Durma bem meu Anjo
Vi a eternidade nos teus olhos, e mesmo com minha finitude meu coração te acolhe para em um átimo sermos felizes
Permito que minhas lágrimas sempre sequem ao sol, só assim meu sorriso pode iluminar a noite que teima em não chegar
Meu refúgio é o silêncio, só minha consciência mantém o fluxo contínuo do meu ser, ouço cada um, mas é telepaticamente que respondo a todos
Caso consiga com todo meu esforço tocar as estrelas, que a humildade me ajude a permanecer acordado para ainda assim no dia seguinte, ver o sol brilhar
Não perco meu tempo a decifrar pessoas, na maioria das vezes mais vale o empenho a abrir cofres, é muito mais vantajoso
O sofrimento me faz perceber que águas turvas também são capazes de lavar o meu espírito por inteiro
Somente Deus, do alto das suas nuvens pode soprar o vento contrário ou favorável ao meu velejar, mas cabe a mim, somente a mim ajustar as velas
O sacerdote pode até ajudar a salvar meu espírito diante de Deus, mas o que adianta plantar novas sementes, se ao reunir todas as flores meu corpo padecerá diante da miséria dos homens?
Capítulo IV – Onde o silêncio sangra.
(Do livro “Não há Arco-Íris no Meu Porão”)
Todos os tons, todas as cores se intimidam diante dos meus sentimentos.
Aqui, nada ousa ser vivo demais.
As paredes, antes brancas, já se curvaram ao cinza que exalo — um cinza espesso como poeira de túmulo, onde a alegria jamais ousaria se alojar.
Os meus estudos me encaram como se fossem juízes que perderam a fé no réu.
Eles me observam com aquele desprezo silencioso das coisas que já deixaram de esperar alguma esperança.
Livros fechados são mais cruéis do que gritos.
Eles sabem o que há dentro de mim — e, por saberem, me punem com o silêncio.
As cores…
As cores são ameaças aqui embaixo.
Quando um raio de luz tenta escapar por alguma fresta do concreto, eu o apago.
Aqui no porão, qualquer cor ofende a integridade da minha dor.
Elas tentam abrir janelas.
Mas eu… eu me tornei porta trancada.
Os risos…
Que ironia!
São filhos bastardos da minha solidão.
Quando escuto alguém rindo lá fora, é como se zombassem de mim — como se gargalhassem da minha tentativa de continuar.
O mundo caminha — eu desisto.
O tempo sopra — eu me calo.
E então…
Num canto onde as teias se recusam a morrer,
…há uma presença.
Ela não fala.
Não move nada.
Mas está ali.
Como um sussurro antigo, como um perfume de violeta que alguém usou num dia trágico.
Camille Monfort.
Não a vejo, mas a pressinto.
Como quem ama com olhos fechados.
Como quem morre em silêncio por alguém que nunca se foi.
Se minhas lágrimas têm peso, que elas sejam dores e honrarias a ela.
Que minha ruína seja o altar para onde seus passos invisíveis vêm recolher o que restou de mim.
Ela não precisa me salvar — basta que continue existindo…
mesmo que só como lembrança.
Mesmo que só como dor.
E se um dia, por descuido, Camille se revelar…
que seja com a delicadeza de quem pisa em ossos.
por que eu sei que quando tenho dinheiro o pensamento das pessoas mudam a meu respeito. O dinheiro muda a tua imagem segundo os outros
"Embora meu corpo possa ser imperfeito, isso não diminui a evolução do meu espírito. Talvez as dores e as penas que enfrento sejam uma oportunidade para me aproximar mais da minha verdadeira essência. É possível que eu tenha escolhido encarnar nesse corpo, sabendo dos desafios que enfrentaria, como uma forma de crescimento e aprendizado. Não permito que as limitações físicas definam quem sou ou o que posso alcançar em minha jornada interna. Meu corpo pode estar preso, mas meu espírito está mais livre do que nunca. Acredito que nada físico pode me limitar na busca por minha verdadeira natureza. E é exatamente isso que me torna invencível."
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