Educação e Instrução
Educação é ir para além do currículo, é na verdade, fazer do currículo uma porta para as inúmeras possibilidades que estão expostas na realidade diversificada do aluno. É nao se limitar ao saber enciclopédico, pois devemos, quanto educadores, buscarmos uma formação omnilateral, excluindo de nossos objetivos, ao planejar, o resultado, porque o foco não deve ser o desempenho dos alunos em avaliações, mas o próprio aluno e o mesmo nao deve ser o caminho para uma excelência construída.
Avaliar na educação é oportunizar ao educador, a possibilidade de trilhar caminhos pedagógicos diferentes com o propósito de mediar, de forma mais eficaz, o avanço desejado.
A educação está tão promíscua em servir aos ideais do mercado, se assumindo como empresa, focada em resultados, em produzir uma excelência fabricada, que esquece o ser humano mais importante de uma sociedade, pois é pela mediação dele, que provém todos os outros profissionais de uma sociedade. Os sistemas de ensino, desvalorizando o professor no exercício de sua profissão, faz com que a sociedade não enxergue o seu valor social. Lamentável! Transferindo a responsabilidade do baixo nível dos alunos, nas escolas, para os educadores, atribuindo-lhes metas focadas, em apenas, no desempenho dos alunos nas avaliações externas, pouco se preocupando com a verdadeira formação dos mesmos. Omissão em reconhecer que a situação deplorável dos alunos não estarem no nível de conhecimento esperado para a série que estão cursando, seja fruto de um modelo educacional que não forma, deforma; não inclui, promove a exclusão institucionalizada; não media a cooperação, valoriza a meritocracia.
Incluir por incluir, simplesmente, na educação
é legitimar a exclusão formalizada,
onde quem é incluído,
sente-se excluídos pelas práticas igualitárias.
A educação é uma relação cultural
onde quem faz a intermediação
e quem é o alvo dela
trocam experiências vividas,
de realidades distintas,
havendo uma ruptura de velhos saberes,
para a construção do novo conhecer.
Conhecer a língua mãe, compreendeer a interpretaçao de seus símbolos e textos, na educaçao básica,
É a chave que permite a criança,
abrir as portas dos demais conhecimentos.
É nessa etapa que se forma ou não o leitor, o pesquisador e o questionador
Não se constroi a autonomia sem desenvolver o hábito de ler, de pesquisar e de questionar
A visão de educação como meio de produção,
com metas a cumprir e recompensas a ganhar,
caso consiga, estas alcançar.
Faz da escola um a instituição de resultados a questionar.
Os propósitos de mediar
a construção de indivíduos críticos capazes
de sua realidade interpretar
e transformá-la se assim desejar,
a escola, infelizmente, não tem conseguido concretizar.
Educação não é uma estória
que podemos recontar alterando
o enrredo de forma mais agradável
que possamos ter o desfecho que desejamos.
O protagonismo na educação não está no resultado de uma avaliação, mas na oportunidade que o aluno pode encontrar para construir o seu saber.
Quando a escola transformou o aluno em cliente e a educação em mercadoria, perdemos a capacidade de construir cidadãos críticos, capazes de enxergar o que as palavras não expõem de forma explícita.
Estipulação de metas, busca por excelência, tendo como o fim nela mesma, não é educação, mas corporativismo no sistema educacional.
Não há educação enquanto o educar para os sistemas de ensino for visto como o caminho que as administrações diretas utilizam para propagar a excelência de suas ações.
Quando a escola muda o foco de suas ações,
do aluno para o reconhecimento da mesma,
a educação deixa de ser algo que transforma
para se tornar no caminho que molda
os resultados necessários para a sua glória.
Quando se idealiza uma educação mediadora na construção de futuros homens críticos e conscientes do seu papel social, capazes de transformarem a realidade em que vive, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, a escola assume a árdua tarefa de criar todas as condições favoráveis para que esse propósito seja obtido, entretanto, não temos constatado, ao longo da história de nosso país, algo pelo menos parecido.
Quando penso em educação não posso abster da realidade em que a mesma está inserida, muito menos seus agentes, pois os resultados de todo o processo de ensino e aprendizagem, dependem diretamente da forma como a mesma foi idealizada em seus propósitos.
A educação verdadeiramente efetiva é aquela que transforma, não para a sociedade, mas para a humanidade, pois o ser social pode atender aos interesses da sociedade que o formou, mas isso não assegura que o mesmo seja socialmente humano.
No mar revolto de desafios da educação,
somos marinheiros, tripulantes de uma
mesma embarcação, lutando pelos os mesmos objetivos
e o sucesso de nossa empreitada
reside na união de nossos esforços.
A educação é um caminho sem volta, quando o adentramos o fim não tem fim, sempre é um recomeço, onde cada um faz a sua parte para que no final estejamos dispostos a recomeçar novamente em prol de um recomeço sempre melhor. Sendo assim, a educação é uma constante união de esforços para que tudo aconteça da melhor forma possível para que não tenhamos que recomeçar do início, mas sempre de um ponto logo a frente.
O maior desafio que enxergo
Para a educação no mundo atual
É fazer com que os sistemas de ensinos
Percebam o que verdadeiramente importa
Dentre a extensa lista
de habilidades e competências
Que a BNCC estipula como metas.
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