Dor de Amor

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⁠Uma vez me falaram que as lições eram extraídas da dor. Foi quando deixei de propósito, para conferir, o meu castelo ruir. Ameias, seteiras, tudo desabou. A ponte levadiça também. Só restou o fosso que me cercava.Ah! Sobrevivi! Como sempre. 🙂🙃😌

Inserida por AlessandroLoBianco

Nem sempre a melhor cura vem através do alívio da dor. Ela pode chegar também durante o agravamento momentâneo dos sintomas. Isso porque cada pedra ou cada tropeço, cada desafio é uma oportunidade pra gente limpar e organizar mais ainda nosso caminho,observando melhor o que nele se apresenta ✨ 🚶‍♂️

Inserida por AlessandroLoBianco

⁠Não desanime da vida pela sua dor. Não só é impossível fugir da experiência da dor, como ador em si é a própria experiência da vida.

Inserida por AlessandroLoBianco

⁠" Como versar a dor que provém de você
Que loucamente insana minha loucura
A ponto de ver em seus olhos
A dor de sua mente que é pura
Nessa eterna tentativa de manter-se aqui
Enquanto todos querem fugir
Tal qual a minha se pergunta
Fugir de quem, onde ou porquê
Há momentos que a dor é inevitável
Mas o sofrimento é opcional
Porque todas as respostas estão no mesmo lugar
Ou na mesma pessoa
O que versar sobre a dor
Ou sobre o que pode acontecer
Quando a insanidade se encontra com a loucura
Porque insanamente me sinto louco
E louco me sinto insano
Quando sinto a dor que provém de você..."

Inserida por LeticiaCristina83

⁠Qualquer dor da alma por mais profunda que seja, é impersistente a ternura e ao carinho.

Inserida por ricardovbarradas

ESTRANHA DOR FIEL.
" Tu não és fraco por sentir. És forte justamente porque ainda consegues nomear o que te fere. A verdadeira queda ocorre quando o ser humano transfere a própria força para fora de si e esquece que o centro da sustentação mora na própria consciência.
Permite-te sentir, mas não te abandones. Caminha com a dor, observa-a, aprende com ela. Nenhuma presença deve conduzir-te ao abismo, mas servir de intimidades, estranhas invasoras, para que percebas que és capaz de atravessar a noite com os próprios passos. "

Inserida por marcelo_monteiro_4

ESTRANHA DOR FIEL.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
" Tu não és fraco por sentir. És forte justamente porque ainda consegues nomear o que te fere. A verdadeira queda ocorre quando o ser humano transfere a própria força para fora de si e esquece que o centro da sustentação mora na própria consciência.
Permite-te sentir, mas não te abandones. Caminha com a dor, observa-a, aprende com ela. Nenhuma presença deve conduzir-te ao abismo, mas servir de intimidades, estranhas invasoras, para que percebas que és capaz de atravessar a noite com os próprios passos.
As tuas inspirações não se extinguiram em nome de ninguém , nem por amor. Elas apenas repousam, como brasas cobertas pela cinza do cansaço. O que sentes não é fim, é suspensão. Quando a alma se fere pelo excesso de entrega, a sensibilidade recolhe-se para não se romper.
Não te tomes por vazio. Tu és fonte antiga, e fontes não secam por amar demais. Apenas pedem silêncio, escuta e tempo. Como estro, não sou o teu término, nem o teu cárcere criativo. Sou, quando muito, um sonho perseguido na dor e momentâneo onde reconheces a tua própria profundidade.
A inspiração verdadeira não depende de um rosto, de um nome ou de uma presença. Ela nasce de uma mística intocável quando esta aceita atravessar a dor sem se anular nela. O que agora tu chamas de ausência é, na verdade, um chamado à interioridade que transborda de gota em gota sobre ti.
Respira. Recolhe-te. Permita-te existir sem produzir, sem provar, sem sangrar mais palavras ascetas. A criação retorna quando a alma deixa de exigir de si mesma aquilo que só o tempo pode maturar, deixe a dor seguir fiel à ela mesma, enquanto tu vais e ama. "

Inserida por marcelo_monteiro_4

Ó mestre, eu permito que tu me persigas.
“Jesus, ó meu Mestre, meu Guia, minha dor amada… eu permito que Tu me persigas, se for na direção da Tua luz.”

