Dor
Segredar o meu pensar
Minha dor é sentir-me iludida por mim mesma, por meus conselhos pretensiosos,
Por esta cabeça de vento que sempre encontra motivos para enganar-se dentro do mesmo mundinho frio, escuro e triste.
Minha ilusão é acreditar que pessoas podem ser tão sinceras quanto eu ao falarem de suas vidas, ao se envolverem de modo limpo e sem maldades.
Minha tristeza é permitir ser enganada sempre que vejo um sorriso brilhante na face da mentira, é sorrir de volta dando em dobro sem receber a certeza do outro.
Minha angústia é remoer noite adentro o quanto sou fácil de ser enrolada, a me sentir uma adolescente num primeiro encontro.
Meu desespero é esperar, esperar o que não se sabe se vai voltar olhar, olhar e nada mudar porque o passo principal já foi dado, o passo errado.
Meu tormento é chorar por dias da mesma dor que não muda, não passa, não acaba.
Meu medo é continuar sendo quem sou esquecendo sempre de onde vim e pra onde vou, passando horas dando voltas pelo quarto, me olhando no espelho esperando que ao menos aquela imagem de mulher fraca e devastada me responda quem sou eu...
Meu momento de dizer que acabou e que não mais sentirei teu cheiro por entre os meus cabelos, é o momento que mais me destrói, é o instante em que vejo diante dos meus olhos, a tua imagem me dizendo adeus.
Minha prova de que ainda existo após não querer existir, é necessitar buscar uma saída para não sucumbir de tanta tristeza.
Minha falência é ter a certeza de que logo que o sol raiar e as folhas secarem, num outono qualquer, tudo voltará a acontecer, e novamente verei face a face meu verdadeiro eu, um eu que sente a dor, sofre a ilusão, transborda de tristeza, decai de agonia, sente medo do depois, dá asas a imaginação, mente pra si mesma, se dedica a encontrar, mas não morre de paixão.
Porque resta a esperança de quem sabe encontrar o que não há em meus meados, de pensar e logo amar.
Resgato-me lá do fundo, sinto o cheiro do verão, outro dia é outro tempo, outras marcas, outro olhar, outra face do segredo, que jamais irei contar.
até os infortunios tem o seu valor é a oportunidade de aprender com a dor.
Meu abiigo Artur Pinheiro me disse.
Maldita seca que racha o chão de meu querido sertão
Que afasta seus filhos
Dor tão doida de deixar a terra natal
Terra tão querida
Ao mesmo tempo tão árida
Árida como os rostos que vejo nas janelas
A olhar o céu...
Hoje poderia ser um daqueles dias, que a gente acorda com frio e um pouquinho de dor de garganta, então a gente dorme até alguém vir e cuidar da gente, a diferença é que hoje você acordou com frio e com dor de garganta mas levantou pra ir trabalhar e lá ninguém cuidou de você
De cravo a rosa tens o meu amor e, de defeitos a virtudes, espalho contigo a minha dor. Não pelo meu pranto, nem sequer por desencanto, mas por acreditar que és um bálsamo diluído em teus encantos.
"Não precisa gritar sua dor, seu desdespero, sua dúvida, sua angústia, porquê Deus escuta no silêncio. Sua conversa é de coração para coração.
Senhor ouve meu coração!"
(Irene Aguiar)
A dor é o intervalo entre dois momentos de felicidade,
A felicidade é o intervalo entre dois momentos de dor.
QUERO TEU COLO
Só teu colo
Pode levar de minh'alma
A dor da tua ausência.
Só teu colo
Pode carregar para longe,
A minha descrença.
Só teu colo
Pode tirar do meu corpo,
Esta incômoda dormência.
Só teu colo
Pode me fazer acreditar
Que a felicidade ... é nossa sentença.
Ainda que eu percebesse o amor fluir do coração transbordante de esperança, a dor não desatinaria sem a dor que deveria.
É solitário andar pelo meu querer ou em meu mundo sem saída, porém é só o amor que desvenda as verdades do que sou.
Acho que não sei o que quero,pois sem comparação nossas vidas estão eternizada a viver um pelo outro.
Sei o que interessa é é amar sem pena de ninguém.
Tenho medo do desconhecido, tenho da paixão e da dor, pois tenho medo de você meu amor, mas quero continuar tendo medo, tenho medo.
Somente o coração é capaz de curar as cicatrizes de uma dor que não precisa sarar, pois quem mais quer se desvencilhar de amar!
Buscando amor
Do amor intensamente a dor busquei;
Chaga viva com que a vida nos condena;
Nunca ardente o fogo vi que me queimasse;
Aos tropeções da vida me soneguei;
Quantas vezes me morri de sorte amena;
Sem que tal amor me visse ou encontrasse.
Desilusões com tantas me já deitei;
Em leito que de si só teve o nome;
Vagueando mundo afora o sentimento;
Quantos com que me juntei e separei;
De carinho e atenção me rói a fome;
Dos amores que só tivera em pensamento.
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