Não haverá desculpa para tal mãe. Ela terá apostado a vida de um ser indefeso, por uma confiança que só era sua; não dele. Não teve olhos para as possibilidades, mesmo longínquas, do mal que poderia fazer.
Temos que ter a capacidade de optar entre a falta e o excesso de cuidados, nesta sociedade onde a falta, mesmo que mínima, pode cair nas malhas da tragédia. Será mais feliz a mãe que apostar no excesso de cuidados, pois terá fechado todas as portas para qualquer mal contra seu filho ou filha. Se muitos cuidados serão desnecessários, ela nunca saberá quais, ou até mesmo se todos foram. E se algum cuidado será de fato necessário, ela o terá tido na hora certa, mesmo sem saber, porque sua hora será qualquer hora. Já aquela que resolver pecar pela falta, quiçá pelo meio termo, correrá o risco de proteger seu rebento nas horas desnecessárias e não conseguir fazê-lo nas necessárias, também por não adivinhar.
No fim das contas, a máxima desta questão: preocupe-se com seu filho ou sua filha. mais do que isso: ame. Pelo simples fato de amar, você terá olhos atentos e atitudes zelosas com quem precisa de sua proteção a todo custo e a qualquer hora. Lembre-se de que filhos apenas mimados pelo nosso excesso de zelo terão chances de amadurecer, ainda que um pouco mais tarde, e mudar... já os filhos largados ou criados sem esse zelo, poderão se tornar facínoras... e facínoras, muito dificilmente se recuperam, além de quase sempre morrerem muito cedo. Pensem nisso.
CRIAÇÃO À MODA ETERNA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Os nossos filhos pequenos merecem todo o medo real do mundo que nos cerca. Não só merecem, como precisam desse olhar extremado que não abre a guarda e vai lá no fundo. Mesmo quando não há fundo. Mergulha intempestivamente no caos das verdades farpadas do tempo em que vivemos.
Tenhamos medo por eles, para eles não o terem depois do tempo nem nos contextos equivocados que de nada valerão. Apostemos o nosso couro, quantas vezes quisermos, mas nunca suas essências, no que não é de nosso alcance. Evitemos as ausências disfarçadas; as distâncias amenizadas por presentes; as terceirizações em nome da independência precoce. O sossego prático e frio de nossa confiança nos corações externos.
Eles tanto precisam do nosso exagero, quanto sentem profundamente a falta do excesso desse amor, quando nos rendemos ao descanso de respirar sem culpa e susto... à paz da consciência adquirida por conceitos modernos de criação menos vinculada. Só no passar dos anos, os filhos percebem todo o abandono que lhes demos com belas nominatas contemporâneas embrulhadas em bonitos discursos profissionais.
Sejamos os pais de que a inocência filial precisa. Logo a vida privará os nossos filhos dessas loucuras de amor, mas essa perda tem cura. Ela virá na saudade sempre terna e risonha do que não lhes faltou no tempo em que tiveram a proteção - ou superproteção - de tantas preocupações afetivas.
PARA VIVER UM GRANDE AMOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Com toda a liberdade que os filhos devem ter para brincar, fazer amigos, conviver com outras pessoas queridas, a presença dos pais deve ser a mais constante; a mais forte; mais significativa. Dar-se ao luxo do belo pleonasmo de ser a presença mais presente.
Filhos até se acomodam, mas não querem a liberdade extrema de quase não ver os pais. A tristonha liberdade – ou abandono - de ter em outros rostos os mais vistos. Em outras vozes as mais ouvidas. Em outros nomes, os mais chamados nas suas horas de angústias e dúvidas infantis.
O exercício da maternidade/paternidade exige tempo e presença. Contato constante. Evidentemente, o trabalho nos afasta um pouco desse contato, mas deve ser a única justificativa – não forjada – para não estarmos perto de nossos filhos. Melhor ainda, se os filhos tiverem a certeza de que um dos pais estará sempre com ele, na ausência do outro.
Todo filho, ao crescer, será muito mais feliz se tiver a lembrança de que foi educado pelos pais. Não por um monte de gente. A educação fragmentada deixa buracos irremediáveis na vida e no caráter do ser humano, e todo ser humano há de cobrar aos pais – ou a um deles - por esse buraco, e não há de ser das melhores formas de cobrança.
Exercite ao máximo sua maternidade, ou paternidade, no tempo de que dispõe, e procure dispor do máximo possível, de tempo. Pelo menos do seu tempo com os filhos. E se esses filhos têm sua guarda alternada, por questões de separação dos pais, a razão é mais forte ainda, para você aproveitar ao máximo esse tempo já dividido.
Quem se livra do filho, deixando-o constantemente aos cuidados de outros, mesmo nos casos em que dá para ficar com ele ou levá-lo em suas saídas, perde a chance de viver um grande amor. O maior amor de sua vida. A história mais bonita que poderia escrever.
Tu es bondoso senhor,digno sou do seu trabalho perante teus filhos,o meu espirito pertence a tuas obras" -
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases sobre educar filhos que inspiram reflexões para pais e mães
- 53 mensagens sobre filhos para reflexão e aprendizado em família
- Frases com Apreender Ensinar Valores
- Desabafo de uma mãe para um filho ingrato (frases para refletir)
- Mensagens para Filhos
- Frases de mãe e filho que mostram uma conexão única
- Poemas para Filhos