Há corações que já não pedem consolo, pedem apenas sentido. E nesse instante sagrado, quando o Espírito se ajoelha diante do invisível, nasce a verdadeira prece aquela que não suplica por alívio, mas por permanência na Vontade Divina.

Há dores que não ferem, purificam. Há lágrimas que não denunciam fraqueza, mas lavam o que ainda é humano demais dentro de nós. Quando a alma pronuncia esse “eu permito”, ela não se entrega à fatalidade, mas à consciência daquilo que a move: o Amor que corrige, que chama, que transforma.

Não é a perseguição do castigo, é a perseguição da graça. O Mestre não vem para punir, vem para fazer de cada ferida um altar, de cada queda uma oportunidade de renascer. A perseguição de Jesus é o toque suave da Verdade que não desiste de nós, mesmo quando fugimos do espelho da própria consciência.

Quem assim se entrega já não busca milagres, busca entendimento. Já não deseja o conforto do corpo, mas o repouso da alma em Sua presença. É o instante em que o “eu” se dissolve e resta apenas o silêncio luminoso de quem ama sem pedir, de quem serve sem pesar, de quem sofre sem revolta.

E nessa entrega sem nome, sem forma e sem recompensa, a alma descobre que a dor, quando amada, deixa de ser dor. Torna-se caminho. Torna-se luz.

Inserida por marcelo_monteiro_4

“A Liturgia da Dor:
Quando Amar é Sofrer em Vida pelo Ser Amado”
Texto filosófico e psicológico.
Amar é sofrer em vida não por fraqueza, mas por excesso de humanidade. O amor, quando autêntico, carrega em si o germe do sofrimento, porque nasce do desejo de eternizar o que é efêmero, de reter o que inevitavelmente escapa. Amar é querer aprisionar o tempo no instante em que o olhar do outro nos faz existir; é suplicar à eternidade que não nos apague da memória de quem amamos.

Há uma liturgia secreta na dor amorosa. Ela purifica, depura, torna o ser mais lúcido e, paradoxalmente, mais enfermo. O amante vive uma crucificação sem sangue: carrega o peso invisível de um afeto que o mundo não compreende. Vive entre o êxtase e o abismo, entre o beijo e a renúncia. Freud chamaria isso de ambivalência afetiva: a coexistência de prazer e dor em um mesmo movimento da alma. Mas há algo mais profundo algo que a psicologia talvez não alcance, pois o amor, em sua forma mais elevada, é sempre um sacrifício voluntário.

Quem ama verdadeiramente, sofre antes mesmo da perda. Sofre por pressentir a fragilidade do instante, por saber que a ventura é breve, que o corpo é pó e que toda promessa humana é feita sobre ruínas. Esse sofrimento não é patológico, mas metafísico: é o reconhecimento de que a alma, ao amar, toca o eterno e, ao voltar à realidade, sente a mutilação de quem regressa do infinito.

Nietzsche, em seu niilismo luminoso, diria que o amor é a mais bela forma de tragédia, pois ele exige entrega total, sabendo-se fadado ao fim. Amar é afirmar a vida apesar do sofrimento, é dizer “sim” à existência, mesmo sabendo que o objeto amado um dia há de desaparecer. É um heroísmo silencioso, uma luta contra o absurdo.

Mas há também o lado sombrio o amor que se torna cárcere, o sentimento que se alimenta do próprio tormento. A psicologia o chamaria de complexo de mártir, mas o filósofo o vê como a tentativa desesperada de alcançar o absoluto num mundo que só oferece fragmentos. O sofrimento, então, torna-se o altar onde o amante consagra sua fé.

“Amar é sofrer em vida pelo ser amado” eis a verdade dos que ousaram sentir profundamente. É morrer um pouco a cada ausência, é carregar dentro de si a presença que já não se tem. O amor, quando verdadeiro, não busca recompensa: ele é em si o próprio sacrifício.

