Dor seu Silencio
O Limiar
No limiar, onde o tempo hesita,
o vento não sopra e o silêncio grita,
há um abismo entre o que fui
e o que, talvez, nunca serei.
Ali, os dias se dobram em espelhos,
refletem rostos que nunca usei,
são máscaras deixadas pela alma
no altar daquilo que não ousei.
No limiar, a luz é frágil,
um fio tênue entre o claro e o escuro,
e os passos ecoam no vazio
como perguntas sem futuro.
O que há além? Um nome? Um rosto?
Um eco que devolve a vida ao posto?
Ou apenas o silêncio denso,
onde tudo cessa, até o intento?
No limiar, encontro-me nu,
despojado de sonhos, de medos, de véus.
Sou pó, sou tudo, sou nada,
um grão perdido entre céus.
E quando cruzo, se cruzo,
não levo certezas, mas sinto o pulsar:
um suspiro que rasga o infinito
e deixa o agora se perpetuar.
"Em cada noite, a vida nos convida ao silêncio para ouvir o que o coração realmente diz. Que hoje você encontre sabedoria no que passou e força para o que ainda está por vir."
— Dudu Cunha
O silêncio da solidão não é o problema; o problema é o que ele revela. Ele nos força a confrontar as perguntas que evitamos, as partes de nós que escondemos. Preenchê-lo com vozes externas é só um band-aid para uma ferida que nunca se fecha. Talvez o verdadeiro desafio da solidão seja descobrir que o que falta não é companhia, mas aceitação do que somos.
Quer vencer em silêncio? Aprenda a ler e a ouvir; conquiste, trabalhando e compartilhe, se alegrando, produzindo e manifestando sempre o seu progresso em prol daqueles que gritam por socorro.
Que a palavra seja sempre falada
Que o silêncio não predomine
Fale tudo que sente
Não deixe para depois
O momento é hoje
A vida não espera
Cada momento é unico
Celebre a vida
Tudo um dia acaba!
Um homem que pensa demais é prisioneiro de sua mente,
percebe no silêncio os detalhes que a vida esconde,
realidades duras, cortantes, como lâminas invisíveis.
A dor se faz constante, uma sombra que nunca parte.
Sinto-me incapaz de iluminar o caminho de outro,
como se minha luz fosse fraca, apagada pelo vento.
A solidão é minha companheira fiel,
na escuridão da noite, ela sussurra verdades amargas.
O peso da vida repousa em meus ombros,
e a tristeza, minha eterna conselheira,
me lembra que o tempo passa, mas o tormento permanece.
Anos se esvaíram, levados por pensamentos desgovernados,
e me pergunto, no fundo desse abismo interno:
será que faço diferença? Será que alguém realmente vê?
Mas, mesmo no caos, há um eco,
uma possibilidade de que o amanhã traga outro tom.
Um gigante ora agoniza
O silêncio é sepulcral...
Seus filhos a tudo assistem
À espera do funeral.
A tragédia anunciada
Se publicou no jornal,
A cegueira coletiva
Decretou o ato final.
Os que enxergaram um dia
Bradaram num ritual,
Muitos até morreram
Lutando por esse ideal.
Mas o mal tem suas vitórias
E seu dia de festança,
O bem, por vezes perece,
Travestido de esperança.
Silêncio que Acolhe
Tem coisas que só o coração entende,
E às vezes o mundo lá fora se rende.
Na quietude de um instante profundo,
Encontramos em nós o nosso mundo.
Há momentos em que a alma se cala,
E o tempo, sereno, simplesmente embala.
A melhor companhia, sem alarde,
É o reflexo no espelho que nunca nos tarde.
Na solitude, há paz e calmaria,
Um encontro sutil com nossa energia.
Porque dentro de nós, há um universo,
Que floresce em silêncio e se torna verso.
SimoneCruvinel
Descansar
É força em forma de calma,
Um sopro leve que renova a alma.
É no silêncio que o sonho floresce,
E a mente inquieta enfim adormece.
Nas pausas se erguem novos caminhos,
Surgem ideias, brotam carinhos.
O futuro se veste de brilho e cor,
Nutrido no tempo de paz e amor.
Descansar não é parar, é criar raiz,
Preparar-se, ser forte, buscar ser feliz.
SimoneCruvinel
Para você, um sopro de poesia.
Quando se vê, o dia já foi,
o ano se despede em silêncio e cor,
tantas coisas passam, tantas se vão,
mas a vida — ah, a vida! — é um eterno renascer.
Ela vem como brisa ou vendaval,
com surpresas que nos dobram,
recomeços que nos curam,
porque o tempo ensina, sutil ou brutal.
Há dias em que a alma chora,
onde o cansaço se aninha,
e precisamos nos despir das máscaras
para sentir a pele da sensibilidade tocar.
Mas há também o instante do olhar,
quando a nossa dor se cala
e o amor nos leva a perceber
que há outra dor que espera acolher.
