Durma bem meu Anjo
Não me venha com Abraços empoeirados de infidelidade
Isso me amassa o coração
Faz meu ar em falta
Já não tenho idade
Não tente calçar-me sapatos apertados
Sua dedicação que sufoca
Me finca uma cobrança diária
E me custa alto preço
Entenda a leveza que existe na doação
Ela é nuance
E se muito falta
ah ! É vida em remoção
Não me venha com nós
Arremates grosseiros em linha fraca
Que ao primeiro suspiro
Se arrebenta e me mata
E se ficar pesado
Pode ir estarei firme
Posto que a vida é pluma
E não um estado cansado
Não sou de reticências
Posso até usar vírgulas por quantos as renovacoes
Só se fazem com pontos finais e grandes saltos
Hoje quando acordei
Em meu jardim fui procurar
E muito surpreso fiquei
Quando não consegui encontrar
A perfeita rosa buscava
Para poder me alegrar
No entanto não encontrava
Pois partiu para o outro lado do mar
Rosa tão linda e formosa
Que eu queria á minha mercê
Te digo que tão bela rosa
Só poderia ser você
Hoje me vejo em uma triste solidão que assola meu coração,
E me desespero pensando em você.
Poeta Marcos Nascimento
Andando pela areia do mar, sentindo a brisa afagar o meu rosto, as ondas rolam e sussuram melodias – cantam-me a persistência, ensinam que por vezes temos que saber recuar para melhor avançar.
Teu nome
espaço
meu nome
espera
teu nome
astúcias
meu nome
agulhas
teu nome
nau
meu nome
noite
teu nome
ninguém
meu nome
também
Nos meus momentos de duvidas, sempre consulto meu arquivo vivo de sabedorias Branquinho Lourenço... (Patife)
Um dia vi meu velho pai chorar quis logo saber o teu desgosto. Hoje tenho a resposta, e nesse nosso pranto meu velho pai! Descobri o que te doía tanto... (Patife)
ACABADO
Sem dinheiro, estou solteiro
absolvido do meio...
Vou marchando,
sob o peso do meu arreio.
Sem dinheiro... Sou um jogo,
um jogo desprovido dos ouvidos,
entre sopapo, e sinal destecido.
Sem dinheiro...
Sou um tiro p'ra escanteio
passos descalços,
sentimentos baixos
imprensados, sob peso de saco.
Sem dinheiro, sou...
Barriga colada nas costas
fome comandando um tic-tac
de uma fraca horta.
Sem dinheiro...
Vou pelo caminho em passos fracos
ventos espanando minhas lagrimas
galgando a minha sombra,
que a tarde se distancia de mim...
Levando meu saco de esperança
me aproximando do fim.
Antonio Montes
Os ventos sopram o mar, o mar vai-se embora para o infinito, meu amor se abraça com o abismo, foi-se um amor que não soube amar.
Onde o medo não existe, onde a esperança se faz presente... onde o meu Eu não se esconde. É o que me faz sobressair
O prazer está na velocidade sempre
Eu quero nadar o oceano
Eu quero lutar contra a maré
Eu quero nadar até meu último dia
Até ver o último pôr do sol
Me envolvendo eternamente.
São tantos versos que a ti dedico e, que não lês amado meu. Não lês, porque não ouves a poesia que te escrevo no suspiro que precede, o grito mudo dos meus ais.
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