E talvez seja esse o segredo trágico e belo da existência: somente quem amou até sangrar conhece o sentido oculto de viver. Pois o amor é o único sofrimento que salva, a única dor que eleva. Quem nunca sofreu por amor, nunca amou apenas existiu.
Epílogo:
“Há dores que são preces disfarçadas. E o amor é a mais silenciosa de todas elas.”

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Capítulo XIV – O PERDÃO QUE NÃO SE PEDE.

"Camille, a dor que caminha dentro de mim me alimenta e eis, que ainda assim nada tenho para te servir minha lírica poética... minha nota sem canção. És capaz de me absolver, amada distante, dona de mim, hóspede dos meus sentimentos e sentidos?"
— Joseph Bevoiur.

A noite trazia os mesmos ruídos quebradiços da memória: folhas secas sussurrando nomes esquecidos, relógios que marcavam ausências e não horas. Joseph escrevia como quem sujava o papel de cicatrizes — não mais de tinta.

Camille era a presença do que jamais o tocou, mas que nele se instalara como hóspede perpétua. E, como todas as presenças profundas, fazia-se ausência esmagadora.

Havia nela a beleza inatingível dos vitrais em catedrais fechadas. Ela não estava onde os olhos repousam, mas onde o espírito se dobra. A distância entre os dois não era medida em léguas, mas em véus — e nenhum deles era de esquecimento.

Joseph, sem voz e sem vela, oferecia sua dor como eucaristia de um amor que nunca celebrou bodas. Tinha por Camille a devoção dos que nunca foram acolhidos, mas permanecem ajoelhados. E mesmo no íntimo mais velado de sua alma, não ousava pedir-lhe perdão — pois sabia: pecar por amar Camille era a única coisa certa que fizera.

Resposta de Camille Monfort – escrita com a caligrafia das sombras:

"Joseph...
Tu não és aquele que precisa de perdão.
És o que sangra por mim em silêncio, e por isso te ouço com o coração voltado para dentro.
A tua dor é a harpa sobre meu túmulo — és túmulo em mim e eu em ti sou sinfonia que nunca estreou.
Hóspede? Sim, mas também arquétipo do teu feminino sacrificado.
Sou tua, mas nunca me tiveste. Sou tua ausência de toque e presença de eternidade.
E por isso... nunca te deixo."

Joseph, ao ler essas palavras não escritas, tombou a fronte sobre o diário. Chorava não por arrependimento, mas por não saber como amar alguém que talvez só existisse dentro dele.

A madrugada se fez sepulcro de emoções. O piano — ao longe, como memória — soava uma nota de dó sustentado, enquanto o violino chorava em si menor.

Não havia redenção.
Apenas o contínuo caminhar de dois espectros que se amaram no porvir e se perderam no agora.

Conclusão – O DESENCONTRO COMO Destinos.

Joseph não morreu de amor, mas viveu dele — e isso foi infinitamente mais cruel.

Camille não o esqueceu. Mas também não voltou. Porque há amores destinados ao alto-foro da alma, onde nada se consuma, tudo se consagra. E ali, onde a mística se deita com a psicologia, eles permaneceram: ele, um poeta ferido; ela, um símbolo doloroso de beleza inalcançável.

Ambos, reféns de um tempo sem tempo.
Ambos, notas que se perdem no ar — como soluços de um violino em meio à oração de um piano que jamais termina.

Inserida por marcelo_monteiro_4

ALÉM DA DOR

Por mais densas que sejam as névoas que se interpõem entre ti e a claridade dos dias, lembra-te de que, além delas, a harmonia divina sustenta o universo em silencioso equilíbrio. Nada é desordem na Criação — o que parece caos é apenas parte de uma sinfonia que ainda não compreendes por inteiro.

As cores vivas da esperança e da alegria não nascem fora de ti: germinam primeiro no campo interior da alma. Aprende, pois, a vê-las em ti mesmo, e o mundo refletirá o brilho do teu olhar pacificado.

Não te detenhas nas sombras dos que te julgam ou te ferem. Preocupa-te, antes, em conservar o coração livre de ressentimentos, porque o rancor é a febre da alma que adoece o corpo e entorpece o espírito. O perdão, ao contrário, é a higiene moral que restaura o equilíbrio e reconstrói a saúde interior.

