E nos teus Olhos que me Perco
Amigo Fiel
Amigo leal, fiel companheiro,
Um irmão guerreiro, firme e inteiro,
Camarada de risos e tempestades,
Poeta da vida, em tantas verdades.
Na porta do dia, sempre presente,
Seja em BH ou num simples ambiente,
Do supermercado às ruas da cidade,
Tua amizade é luz e liberdade.
Resoluto, enfrenta o que vier,
Com galhardia, faz o que é certo e quer.
Resiliente, não se deixa abalar,
Sincero no olhar, pronto a escutar.
Conhecer-te é privilégio e sorte,
És bússola em tempos de sul e norte.
Amigo fiel, meu eterno parceiro,
Caminhemos juntos — sempre por inteiro.
Pelotão 01/85: Quarenta Anos de Glória
Canta, ó guerreiros, a história heroica e imortal,
Do Pelotão 01/85, baluarte triunfal,
Quarenta anos de luta e bravura,
Onde a honra caminha firme e segura.
Em Teófilo Otoni, terras de Minas Gerais,
Formaram heróis anônimos, porém reais.
Superação, resiliência e galhardia,
Denodo que à vitória sempre se guia.
A disciplina os moldou aguerridos,
Espelho de ética, jamais esquecidos.
Lealdade forjada em aço e suor,
Seriedade e valores, seu maior dossel de cor.
Obstinados, marcham com altivez,
Heróis que a glória jamais desfez.
Exemplo de nobreza e determinação,
Pilares eternos desta nação.
Com amor à Pátria e atitude honrada,
São paradigmas de força jamais quebrada.
Sua eficiência brilha com esplendor,
Guiados sempre pelo mais puro valor.
Cumplicidade une seus bravos corações,
Em cada vitória, em todas as missões.
Imortais na história, guardiões da verdade,
Pelotão 01/85: símbolo de lealdade.
Bonés da Hipocrisia.
Bonés da hipocrisia, o nome é preciso,
Para esses senhores de riso indeciso,
Que ostentam promessas, discursos vazios,
Enquanto enterram os sonhos alheios.
Nojo dessa gente hipócrita e vil,
Que veste o cinismo feito um troféu hostil,
Desvios de verbas, apropriações,
Satisfazendo só suas ambições.
Saqueadores do suor do povo,
Assassinos da esperança de um Brasil novo.
Genocidas dos sonhos, dos dias melhores,
Falsários contumazes, mestres de horrores.
Marajás, maranis, podres figuras,
Destruindo valores, criando agruras.
Tergiversadores em circo patético,
Onde o escárnio se torna antisséptico.
A vanglória da mediocridade é a lei,
Indutores da mentira — eis o que sei.
Boçais e trapaceiros de toda a sorte,
Que negociam o futuro até a morte.
Mas o povo, cansado, um dia se erguerá,
E a hipocrisia, enfim, ruirá.
Pois verdade e justiça, ainda que tardias,
Romperão os bonés dessa vil covardia.
A Epopeia dos Bravos
No alvorecer de um tempo sublime,
Ergueram-se heróis de farda e missão,
Jovens sonhadores, promissores,
Forjados no fogo da dedicação.
Homens de ética, postura aguerrida,
Comprometidos com a liberdade,
Guardando vidas, bens e sonhos,
A serviço da sociedade.
Pelas montanhas e vales distantes,
Mucuri e Jequitinhonha os viram marchar,
Em Minas Gerais, seu campo sagrado,
Onde o dever os fez triunfar.
Resistiram às sombras do mal impiedoso,
Ergueram-se contra a violação,
Defendendo a justiça e a paz,
Com sacrifício e renúncia em cada ação.
Pais de família, homens honrados,
Que a fé e a pátria souberam servir,
Faróis da dignidade, bússola moral,
A história não os deixa sucumbir.
Glórias forjadas em páginas heroicas,
Superação, coragem e lealdade,
Hoje são símbolos de honra eterna,
Ecoando em paz e liberdade.
Descendentes do bravo alferes,
Tiradentes vive em seu brado feroz,
No sangue corre a chama imortal,
De Minas, sua pátria e sua voz.
Bravos guerreiros, Pelotão 01/87,
Guardem para sempre essa chama,
Que ilumina Minas Gerais
E ao coração da história proclama.
Casulo do Silêncio
O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.
