E nos teus Olhos que me Perco

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A verdadeira alegria nasce quando as mãos se rendem e os olhos se enchem de gratidão, então a vida se põe a cantar.

Quem fixa os olhos na verdade encontra pés para caminhar novamente.

Retome o controle, olhos firmes no horizonte, mãos prontas para a nova arquitetura do seu destino.

Os olhos que veem o invisível são aqueles que choraram a dor alheia e aprenderam que somos todos um.

A justiça é um ato de serviço, dobrar-se para ver o mundo através dos olhos do aflito e do fraco.

Os olhos que enxergam sentimento são aqueles que choram não por si, mas pela dor da humanidade.

Seus olhos não são pombas, mas o arrulho silêncio que convoca a primavera e faz o tempo da colheita parecer uma espera doce.

Meus olhos conquistadores estão sem cores e acinzentados, perdendo o brilho quando a alma se cansa de lutar por beleza.

Apesar dos meus olhos estarem marejados e o futuro incerto, eu já tinha em mim a certeza da verdade mais poderosa do universo, o fundamento da minha fé: o Cordeiro de Deus, Jesus, morreu por mim um dia para me dar vida e esperança, meditar nesse sacrifício, no quanto sofrimento Ele abraçou, como foi ferido e humilhado em favor de um pecador como eu, me fazia compreender que aquele amor silente e paciente me alcançava em todos os momentos da minha fraqueza.

Já caminhei sem direção, mas nunca sem esperança, ela me guiou quando meus olhos estavam cegos, e quando abri os olhos percebi, eu estava no caminho certo o tempo todo.

A entrega total é um salto de olhos fechados no escuro, onde a única garantia é a ausência de garantias. Toda a magnificência de amar reside justamente no tremor da possibilidade de que tudo se dissolva, quem se contém, evita a queda, mas perde o voo.

Um coração ferido ainda sabe amar, mas ama com olhos atentos, não entrega tudo de uma vez, mas também não fecha as portas, ama com sabedoria.

Quem atravessa a noite com os olhos abertos aprende que a aurora não é escolha, é promessa escrita nas frestas da madrugada.

A luz intensa do farol feriu meus olhos, dividindo a noite e revelando a verdade nua de dez mil almas emudecidas.

Estive entre ossos secos e almas já sem brilho, um cemitério de olhos que não mais ardia. Corvos pousavam nas minhas falhas, cravando olhares como pregos, aguardando o instante em que eu iria finalmente ceder. O vento cheirava a metal e pó, passos distantes soavam como facas nas paredes do peito. Como um carvalho retorcido pela tormenta, segurei o que restava de mim. Juntei raízes como dedos enegrecidos, afundei-os na terra estilhaçada e bebi, com avareza, o pingo de água que sobrava. A umidade tinha gosto de lembrança e sangue seco. Numa fenda da planície estéril, meu cárcere aberto ao sol, apareceu uma lâmina tão pequena que quase se escondia, uma promessa miúda, de luz, como se a aurora tivesse voltado com as unhas quebradas.
Cada fibra do meu corpo lutava contra o esquecimento, contra a areia que roçava os tendões e tentava sepultar a centelha final. A areia não era neutra: sibilava, entrava pelas gengivas, raspava a língua. Sobreviver não bastava. Havia que coagular a dor, transformá-la: o peso da solidão, o sussurro venenoso da desistência, tudo virou húmus amargo para uma vontade que recusava morrer.
O solo rachado não ofereceu descanso, ofereceu lições. Rachaduras cuspiam pó que cheirava a ossos e foi nelas que aprendi a perfurar, a furar a crosta do desespero com unhas encravadas. Busquei, com um fervor áspero, uma nascente que se escondia debaixo do olhar dos mortos, uma força profunda, mútua com a escuridão, que não se entrega ao alcance.
As sombras permaneceram comigo, não como inimigas, mas como mapas invertidos: eram faróis que apontavam para onde eu jamais devia olhar de novo. E então, o tronco que antes dobrava sob o sopro do mundo começou a endireitar, não por graça, mas por insistência, por teimosia sórdida. Mesmo naquele deserto que parecia ter consumido até a fé, a vida voltou, torta e obstinada, rasgando a casca do nada para cuspir, por um instante, seu próprio clarão, sujo, ferido, impossível de apagar.

Ariel
Por Felipe Mendonça


Meus olhos brilham
não de luz,
mas de naufrágio.
Ao te ver, tudo em mim afunda
como os móveis pesados
no fundo da minha memória.
As lembranças afogam-me
com mãos familiares,
Elas sabem exatamente
onde apertam.
Ainda te amo depois de tudo,
depois do seu silêncio,
depois do corte seco do tempo
entre nós.
Ariel,
Seu nome é um relâmpago preso
na minha língua.
Eu o digo e sangro.
Eu o calo e morro um pouco.
O amor não me salvou
ele me deixou mais vivo
do que eu suportava.
Amar-te foi um excesso,
uma febre que recusou cura,
um corpo pedindo fim
não por ódio à vida,
mas por ter sentido demais.
Sinto tua falta
como quem sente falta
de um órgão vital.
Respiro,
mas é um ensaio malfeito.
Se morrer fosse apenas
dormir dentro de ti,
eu já teria fechado os olhos
há muito tempo.

Decisões firmes nascem dessa pausa, aplicadas sem recuo, olhos fixos no horizonte sem olhar para trás. O silêncio sinaliza o fim de dúvidas, tornando-se o eco de uma escolha inabalável. Persista assim, como guerreiro que não desiste, transformando obstáculos em degraus de glória futura.

A verdadeira beleza não está no que agrada aos olhos, mas no que desperta admiração na alma; porque até o rosto mais bonito perde o brilho quando a essência não ilumina."

Em seus
olhos...
Encontrei
o
Brilho
que Faltava
para Iluminar
a
Minha Vida.

"Com os olhos fechados
Peço que segure
as minhas mãos e
Dance comigo
essa canção,
Nesse compasso,lento
e delicado quero
sentir o teu abraço.
Meu corpo junto ao teu
Sente as batidas do nosso coração,
Pois nesse instante
Somos dois em um
Só corpo.
Ardentes,desejosos de paixão.
Toque-me suavemente,
e me ame eternamente."