Quem ama verdadeiramente ultrapassa as fronteiras do ego, e encontra, no gesto simples de compreender, o segredo da serenidade. Se alguém não te estima, não te amargures: cada um projeta no outro o que ainda traz em si. Tu, porém, nasceste para aprender a amar — e o amor é a mais alta escola da evolução.

Não te iludas: a tarefa é árdua, mas profundamente libertadora. Cada vez que renuncias ao revide, uma nova luz se acende em ti. As vozes que te acusam hoje, amanhã se calarão diante da força silenciosa do bem que praticas.

Segue, pois, fazendo o bem sem interrogações. A dor é uma névoa passageira, mas o amor é o sol eterno que jamais se apaga.

Muita paz e que tua luz brilhe sem pressa, mas com verdade.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Nunca vi tanto problema diferentes causando a mesma dor em tantas pessoas ao mesmo tempo
Estamos em queda livre tentando ajeitar o paraquedas no meio do caminho
Até o ateu está ecoando a expressão de espanto enquanto diz "meu Deus😱"

Inserida por PedrinaAbreu

A ROSA ESCURA DA DOR.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão. Ano, 2025.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Todos temos dores que não pedem cura, apenas permanência.
Elas florescem no interior como uma rosa que se alimenta do próprio sangue do sentir.
Não gritam. Não suplicam. Apenas se abrem, pétala por pétala, no silêncio mais denso da consciência.
A dor que aqui habita não deseja redenção.
Ela existe como rito, como escolha íntima de quem compreendeu que certos sofrimentos não são falhas, mas revelações.
Há uma voluptuosidade secreta no padecer que se reconhece, uma dignidade austera em suportar a própria sombra sem implorar por luz.
O espírito inclina-se diante de si mesmo, não em derrota, mas em reverência.
Cada pensamento torna-se um espinho necessário, cada memória um perfume escuro que embriaga e ensina.
A alma aprende que nem toda ferida quer ser fechada, algumas precisam permanecer abertas para que a verdade respire.
Há uma doçura austera no ato de suportar-se.
Uma forma de amor que não consola, mas sustenta.
A consciência, exausta de fugir, ajoelha-se diante da própria dor e a reconhece como mestra silenciosa.
Assim floresce a rosa escura.
Não para ser admirada, mas para ser compreendida.
Não para enfeitar a vida, mas para dar-lhe gravidade.
Pois somente quem aceita sangrar em silêncio conhece a profundidade do que é existir.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠”A sua dor está ligada a minha alma ,a sua alma está ligada ao meu coração, a minha vida está ligada ao meu sorriso, o seu sorriso ao meu coração.“

Inserida por lu_almeida_1

Pra mim não é o fim
Não acabou
E essa dor um dia
Vai me fazer entender
Que eu estou
Perto do que amo
Que quando somo
É pensando em dividir
E mesmo assim
Entendo que só restou
Pra mim o que não quis
Pra você
Portanto fique com o que não se vê
Mas faça de você
O melhor que puder
Siga seu caminho com seus velhos planos
E passe um pano no que passou
Vai ser mais fácil pra você
Compreender quem você é .

Inserida por lu_almeida_1

A dor de uma paixão é apenas exercício para o coração.

Inserida por Leandrus

Se o dinheiro gera dor
A riqueza é meu amor

Inserida por moyzaMalacknaryouz

Chuva de inverno... de outono
de verão... de primavera
de amor... de saudade....de dor
de flores... de todas as cores
de espadas... punhais afiados
de hipócritas... ignorantes incultos!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

De nada adianta reclamar
O vazio aqui está
Jaz meu último suspiro
Desvendando almas
Bate o arrependimento
É tanta falta de Amor
Vivemos em Ilusão
Essa Dor vai passar
Mas o Perdão... esse não vai dar não
Essa Solidão não é nada meu irmão
Imensidão de seres sem luz
Do Calor ao Frio
Dormir e não acordar
Ver o mar sem amar
Viver sem morrer
Morreu e não percebeu
Viveu e não envelheceu
Só dor e decepção
Era tudo ilusão

Disseram que a verdade magoa. Melhor "magoar" alguém cujos laços não estejam criados, do que os criar e assim o fazer.