O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.
Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.
Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.
A Fugacidade da Vida
O mundo gira veloz,
num tormento incrível,
dores e sofrimentos,
injustiças e agressões.
Tudo se apresenta fugaz,
assaz transitório:
validades, conforto, paixões —
tudo passageiro na ebriez
das necessidades da vida.
A eternidade se aproxima:
dias, noites, madrugadas,
tudo se esvai no firmamento,
testando a maciez do amor,
à espera do perdão,
da compaixão diante
das contumélias e diatribes.
A dor do arrependimento
pelas loucuras fugazes,
pelos prazeres remotos,
atitudes crassas e pueris,
chagas abertas,
coração acelerado,
remorso e angústia,
brutalidades homiziadas
no terrorismo do homem.
E, ainda assim,
a doçura se expressa
na candura da inocência,
na rara beleza exuberante
e estonteante,
mesmo diante do vitimismo,
segregado e pontiagudo.
Resta o perdão:
do desamor,
da infâmia,
da crueldade.
O CHAPABRANQUISMO NOJENTO é a porta larga para a entrada da corrupção do Brasil; um mal que dizima a esperança do povo brasileiro; uma enfermidade incurável; um mecanismo sistêmico que corrói persistentemente o tecido social, causando-lhe dor profunda e sofrimento duradouro.
O Aviltamento da Política
I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.
II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.
III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.
IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.
V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.
VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.
VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!
Brasil, um país em sombras
Nojo e lodo em ampla estrada,
Onde a corrupção se instala,
Um mal que sangra a esperança,
E o sonho do povo avassala.
Uma doença sem remédio,
Que apodrece o coração,
Corrói, destrói, sem piedade,
A fibra viva da nação.
O poder, manchado e sujo,
No chapabranco se desfaz,
Um jogo vil de cartas marcadas,
Que protege quem rouba mais.
Na UTI da pátria enferma,
A morte é lenta e cruel,
Putrefação de altos tronos,
Que ergueram impunidade ao céu.
Mas a caneta, se honesta,
Pode ser luz na escuridão,
Se tingida com a verdade,
E com a tinta da razão.
Que venha, enfim, a consciência,
Uma revolta contra a dor,
Que o povo grite e não se cale,
E sepulte o corruptor!
Um Mundo Cadavérico
Nas curvas da vida, bifurca o caminho,
Escolhas moldando destino e vizinho.
Reside em saber o segredo de amar,
No outro enxergar, jamais ignorar.
A dor que ecoa na pele ferida,
Miséria que assombra a humana lida.
Ser solidário, de hábitos puros,
Sonhar com mundos mais justos e seguros.
Mas, ai, que o homem há muito expirou,
Perdido na terra, seu ser se apagou.
Cadáver que anda, em vida estagnado,
Esqueleto insensível, ao bem fechado.
No peito gelado, pulsa um engano,
Coração necrosado, rancor tão humano.
O sangue que corre não leva calor,
Só vaidade e vingança, desdém e rancor.
E o ataúde, silente, espera o final,
Levando ao abismo o ser tão banal.
Distante da vida, do sonho e da luz,
Onde a esperança já não mais conduz.
Por isso, clamamos por mais sentimento,
Amor que construa um novo alento.
Que o homem renasça em fraternidade,
Tecendo os fios da humanidade.
Sonhemos, pois, mas de olhos abertos,
Por dias de paz, caminhos mais certos.
Sem medo ou bala que roube o andar,
Num mundo de afeto a nos abraçar.
Que floresça a vida em cada jornada,
Com menos juízos, e lei mais amada.
Por um amanhã de amor verdadeiro,
Solidário, humano, mais justo e inteiro.
O Pesadelo dos Pedágios
I
No coração das estradas sem fim,
Erguem-se torres de um poder ruim,
Portais dourados de extorsão velada,
Onde o povo geme em jornada cansada.
A cada milha, o preço se impõe,
E o suor do humilde, o sistema destrói.
Pedágios cruéis, muralhas erguidas,
Taxam as dores, ferem as vidas.
II
Nos bastidores de um trono profano,
Riem os falsos com plano tirano.
Tolos do mato, em pompa se vestem,
Mas sobre o povo, ganância investem.
Falastrões de promessas vazias,
Vendem fumaça em noites sombrias.
Mestres do engano, da vil ilusão,
Roubo disfarçado em legislação.
