E Ponto final
Sou final de tarde. Sou jeans. Livros. Filmes. Girassóis. Lua crescente. Fé. Sou vermelho escuro. Sou banho muito quente. Cabelos lavados todo dia. Óculos escuros. Silêncio, silêncio, silêncio. Já fui mais reticência... Hoje sou mais ponto. Arco-íris. Não sou números. Sou palavras. Lembranças. Verbo sentir. Mais olhar do que riso. Sou pelos animais. Ventania. Sou dança. Não sou praia. Sou alto mar.
Julgamo-nos tão espertos, tão analíticos, tão maduros e, no final das contas, somos todos formados por medos, inseguranças e sonhos. Criticamos e condenamos aquilo que não somos, mas que nos incomoda e, se por fato tomamos a premissa, não podemos dizer que somos indiferentes. Já dizia Dona Maria: “nenhum dos pregos misturados na caixinha toma martelada, apenas o que sai dela”. Virar alvo de críticas me ensinou, principalmente, que mesmo na pior das análises não há a indiferença. Isso, por si só, é razão para sorrir.
A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final, pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os pontos.
Pedimos o universo todos os sinais que nós queremos, mas no final nós só vemos o que vemos, quando estamos prontos para vê-lo .
Quando ouvir algo a respeito dos maus atos de alguém, não ouça até o final e tente esquecer o que ouviu.
Tenho medo de pessoas que no final de semana se entrega aos prazeres da carne, e na segunda posta provérbio bíblico em rede social.
O teu sorriso
O teu sorriso é algo como uma comemoração
É como um final de ano na praia de Copacabana
Os fogos de artifício a brilharem no céu…
As garrafas de champanhe a estourar…
O mar a brilhar com a luz da lua…
A felicidade…
O teu sorriso é um pecado…é um desejo…
É o fruto da árvore proibida…
É a lata de biscoito de manteiga escondida em cima do armário…
O teu sorriso é o começo do verão…
Aquele calorsinho que começa a aquecer a pele…
É pisar na areia quente da praia e sentir o sol na ponta do pé…
É o primeiro mergulho da temporada, sentir a água salgada a inundar o meu corpo…
O teu sorriso é como uma ressurreição…
É sentir o meu corpo ganhar vida, a respiração a voltar, o coração a bater…
Tum Tum Tum Tum…ai meu Deus o teu sorriso…
O teu sorriso é como o primeiro beijo…
Um calor a tomar conta do meu corpo…
A força dos corpos abraçados…
A inocência misturada com a curiosidade…
O teu sorriso é como descobrir um novo continente…
É dar nome a uma nova morada…e descobrir novos horizontes…
O teu sorriso é estar em casa…
É deitar na rede da varanda e olhar para o céu carregado de estrelas…
O teu sorriso é uma utopia…
È olhar para algo que nunca poderá ser visto com os verdadeiros olhos…
No final, estas coisas são as mais importantes:
Quão bem você amou?
Quão plenamente você viveu?
Quão profundamente você se desprendeu?
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Afinal se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!
Nota: Adaptação de trechos de Link
A Morte é terrivelmente final, ao passo que a vida está cheia de possibilidades.
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