E nos teus Olhos que me Perco
A cidade, à noite, respira como um animal ferido: suas janelas acesas são olhos que não dormem, vigias de uma solidão partilhada em silêncio; e quem ousa escutar esse murmúrio subterrâneo descobre que toda vida urbana é feita de fantasmas que caminham ao lado dos vivos, pedindo apenas a dignidade do esquecimento.
“Encarar o espelho exige mais que olhos: requer coragem e discernimento. A imagem refletida nem sempre revela a verdade: distorce-se conforme o espelho, a posição do observador, a intensidade da luz. Muitos se perdem no passado, outros se projetam no futuro. Mas são raros os que conseguem ver o presente tal como ele é.”
Aos olhos de Deus, nossa história não se resume às tempestades que enfrentamos. A dor é parte da jornada, mas não define o destino.
Quando colocamos nossos olhos no que é eterno e não apenas no que é passageiro, entendemos que as lutas são capítulos, não o livro todo.
Entre o Céu e o Relâmpago — Aquário
És vento que anuncia mudança,
Olhos que veem além do horizonte.
Tens na mente um mapa de futuros,
E no coração, o desejo de libertar.
Tua originalidade é chama rara,
Teu pensamento, ponte sobre abismos.
Sabes unir pessoas em ideais,
E abrir portas onde só havia muros.
Mas… oh, Aquário, o voo alto também isola.
A liberdade que pregas
Às vezes é distância disfarçada.
Teu desapego liberta e fere,
E tua frieza corta como lâmina fina.
Tua rebeldia é motor e labirinto,
Pois nem sempre sabes contra o quê lutar.
E o desejo de ser único
Pode te afastar de quem só quer te entender.
És raio que ilumina a noite,
E também nuvem que some no mesmo instante.
Virtude e defeito dançam em ti,
No ar inquieto de ser Aquário.
Aos olhos humanos, podemos ocultar nossas intenções, mas diante da Verdade de Deus, nada permanece oculto, Sua Luz atravessa as sombras da alma e revela tudo aquilo que o coração tenta esconder.
Feche os olhos, fique em silêncio e se aproxime de Deus, e sentirá a paz que o seu coração precisa neste momento. Ele pode, em qualquer lugar e a qualquer momento, trazer um novo sentido para o seu presente e esperança para o seu futuro. Deus age o tempo todo a seu favor. Ele quer te ver cada vez melhor e feliz! (Código 0906) Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu
Deus, em Sua Infinita Sabedoria, Vê além do que os olhos alcançam; Ele Conduz os Seus escolhidos por caminhos que revelam propósito, retira-nos de lugares onde Sua Glória é dividida com as coisas do mundo, pois cada passo nosso já foi cuidadosamente planejado por Ele.
Fachadas
Prometem com olhos brilhantes,
mas escondem as mãos vazias.
Erguem muros de palavras,
e constroem neles as suas mentiras.
O ouro que exibem é emprestado,
o sorriso, um convite envenenado.
Nos banquetes, brindam com taças cheias,
mas o vinho vem do suor de outros.
Chamam parceria o que é armadilha,
e vitória o que é ruína alheia.
Pisam pétalas para colher aplausos,
e apagam luzes para brilhar sozinhos.
E quando o palco desmorona,
fogem para acender tochas no quintal do vizinho.
Não para aquecer
mas para que ninguém veja o frio que carregam.
Sempre Terceirizam a culpa, se alimentam falando dos outros e nunca olham para si mesmos.
Infâncias Roubadas
No berço onde deveria morar o sonho,
Habita o medo em olhos de criança.
Mãos sujas rasgam véus de esperança,
E a pureza escorre no silêncio tristonho.
Não há mais bonecas, nem quintal, nem céu,
A infância agora veste salto e maquiagem.
Brinca de ser grande farsa, personagem
Enquanto a rede a vende como um troféu.
Na tela azul, likes são algemas invisíveis,
Olhares doentes caçam pele e inocência.
Corpos expostos, desfeita a decência,
Entre danças virais e risos terríveis.
O predador não se esconde no mato escuro,
Ele mora ao lado, elogia, compartilha.
Comenta com coração, mas nada brilha
Nos olhos da vítima, só um abismo duro.
Pais que vendem o brilho dos seus filhos
Por views, por grana, por fama ilusória.
Transformam amor em moeda provisória
E assistem calados seus piores delírios.
A infância sangra em becos e mansões,
Em favelas, em iPhones de última geração.
O abuso não escolhe cor, nem condição:
Ele entra pelas portas, pelas conexões.
Há gritos engasgados no travesseiro,
Há vergonha, há culpa que não é delas.
E o mundo vira o rosto diante das janelas,
Onde a dor vira conteúdo passageiro.
