E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais
Era um caminho. Aberto. Vago. Alheio.
Pesava sobre meus ombros posses, abstrações.
Não há setas, bússolas, perdões.
Não há um destino, mas vários ou nenhum.
As pegadas dos últimos passos, eu vi adiante.
Que garantias isso me dá?
O que é o destino se não a morte?
Caminho em direção a ela?
E eu tentei ver nas réstias do horizonte onde dará.
Dará na última pegada, ao cair numa armadilha.
E o que será adiante se não um ponto de vista?
20 anos e os ombros pesados.
A dificuldade de se desvencilhar…
É preciso estar leve pra escalar montanhas.
Um dejá vu. Me pergunto se já estive nesse ponto
Ou se os pontos se repetem gradativamente.
Talvez a natureza não seja tão criativa.
Parece que o ar se torna cada vez mais rarefeito.
Ou eu me sufoco com meus próprios ombros.
Fui tirando pedaços da bolsa. Um apelido, uma mentira...
Alguns pedaços saíam com muita dificuldade,
um chiclete grudado aqui e ali.
No final… no final… estava leve?
Mas afinal alguma coisa permaneceu, aguada e inconsciente
e essa coisa afinal sou eu?
Havia um vazio pesado. Como o ar rarefeito.
Como a melancolia que inunda os domingos.
Um cemitério vazio encharcado de medo.
Afinal, quando acabara já estaria acabado?
O mais se temia já teria se adiantado?
Não sei o que eu era e o era um estado de mim.
Nem ao menos sei a diferença.
Sei que quando chegar a hora
a hora já terá passado.
Tão lógico e paradoxalmente.
Era um mar de rosas, violetas, jasmins.
Mergulhávamos sobre pétalas, o perfume do primeiro amor.
Mas a correnteza corre e todo o cheio se dissolve.
Deságuam as rosas sobre as cachoeiras.
Então sob as pétalas, no caule, os espinhos.
Os meus espinhos, os seus espinhos.
Qualquer aproximação brusca, machucávamos um o outro.
O espinho é a defesa da rosa, como o orgulho e vaidade na gente.
Espinhos sobre espinhos e todos já estavam feridos.
Feridos, sem lembrar bem do que houve, só o peso do ódio, do mal humor.
Tentamos nos aproximar pouco a pouco
Era quase um estudo anatômico.
Cutucávamos as cicatrizes. Doía.
Eu cutucava suas feridas ferozmente,
queria chegar à raiz, à verdadeira natureza de si.
Não podíamos remover o passado,
mas remoíamos paulatinamente.
Só queria um mundo melhor, um mundo onde não exista beijos insignificativos para gerar status, um mundo onde as pessoas se ajudam, um mundo onde as pessoas não desejem mal umas as outras.
Apenas meu vizinho, aquele merda...
Você é o mundo, eu sou você
"Parece fácil para parar de cair em buracos da vida cavar o seu próprio e lá ficar,com o tempo vai estar tão fundo que essa sua solução de superar os problemas vai ser seu pior problema."
"Se for pra ficar
Prometo te amar
Só não vá me deixar
Estou cansada de arriscar
Você chegou me mostrando um futuro
Futuro feliz difícil de se encontrar
No início não conseguia acreditar
Então você vai ter que prometer..."
"Sem voce estou me perdendo de novo,sem saber quem sou,ou que fazer agora.
Ou talvez esteja apenas conhecendo o que você me tornou"
Tuas cores profundas e vibrantes me preenchem por completo.
Me perco nessa imensidão calorosa e acolhedora.
Suponho que ficar sem teu calor deixará a atmosfera sombria e fria como o toque da morte.
Chega uma hora que cansa fazer tudo para algo da certo quando na verdade esse algo ja deixou de ser certo faz tempo
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