Dor de um Homem
“A pior dor do coração de um homem não é ouvir de sua amada mil verdades, mas a certeza que, por causa desse verdadeiro amor que ela demonstra ter, e para protegê-lo, ela seja obrigada a esconder apenas uma verdade.”
A picada de uma cobra nao é a causadora da dor, porque a dor vem do veneno que se consome .
A cobra que morde uma vez, vai morder de novo, o tipo cobra* nao se confia, se isola.
A dor infinita dos dias infinitos que vieram depois do dia em que você se foi pra sempre veio, foi horrível e trouxe o pior de mim de uma só vez, mas passou, e pra te falar a verdade, eu já não sofro mais com o nosso fim faz um tempo. E digo mais, você não foi e nunca será o príncipe que eu sempre esperei. Mas sim, você chegou e me levou embora. Levou embora a menina orgulhosa que se soltou com um simples “eu prometo”. E cá estou eu, alguém obviamente mais forte, mais livre, mais bonita, e principalmente mais alegre. Substitui as minhas lágrimas por uma risada iluminada por um batom vermelho, os finais de semana assistindo filme por viagens muito bem acompanhada, não espero mais por um grande amor, mas sei que um dia ele virá, e quando chegar eu estarei preparada pra amar de verdade. Amar um homem e não um menino com cara de príncipe.
JÁ CHOREI
(Jelres R. de Freitas - Agosto de 2014)
Já chorei de felicidade,
Chorei de dor,
Já Chorei de verdade,
Chorei de amor.
Já chorei de tristeza,
Chorei de desgosto,
Já chorei de fraqueza,
Chorei de molhar o rosto.
Já chorei de emoção,
Chorei com uma história,
Já chorei com uma canção,
Chorei com uma vitória.
Já chorei com um não,
Chorei de gratidão,
Já chorei de montão,
Chorei sim, porque não?
Quem inventou que homem não chora,
Não conhece o sentimento que aflora,
Nos olhos de um durão de outrora,
Que agora desaba a chorar.
A gente não nasce assim. Homem. É uma coisa construída e consolidada. Pela dor, pelas dificuldades, pelo sangue.
Os homens não lamentam a morte, pois não a conhecem; lamentam, portanto, a ausência, dor e o sofrimento.
O Homem
O choro revela,
E a mulher que antes gritava de dor,
Sorrindo pelo seu nome o chama,
Pois assim age quem ama,
Entregando seu amor.
Tão pequeno, tão frágil,
Como poderá tanto ser?
Quem sorrindo olha tão pequena criatura,
Perfeita escultura,
No futuro, fecha os olhos para não ver.
Pois cresceu.
Já não chora,
E os seus dedos que outrora,
Finos, delicados,
Hoje ajudam seus amados,
E condenam quem perdeu.
Na loucura da rotina,
Tantos sonhos...
Frustração.
Trata bem, cuida, humilha,
A quem lhe estende a mão.
Perdão?
Quem pede deseja,
Quem o concede não quer,
E tudo foge do controle,
Quando surge uma mulher.
Planos e desejos,
Mas o imprevisto aconteceu,
O que se pode esperar dele,
Se parte dele se perdeu?
Nasceu seu fruto!
Se pergunta:
-Em meio a nossa tristeza,
Como tanta delicadeza,
Aquece um coração tão bruto?
Não deveria,
Para uma rocha ser quebrada,
Ao invés da alegria,
Usar-se a força e a espada?
Pôde então observar.
Quem antes lá estava,
Quem chorava,
Agora vê chorar.
Tenta mudar,
Talvez seja tarde,
Pois seu coração covarde,
Já não pensa em lutar.
A água escorre pela terra rumo ao oceano,
Por onde passa deixa sua marca ao rio criar,
Da mesma forma o rosto é a terra do engano,
E o rio da vida deixa marcas ao passar.
Nesses mares diariamente desbravados,
Cansado, o homem põe-se a navegar,
Se encontra só, mesmo sem ser abandonado,
Enfim descansa, pois partiu, mas sem chorar.
Quem és?
És a dor que transpira na noite pálida,
Com saudade de um dia ter visto
O amor, o sonho, a felicidade.
És o desvendar da virgem mata
És o horror, o choro, a verdade,
Do mundo erguido em casa máquina.
És lágrimas químicas do homem viciado,
O ganir dos animais torturados,
O morrer das plantas maltratadas.
És moléculas, átomos latejantes,
A ciência, a loucura, o medo.
És o crânio do progresso absurdo.
És a caneta do escritor esquecido,
Transcrevendo os amores e os risos
De uma vida entre homens amantes.
És triste e amarga realidade
De um ser nascendo espremido
Da boca de um tubo de ensaio.
Quem és?
_ Sou eu, crescendo e lamentando:
A fome, as guerras, a necessidade, mas,
Comandando o mundo mecanizado.
Como pode ser cruel
A vida dos Homens do Mar.
Como se lhes pode denotar a dor e o embaraço,
Quão húmida fica a sua cama de noite,
Um suor intenso a meio de um pesadelo,
A meio de um alvoroço.
Ser homem não é sobre ser o mais forte, mas sim o que suporta a dor e o sofrimento e segue sorrindo enquanto trilha o seu caminho.
Ser homem é saber que a vida vai te machucar e não haverá ninguém para te ajudar.
Ser homem é ser alguém bondoso e gentil mesmo com cicatrizes, mas também não ser ingênuo neste mundo cheio de veneno.
A dor é um paradoxo para o homem forte: é justamente a capacidade de suportar e transcender o sofrimento que o torna mais humano. Pois é na fragilidade da dor que se encontra a verdadeira força da alma. O conflito interno, a luta entre a razão e a emoção, é o campo de batalha onde se forja a verdadeira grandeza.
O homem forte não é aquele que não sente dor, mas sim aquele que a enfrenta, a compreende e a transforma em sabedoria. É na profundidade da dor que se encontra a complexidade da condição humana, e é aí que se revela a verdadeira força do espírito.
Oh, mãe Natureza,
sua fúria representa
a dor que tu sentes,
por tanta ferida
que o homem te causou!
Que pena, ele não entende
que é preciso cuidar
do que Deus te deu
sem machucar
o que é seu.
É na doença, na dor e no sofrimento que reconhecemos a invalidez do homem forte, soberbo e ignorante, onde as suas infames palavras, suas más intenções, seus vis interesses e suas corruptas riquezas chamam à existência a presença de inimigos mil.
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