E nos teus Olhos que me Perco
Eu me perco em seu olhar, o teu sorriso me faz delirar, a tua voz faz-me acalmar, você é um anjo enviado de Deus para as minhas dores aliviar.
Nas sombras da ausência, eu me perco,
Tentando encontrar palavras que não sei usar,
Peço desculpas por não ser o que você espera,
Por vezes, meu carinho se esconde no olhar.
Você é a razão do meu despertar,
A luz que ilumina meu caminho incerto,
E mesmo quando falho em demonstrar,
Saiba que em meu coração você é o mais certo.
Teus risos são melodias que me fazem viver,
E sua presença é o abrigo que eu busquei.
Sei que às vezes me falta o jeito de dizer,
Mas te amar é a única coisa que sei.
Prometo aprender a expressar meu afeto,
A cada dia, tentarei ser melhor.
Porque você é a razão do meu desejo secreto,
A única coisa que me faz sentir o amor.
Então me perdoe pelas palavras perdidas,
E pelas vezes em que não soube te abraçar.
Meu amor por você é profundo e sem medidas,
E sempre será a razão de eu querer lutar.
Se você me fez algo e está esperando que eu revide,fique tranquilo,nao perco meu tempo. A mão que vai te cobrar lá na frente é mais pesada que a minha."
Perco a hora
E o dia passa
A noite passa
O ano passa
Tudo vai
E no final só restam
Saudade e solidão.
Não me falte com educação, pois de certo nisso perco a razão.
De temperamentos esbravejado irei retrucar e disso nada de bom vira.
Sou de fato alguém que se agrada com carinho, entre mutirões me garanto sozinho.
Sou do que cuida do chão até o céu, não preciso que digam qual é meu papel.
Vou recolher com delicadeza o que lhe desagrada, mas não perguntarei se isso está bom.
Apenas fazendo o papel de dizer sim, todas as vezes que receber um não.
Eu penso tanto que me perco nas palavras. Tantas coisas dentro de mim, mas nenhuma consegue sair do jeito certo. Eu queria poder gritar até que minha voz sumisse, correr sem rumo, sentir o coração acelerar sem medo. Queria quebrar tudo ao meu redor, destruir o que me prende, derrubar barreiras invisíveis que me sufocam. Mas, no fim, só fico parada, afundada nos próprios pensamentos.
Talvez eu só quisesse desaparecer por um instante. Sentar no topo de um edifício e observar o mundo de longe, como se nada disso me pertencesse. Ou então ir para a praia sozinha, deixar as ondas me envolverem, sentir o vento frio arrepiando minha pele, como se o próprio mar pudesse me levar para algum lugar onde eu finalmente existisse de verdade.
Às vezes, só queria o silêncio. Só queria não precisar explicar o que nem eu mesma entendo.
Porque não saber me expressar é como estar presa dentro de mim mesma. Como estar morta por dentro, mesmo que o coração continue batendo.
Eu quero me sentir viva.
São tantas em uma: sombras e luzes, reflexos e fatos, imaginação e realidade. Às vezes me perco e, por muitas, me encontro. Sinto-me presa, sinto-me livre, viro e reviro memórias, volto ao lugar e sigo. Onde está a presença? Onde está o imaginário? Onde estou eu? Onde está você? Você está em mim, eu em você, nós estamos em todos... Pensamentos aleatórios de uma poesia desconstruída, sem querer chegar, apenas deixando as palavras rolarem soltas pelas letras que fluem no teclado, tentando assimilar pensamentos com sentimentos que, muitas vezes, é impossível racionalizar... Percebo que criar espaço ao corpo para processar e acessar verdades não ditas, as fugas do coração ou os medos dos medos... sei não! Volto a me perceber, respiro e sei que preciso levantar para continuar. A rotina me espera e, ao encontrá-la, descubro a beleza de simplesmente observar que o que é de fato tão rotineiro aos olhos pode ser o que de fato é real, sem fantasias mentais, dando espaço para fluir e liberar o que precisa ir e o que precisa ficar... Ah, janeiro... Da poesia que vem tarde, mas com a permissão de se falar e explorar apenas quando a sinceridade vem, sem a presença do fazer, na conexão e integração do que se foi e do soltar o que virá.
Karina Megiato
_KM_
04/02/2025
Às vezes, me perco
na imensidão do que sinto.
Há em mim um sentir que transborda,
que atravessa o infinito,
que ecoa em vazios desconhecidos.
Luto para me conquistar,
mas sou terra em tempestade,
vento que se dobra ao tempo
e ainda assim resiste.
Carrego o peso de mil batalhas,
a exaustão de quem sempre luta,
mas também a força de quem,
mesmo em ruínas,
se reconstrói.
Numa profunda angústia
perco-me na imensidão
a tinta flui a minha ausência
e o sono a minha própria negação
mas nesse mundo sem sentido
quanto tempo levara para a celebração
Caminho profundo no abismo
As quatro cadeiras da sala estão prontas para oração
desbotadas as suas fissuras irão ecoar os números
sobre o seu proprietário de coração
numa dança eterna, onde me consolo com a solidão.
Uma luz então surge
e ingenuidade que fica
e o que se reflete no espelho?
Lembrança me traz
cores púrpuras e lilás amarelado brilham em tom fantasiado
parece conseguir cortar o crepúsculo
ressoa então a sentimentalidade
aguardando a verdade que no fundo você sabe.
Término é um eterno perder-se e buscar a si. Perco as forças toda vez que o amor que é meu, vai em busca da pessoa que amei. É igual um cachorro que foge pra fora de casa e você tem que ir buscá-lo para trancar novamente.
Tá tudo bem
Eu revejo nossas mensagens
Me perco nessas viagens
E tenho vontade de chorar
E então, me basta um tudo bem
Para tudo acabar
Eu penso naquela prova
E tenho vontade de sumir
Mas é só pensar tá tudo bem
E eu volto a sorrir
Eu penso naquele dia
Em que tudo acabou
E como aquilo doía
Mas então um "tá tudo bem"
E já passou
Eu ouço aquele música
Aquele som que cobre como túnica
E pareço enlouquecer
E de novo um tá tudo bem
Parece fazer tudo desaparecer
Tudo bem
Mas isso não convém
Porque de tanto bem
Meu coração não se detém
Ele começa a falhar também
Então não tá nada bem
_ Elinha Poetisa
Silence of Time
Entre os passos do tempo, me perco e me encontro,
Em cada suspiro, um desejo, um encanto profundo.
Os olhos brilham, mas a alma busca,
Aquele amor que é mais do que palavras soltas.
Que não se esconde nas sombras, mas se revela ao sol,
Que não é feito de promessas vazias, mas de gestos sinceros.
Que não precisa de enredos complicados,
Mas de um abraço simples e verdadeiro.
E o coração, esse amigo fiel, se cala em paz,
Pois sabe que o amor verdadeiro não exige lutas,
Ele é leve como o vento, e firme como a terra,
Que une dois caminhos, sem medo, sem pressa
Que seja amor de chegada, e não de partida,
De construção, e não de destruição.
Que seja amor que cura, que liberta,
Que enche de luz a cada novo amanhecer.
Que quem me encontre, se encontre também,
E que ao final, ao olhar para trás,
Saibamos que não há mais ninguém,
Além de nós, em tudo o que o amor faz.
E na sutileza das minhas ações de demonstração de amor, me perco na cegueira das pessoas que não conseguem enxergar a dimensão dos detalhes que realmente importam…
Sigo com meu coração a caminho do bem com a fé que me sustenta…
Sem a fé terei desistido...
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