Doutrina
Invocar o Nome do Senhor não pode ser hábito doutrinário, mais sim pela necessidade, realidade e autoridade que este Nome tem.
As pessoas ficam muito na dependência de líderes espirituais para aprenderem. Pastores, padres, mentores, seja lá quem for... falam o que querem (e fazem o que querem) e as pessoas não sabem nem questionar, são fantoches nas mãos de líderes manipuladores. As pessoas precisam fazer perguntas e aprender a buscar as respostas por conta própria, sem aceitar de imediato as filosofias e doutrinas que homens querem pregar. Deus nos deixou a bíblia para isso!
Líder que não aceita ser questionado não serve para liderança. Jesus era questionado e provado a todo tempo! E ele jamais se esquivou de responder a um questionamento.
Infelizmente são poucos (bem poucos) os líderes espirituais que nos incentiva a pensar, a questionar, a ser independentes e livres no sentido de aprendizado. O medo de perder dizimistas é maior do que o medo de perder sua alma. Por isso a grande maioria dos líderes religiosos se "confundem" entre "ganhar almas para Cristo" e "ganhar fiéis para o dízimo". E nessa o ensinamento não é passado a diante, não é feito com verdade e amor, com a gratuidade que Jesus ensinou aos apóstolos.
O que era pra ser Graça, ainda é Lei. O que era pra ser Jesus, ainda é Moisés (e em muitos casos é mamon). O que era pra ser socorro e refúgio ainda é business, clube, teatro, coisas do tipo.
E por isso o mundo está como está... A humanidade não entendeu nada!
Eu não entendo muito e nunca vou entender tudo, mas uma coisa eu já entendi: não preciso de ninguém e de lugar nenhum para entender! Se eu tenho uma bíblia, tenho a teoria. Se tenho oportunidades para amar, tenho a prática. Tendo Jesus, tenho tudo!
O bom em certas doutrinas é aquela felicidade e sabedoria que encontramos no que não está escrito nelas!
Comportei-me de modo a parecer decente, desencorajada pelo pudor.
Não queria eu, ofender aos olhos alheios com minhas ideias distintas e absurdas.
Segui a ordem retilínea que me impuseram, a fim de colaborar para a especulada e apetecida "dignidade".
Mas não foi o suficiente. Nunca foi.
Insistiam em me dar lições e me mostrar padrões.
Calei-me.
Até descobrir que nada disto me interessava.
Não me era peculiar adentrar em um personagem inexistente, um ser estúpido que atendia aos desejos e ganâncias alheias.
Naquele despertar primordial, renasci, com a pretensão de recuar-me somente aos meus princípios, somente a minha doutrina.
Desprendi-me do paradigma e acolhi a minha própria e íntegra identidade.
Soube de uma vez, que nunca se tratou de padrões, estereótipo ou mérito.
A dignidade que precisava, estava em me fazer moradia de sentimentos justos e respeitáveis. E somente isto.
Jamais me calariam novamente.
Existem dois caminhos para não ser tornar um hipócrita. Um é viver o que se prega o outro é não pregar o que não se vive ou mudar as doutrinas ou sistemas de crenças conforme lhe apraz.
Não importa, para um cristão fanático, tudo aquilo que você não conseguir controlar, eles sempre dirão, é falta de fé.
Chegamos a um tempo em que toda forma de paganismo se congrega numa nova religião; sua filosofia, doutrina e culto é a relativização de valores.
Mil supostos crentes adulterarão a Palavra de Deus a sua direita, dez mil negarão Jesus com as suas vidas a sua esquerda. Porém, tu permanecerá fundamentado na pura e sã doutrina
A palavra louvor vem do hebraico que significa "elogio". Ok, mas elogiar quem? Elogiar o homem, as suas obras, os seus talentos? NÃO, não é nada disso!
O louvor consiste em elogiar a Deus, em exalta-Lo e mostrar seus atributos através das canções.
Quando as pessoas sabem quem Deus é e o que Deus faz, as pessoas vão até Ele e O adoram. É sabendo quem é Deus que se nasce o louvor. Infelizmente hoje em dia tem se criado louvores que de Bíblia não tem nada, é simplesmente massagem no ego, declarações, profetizações e tantas outras bizarrices que não tem absolutamente NADA DE GLÓRIA A DEUS.
"Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão." (1 Coríntios 15:2)
Cantemos as Escrituras, cantemos doutrinas!
"Os teus decretos são o tema da minha canção em minha peregrinação." (Salmos 119:54)
"Não deixe que o entusiasmo seja o motivo de seu trabalho. Cultive o amor pelo que faz, pois o entusiasmo é da mente e o amor é do coração, do sentimento. O que é da mente, é passageiro, mas o amor é eterno. Procure envolver com amor tudo aquilo que fizer com entusiasmo.
O cultivo da harmonia e fraternidade é o antídoto dos nossos conflitos psíquicos e até de dores materiais, pois eles provêm dos conflitos psicológicos.