Mas há de vir um tempo de justiça e luz,
Onde toda criança seja só criança.
Sem medo, sem dor, só riso e esperança.
E cada pedófilo carregue sua cruz,
E um dia a justiça o encontre .
CONCEIÇÃO PEARCE
Os seus olhos são como os raios de sol,iguais a lua que ilumina o mar,eles são o meu farol,me guiando até seus lábios que parecem um anzol,me prendendo e fisgando,fazendo com que eu fique preso em sua rede,que você chama de lençol.
ESPLENDOR DOS IPÊS
Meus olhos lacrimejam pó
Minha garganta seca dá dó
Minhas pernas trêmulas dão nó
No horizonte tênue, cinza e pó
Estamos em agosto, que desgosto!
Estação seca das arvores tortas
Das flores e folhas mortas!
Do céu sem nuvens, descem vendavais
Formam redemoinhos de poeiras infernais
Estalos de galhos soltos criam asas latentes
Balanceiam como peraltas ambulantes
A mercê das correntes constantes...
Olho a imensidão dos eixos Sul e Norte,
Que unem as extremidades das asas do Plano Piloto
Onde carros apressados passam sem perceber
Do seu interior a beleza efêmera e tênue dos Ipês!
O roxo e o rosa enchem as retinas, bonito de se ver,
O amarelo é ouro e atraí abelhas e beija-flores
O branco é o símbolo da paz, que colosso!
A natureza nos brinda com esplendor
O destaque denso e um colorido revelado
Que se escondem na noite de um céu estrelado
E na manhã seguinte, o espetáculo bonito de se ver,
As explosões coloridas dos exuberantes Ipês!
O Cálice Transbordante
Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?
Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,
Que o amor nele contido, como um rio inquieto
Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.
Buscando raízes que o aceitem?
Sim, carrego dentro de mim sóis internos,
Jardins noturnos de afeto não nomeado,
E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.
É um vinho antigo, fermentado em silêncios,
Destinado a saciar a sede das estrelas...
Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.
Dizem que o amor é ponte para os objetivos,
A chama que ilumina o caminho da alma.
Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!
Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,
Em semear afeto no vento que passa,
Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.
Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!
Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,
Muitas vezes tremem como folhas de outono.
E eu fico aqui, na esquina do eterno,
Com os braços cheios de sementes douradas...
À espera de uma terra que as queira germinar.
Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.
Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..
Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,
Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.
Pois o amor que não encontra porto
Transforma-se em raiz.
E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,
Cujos frutos são a própria existência plena.
Assim sigo:
Com meu cálice transbordante,
Minha alma como oferenda,
E a certeza quieta de que o amor...
Mesmo não visto, mesmo não partilhado...
É o primeiro alicerce de todo sentido.
Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.
Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.
A busca de sentido no ato humano de amar,
quando
reciprocado... é o compreensível amar.
O Cálice Transbordante
Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?
Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,
Que o amor nele contido, como um rio inquieto
Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.
Buscando raízes que o aceitem?
Sim, carrego dentro de mim sóis internos,
Jardins noturnos de afeto não nomeado,
E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.
É um vinho antigo, fermentado em silêncios,
Destinado a saciar a sede das estrelas...
Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.
Dizem que o amor é ponte para os objetivos,
A chama que ilumina o caminho da alma.
Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!
Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,
Em semear afeto no vento que passa,
Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.
Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!
Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,
Muitas vezes tremem como folhas de outono.
E eu fico aqui, na esquina do eterno,
Com os braços cheios de sementes douradas...
À espera de uma terra que as queira germinar.
Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.
Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..
Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,
Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.
Pois o amor que não encontra porto
Transforma-se em raiz.
E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,
Cujos frutos são a própria existência plena.
Assim sigo:
Com meu cálice transbordante,
Minha alma como oferenda,
E a certeza quieta de que o amor...
Mesmo não visto, mesmo não partilhado...
É o primeiro alicerce de todo sentido.
Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.
Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.
A busca de sentido no ato humano de amar, quando
reciprocado... é o compreensível amar.
André Vicente Carvalho de Toledo
As palavras sempre falam bem mais do que dizem. Mesmo de olhos fechados podemos, senão, sentir vossos calores.
Uma vez entendido e percebido isso não há mais atalhos.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
- cvsmailart -
• Sua personalidade é incrível;
Como o anoitecer, imperdível.
Seus olhos brilham mais que estrela;
Se eu não ver eles, me enlouqueça.
• Como ventos de maio;
Seu cabelo es ondulado.
Sua piscada me faz pensar;
Se é possível não te amar?
• Sua voz me traz alegria;
Então após eu elogiar, ria.
Posso te deixar irritada;
Mas agradeço por me dar o direito de te chamar de amada.
• Não posso te dar o mundo;
Mas prometo que farei tudo.
Assim termino o poema
Dizendo: I love you …~B26🌷