III
Caçadores de luz, buscam a fama,
Mas deixam ruínas por onde derrama
A lágrima amarga do trabalhador,
Que paga o preço de seu próprio suor.
Cerceiam o passo, limitam o chão,
Pisam no sagrado direito de ir ou não.
Com barreiras frias, aço e ganância,
Sepultam a livre, justa esperança.
IV
Vendedores de fábulas, mágicos vãos,
Erguem castelos em frágeis mãos.
Gente imunda de riso fingido,
Protege os grandes, despreza o oprimido.
Destruidores de sonhos em flor,
Espalham no campo sementes de dor.
Terror de quem nada pode pagar,
Cobram a vida sem pestanejar.
V
Mas há de soar um brado valente,
Da voz esquecida do povo silente.
Quebrar-se-ão as correntes do abuso,
E a justiça virá como fogo confuso.
Pois todo poder que ao fraco devora
Treme ao clarão de uma nova aurora.
E quando o povo sua força erguer,
Os falsos senhores hão de tremer!
A Farra do Dinheiro Público
Nas sombras do trono, num falso ideal,
Erguem-se líderes sem moral,
Fazem banquetes com o ouro alheio,
Juram servir, mas roubam sem freio.
De terno e gravata, na pose erguida,
São lobos vorazes, traição erguida,
Discursam virtudes, mentem em praça,
Enquanto o povo na dor desgraça.
Esbanjam a vida com fartos festins,
Brindam champanhes nos altos jardins,
Forjam recibos, viajam em farsa,
No luxo eterno sua honra esgarça.
Paladinos da hipocrisia,
Arautos da vil patifaria,
Tomam dos pobres sem hesitação,
E riem da dor da população.
Saltam nos blocos do falso enredo,
Pulam com o povo, mas sem degredo,
Vestem a máscara da honestidade,
Mas são demônios da iniquidade.
Sanguessugas de nossa pátria,
Roubam os sonhos de gente árdua,
Assassinos da esperança,
Dizem justiça, mas sem confiança.
Pois são da seita da corrupção,
O crime é sua religião,
Fazem do erário um vil tesouro,
Para seu gozo, seu próprio gozo.
Mas um dia, por fim, cairão,
Sob o peso da maldição,
Que clama o povo de rosto erguido,
Contra o ladrão, contra o bandido!
O valor do Respeito
Diante da indústria do ódio,
que no país se instalou,
uma polarização agressiva
profundamente se enraizou.
Ainda assim, há esperança,
pois muita gente, com valor,
ouve, respeita opiniões,
independente de teor.
Seja qual for a ideologia,
o diálogo há de vencer,
e um novo tempo de harmonia
há de, um dia, florescer.
Lagoa da Pampulha
Na aurora veste-se em ouro,
Reflete o brilho do dia,
No espelho azul do tesouro
Derrama a sua magia.
O vento sopra e murmura
Canções da velha memória,
Traz no frescor da ternura
Os ecos vivos da história.
Menestrel do Mucuri,
Tece em versos sua fala,
Canta à lua que sorri
E à luz que o céu embala.
Cada escultura um segredo,
Símbolos da eternidade,
Na dança leve do enredo
Que inspira a humanidade.
Pétalas tocam o vento,
Florescem sonhos no cais,
Néctar sutil, sentimento,
Policromias e paz.
E assim repousa a lagoa,
Tesouro que se eterniza,
Na arte pura e tão boa
Que em nossas almas deslizam.
Não me convive para compor esse sistema corroído; meu grito é pela ética; minha voz é pela honradez; minha conduta é moldada na honestidade; esse modelo podre não coaduna com a minha razão de ser; tenho ojeriza pela podridão desse sistema falido e associativo para o desvio de condutas.
AMOR DE MÃE
Fonte que exala amor verdadeiro. Força que explode emoções. Amor de mãe, perfeito, protetor, verdadeiro e eterno; imune de falsidades, de hipocrisias; sem perfídia e sem incursões maliciosas. Amor puro, bálsamo para a alma; sem fantasias; sem manifestações cabotinas, amor no romantismo em suspiros poéticos e saudades, como no realismo do poeta do Vale. Amor na simplicidade como deve ser a vida; proteção do Menino do Mucuri, professora no silêncio e no exemplo de vida. Quero viver a eternidade de tua alma, sentir seguro nos tormentos sociais, rasgar meu coração de ponta a ponta para fazer jorrar o sangue do amor que plantastes na minha epiderme. Gratidão é a palavra de ordem.