São essas danças — de lágrima e luz,
de cansaço e compaixão —
que tecem o sentido do que somos,
do que sonhamos,
do que, enfim, desejamos nos tornar
SimoneCruvinel
É no respeito, carinho, afeto e empatia que acontece o amor. O amor identifica silêncio, traz calmaria, troca sorrisos, confidências, é bálsamo à alma. O amor resgata, completa e permanece.
Penso que a arte de falar cria pontes de estrelas e que o silêncio imposto constrói muros de concreto...
APRENDENDO A LIDAR COM O SILÊNCIO
"Aprender a lidar com o silêncio de uma pessoa é um exercício de paciência e compreensão. Muitas vezes, o silêncio fala mais do que mil palavras. É um convite para refletir, para entender que cada um tem seu próprio tempo e espaço. Em vez de preencher esse vazio com ansiedade, escolho ouvir o que não é dito, respeitar o processo do outro e lembrar que até mesmo no silêncio há uma forma de conexão. A verdadeira amizade se revela na capacidade de estar presente, mesmo quando as palavras não são necessárias."
Espero que isso ressoe com você!
O que você faz no silêncio da solidão define quem você realmente é, não o que você fala diante dos outros.
Mensagens não respondidas são um tipo de tortura. Não é só o silêncio, é a dúvida que vem junto: 'Será que ela viu e ignorou?'. O pior não é a espera, é sentir que talvez você não seja tão importante assim.
Oração do Silêncio
Ouvi o som do vazio, meu amor,
o eco de mundos suspensos no espaço,
como se o universo guardasse um segredo
no instante em que tua prece tomou forma.
Era um murmúrio antigo,
feito da respiração das estrelas,
um canto sem voz
celebrando a existência
num espelho onde o infinito se reflete.
Nos teus lábios, senti o renascer da matéria,
não como milagre, mas como fluxo,
como se o beijo fosse a maré se entregando ao vento.
Era a força que tudo move,
o gesto eterno que o cosmo repete
quando o dia se dissolve em sombras
e a noite se abre em promessas veladas.
Na reverência do teu gesto,
teu amor, meu amor,
era mais que oferenda:
era força que unia nossos mundos,
era órbita e atração em harmonia,
era o corpo compreendendo os ciclos do tempo
no instante em que se curvava.
Tu me tocaste com a alma entregue,
não em servidão,
mas na dança de corpos celestes
que encontram equilíbrio na troca.
Fomos constelações em convergência,
não por acaso,
mas porque o universo escolheu
aquele momento para ser eterno.
E ali, onde o vazio tornou-se canção,
onde a matéria renasceu em ternura,
aprendi que amar é dançar com o cosmo,
sem nunca precisar de respostas.
As Ondas do Silêncio
Por Diane Leite
Era como estar diante do mar, onde as ondas vêm e vão, imprevisíveis e incontroláveis. Algumas são suaves, quase imperceptíveis, como se apenas acariciassem a areia; outras são intensas, revoltas, carregando pedaços de nós para longe. Assim são as emoções humanas: um oceano interno que ninguém controla por completo.
Existem momentos em que o silêncio é mais eloquente do que as palavras. Ele guarda aquilo que não se diz, o que talvez nunca seja dito. Há olhares que antes mergulhavam fundo, mas que agora apenas tocam a superfície, hesitantes. O que antes era um rio de interesse e curiosidade transformou-se em um riacho tímido, talvez por medo de transbordar.
E então surge a lição aprendida a duras penas: não insistir em ser uma ilha visitada por barcos que vêm e vão ao sabor do vento. O que é destinado a aportar encontra o caminho. O que não é, parte e se perde no horizonte. Essa aceitação não é resignação, mas um ato de amor-próprio. É compreender que o coração é como uma casa: não se abre a porta para quem não bate.
Nos tempos de tempestade, aprender a ficar só é um presente. Porque, no final, quem busca preencher o vazio nos outros não percebe que já é suficiente para si. E essa descoberta transforma tudo: o peso do olhar alheio deixa de ser um fardo; a ausência não é mais um buraco a ser preenchido, e a paz se instala.
E assim, o oceano continua seu movimento. Não há mais ansiedade em esperar a onda perfeita, porque o que chega, chega no tempo certo. O que não vem, nunca foi necessário. Nesse mar de emoções, a escolha mais sábia é sempre construir barcos fortes, mas deixar as velas livres para o vento decidir o curso.
E quando o silêncio permanece, não há mais dor nele. Apenas a certeza de que o universo trabalha em ciclos, e o que é verdadeiro sempre encontra o caminho. O coração, agora calmo, entende: o que fica, pertence. O que vai, liberta. E, acima de tudo, o que não se insiste, floresce.
Não há diferença entre a escuridão, o silêncio e a indiferença. São todas demonstrações da mentiras escondidas e as verdades reveladas.
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