A felicidade verdadeira só existe quando estamos desapegados de qualquer interesse particular. Nossa personalidade tem a impressão de que nesse estado, isento de egoísmo, perdemos o interesse pela atividade; isto realmente acontece quando só temos como fim nossa satisfação ou nossos prazeres. Se procurarmos ver, amar e sentir Deus nas suas manifestações, somos inundados por um contentamento puro e de alegria não maculada pelo desejo de satisfação própria. Para mim, isto é a real felicidade.
Para a maioria dos encarnados, felicidade é sinônimo de poder, seja mental ou material, satisfação, ociosidade e prazer.
Entretanto todos esses estados são cultivos de futuras dores que não tardarão a florescer.
Observando tantos encantos que o Pai criou, vislumbrei, como que numa compreensão simultânea, um pouco das dificuldades da vida humana, até que o homem se volte para viver como parte integrante do Universo. Quando esta integração for realidade constante, o ser humano viverá o oposto de todo esse sofrimento."
Pedido ao Senhor...
(Nilo Ribeiro)
Peço Meu Pai Celestial,
força, perseverança,
para que eu atinja meu ideal,
para que eu não perca a esperança
peço equilíbrio para mente,
que eu não perca a razão,
que eu seja bom para toda gente,
que não magoe nenhum coração
peço Sua paz infinita,
peço Sua luz divina,
que a Sua palavra bendita
seja a minha doutrina
peço Seu amor sem fim,
peço mansidão e coragem,
não peço só para mim,
mas para quem ler esta mensagem...
Amém...
A generosidade intelectual preenche de forma exata e virtuosa as lacunas existentes entre o conhecimento doutrinário acadêmico e o modo certo e profissional de fazer.
Aprendi que cultos não dizem muito a respeito de minha crença. A minha igreja é qualquer lugar onde eu me sinta em paz e plenamente a vontade. Tenho consciência que nenhuma doutrina fará de mim melhor ou pior do que já sou. Acredito em Deus, e essa é minha religião.
A ciência se tornou leviana e dissimulada. A academia se recusa a discutir a existência em outra linha de pensamento que não seja a de Darwin. Para isso elabora uma doutrinação de uma teoria falida e sepultada, sem provas. A academia dogmatizou a explicação para a existência. Isto não é, nem de longe, ciência de verdade; é religião!
NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA DE QUE OS MINISTROS DA CONFISSÃO POSITIVA SÃO AGENTES DO ANTICRISTO QUE PREPARAM CAMINHO PARA A CHEGADA DE SEU MESTRE!
Tendamos a Deus e religuemos nossas almas a ele somente - o que é, como dizem, o sentido original da palavra "religião" - e abstenhamo-nos de toda superstição.
SOBRE O ENCASTEALMENTO TEÓRICO
Uma teoria criada ou desenvolvida de acordo com o mais maleável e aberto espírito científico, se cair nas mãos rígidas de certa escola ou grupo de teorizadores-doutrinadores, pode terminar por ser tomada como como recanto a partir do qual se edificará o mais intransponível dos castelos medievais. A princípio são erguidas as torres, com a sua altivez ameaçadora. Depois começa a surgir um castelo, com suas espessas paredes teóricas. Em torno dele, cava-se um fosso de água parada, que logo será habitado por crocodilos prontos a devorar estrangeiros incautos, com a potente dentição formada pelos seus ‘argumentos de autoridade’. Uma sombria ponte levadiça será o único ponto de contato entre o castelo teórico e o mundo, mas apenas para permitir a entrada de víveres, daquilo que reforçará a doutrina. Os eventos que confirmem o que já foi dito serão sempre bem recebidos, como víveres dos quais dependerá a eterna revitalização da doutrina; os demais, ou serão ignorados, ou atirados aos crocodilos. No interior do castelo teórico, será observada uma regra mais rigorosa do que a dos beneditinos. Bem acomodado em uma espécie de altar, e ao invés dos materiais que antes se prestavam a uma livre reflexão teórica, terá surgido um dogma. As tábuas de leitura da realidade, instrumentos para se enxergar a complexidade real de certa maneira e para reelaborar continuamente esta ‘visão de mundo’ que é a teoria, transformaram-se agora em ‘tábuas de certezas’, em mandamentos para serem seguidos e recitados . Eis uma Doutrina. Inscritos na pedra, os mandamentos não poderão mais ser questionados e nem retificados, e aqueles que futuramente insistirem em fazer adaptações na “Lei” serão, imediatamente, inseridos no “livro dos heréticos” ou tratados como apóstatas. Contra as teorias rivais, já não se direcionarão debates científicos, mas sim verdadeiras “Cruzadas” e “guerras santas”. Já no interior da teoria que se converteu em doutrina, reinará doravante a paz das águas paradas, propícias para o ritual de batismo. O ‘fetiche do autor’ poderá ser convocado para a cerimônia de sacralização dos sacerdotes da nova religião. Já nem mais teremos um Castelo, talvez um Templo, com seus próprios deuses.
[texto extraído de 'Teoria da História, vol.1 - princípios fundamentais'. Petrópolis Editora Vozes, 2011, p.254-255]
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