Desenho no firmamento
Subitamente, néctar visual
Revoada de pássaros colore
O espaço sideral
Risca os céus e rasga
Meu tenro coração
Na bela fonte grande
A calmaria da tarde
Conduz meus pensamentos
Aos rincões de Minas
Amor, desejos, final feliz
Cenário de novela
Flores multicoloridas
Fazem retornar ao tempo
De outrora cinzenta
De encantos e loucuras
Tempo que para no silêncio
Ensurdecedor
Da tarde que ensaia
Anoitecer generosamente
De paz e ternura
Doçuras do Mucuri
Brota no Vale do Mucuri
O menino poeta do Mucuri
Na plenitude do tempo de exceção
Os céus riscados com chumbos
Da beligerância, da boçalidade
O assustado jovem brilha
Como estrela reluzente
Em meio ao bucólico bairro Bela Vista
Na Sapucaia ou Surumaia, afloram
Sentimentos bons, com raízes
Dos Suspiros poéticos e saudades
Um estilista mergulhado nas figuras
De construção do moderno vernáculo
Suas hipérboles de amor e paixão
Sua sensibilidade em retratar
O caminho da perseverança
Na incessante busca por valores
De eticidade imutável e solidez
De honestidade e compromisso ético
Imersão nas ondas renovatórias
Do humanismo petrarquiano exacerbado
Um colorido de juridicidade poética
Da exordial, a parte dispositiva
Um tom romântico de doçura
Da lucidez de paixão desenfreada
Um misto de silêncio e musicalidade
Nas elucubrações noturnas
Com seu estilo singular e próprio
Uma paixão desenfreada por
Sua Terra do Amor Fraterno
Sua Filadélfia de estimação
Sempre enaltecida em versos e prosa
Da encantadora Fonte Luminosa
O encanto da Praça Tiradentes
A raridade do Alto do Iracema
Exaltando com profundidade
Néctar de eterna ternura e paz espiritual
Raridade policroma nas gemas preciosas
Águas Marinhas, Topázio, Safira, Ametista
O encanto da Lagoa do Marajoara
O festival de pedras nas ruas do Jardim das Acácias
Ametista, Berilo, Crisólita, Topázio,
Diamante, Águas Marinhas, Safira, Turmalina e quejando
A serenidade do bicho-preguiça enfeitando a bela
Praça Tiradentes
Por isso, o poeta há de ressaltar
Jorrando sangue do tenro coração
Admiração e amor a Mucuri
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...
E quando aparecem profissionais honestos, arrojados, de conduta escorreita, ilibada, que possuem essência de austeridade, totalmente desvinculados do sistema podre e corrompido, querendo acabar com a farra das injustiças, das violações dos direitos humanos, das concussões e das condescendências criminosas da administração pública, se propõem a fazer gestão pública séria e transparente e, sobretudo, fiscalizar os contratos públicos firmados pela administração, pautando linha de ação com austeridade, com zelo e responsabilidade social, é claro que não demora muito e ato contínuo começam a sofrer toda sorte de assédios morais e ações segregadoras, é submetido a veladas ações de violência e tortura psicológica, é isolado e perseguido, é alijado do setor público; é sumariamente sepultado vivo, num ataúde sem velas e sem flores, aviltado e ultrajado, e logo vem uma ordem de cima, de narcisistas e tirânicos decretando e determinando peremptoriamente: pega esse idiota e enterra na necrópole dos insurgentes.
Se a investigação for pobre, o processo será frágil. Se a apuração for morosa, a justiça será inócua. Portanto, o destino da verdade penal repousa nas mãos da Polícia Judiciária — sua presença é a centelha da justiça; sua ausência, o prenúncio do caos. A justiça que tarda não apenas falha, mas apunhala a esperança. Um sistema que se pretende justo deve investir na base — e essa base é a investigação. Não se constrói um tribunal digno com alicerces trincados. O Brasil precisa enxergar a Polícia Judiciária não como um apêndice, mas como a vértebra principal do sistema penal. Sem ela, a justiça é cega, surda e muda. Com ela, a verdade ganha voz, o povo ganha esperança, e o tempo, enfim, se curva diante da justiça.
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