Dói
A dor que dói no momento em que se sente,
Esvai-se, e agora está contente novamente.
O fogo que flameja no momento em que queima
Arde, mas logo deixa de ser um dilema.
A vida que vive, e agora parece ótima,
Logo termina, essa é a última.
O que agora parece não ter importância,
Talvez seja mera ignorância.
As estrelas hoje no cosmos,
Que talvez já tenham falecido,
O brilho que agora se vê, já morreu,
Então, desaparece no breu.
O que agora, parece inevitável,
Logo, será inviável.
Meu maior luto é por esta fase: pueril. Dói perder. Casa, lar e infância; para mim, sinônimos. Dói crescer. Saudade.
Hoje, adulta, mas, todos os dias, uma eterna criança (cada vez mais fragmentada).
O processo de cura é lento.
Dói. Muito! Todo dia…
Principalmente no final da noite.
Mas ai eu lembro que nenhuma dor é pra sempre.
Que dói, mas passa.
E quando passar, a recordação da dor se torna um prazer, como dizia Clarice Lispector.
Enquanto não passar, eu vou vivendo…
Dia após dia, semana após semana, até o momento que isso vai parar de me incomodar e quando esse momento chegar vou perceber que nem incomodava tanto assim.
- Dor e Cura
Nunca ... nunca mais ...
Passa a noite e a madrugada
já não dói o teu desdém
se eu p'ra ti não fui nada
tu p'ra mim não és ninguém.
Desde a hora em que partiste
e que o fizeste sem razão
foste embora nem sentiste
que o silêncio se fez noite
adormecido em minha mão.
Só não morre a nossa História
feita de sombras e memória
à luz do sonho e do luar;
as manhãs ficam cansadas
as fontes amarguradas
nós sozinhos junto ao mar.
Sofrer às tuas mãos não quero mais
amar-te já não quero, já nem sei
teus olhos tristes, frios como punhais
nunca, nunca mais os procurei.
O prazer nascendo dói tanto no peito que se prefere sentir a habituada dor ao insólito prazer.
A culpa me persegue, meu coração dói e minha alma me enoja, posso dizer que sinto por tanto mal lhe fazer.
Às vezes, as pessoas de quem gostamos não gostam da gente, e dói, mas não há nada que possamos fazer.
é difícil
Eu tento desabafar mas é como se todos tampassem o ouvido e rirem de mim .....
Dói muito mais a culpa é sempra minha eu só queria que alguém gostasse de mim é difícil mesmo assim que seja difícil é como se colocasse em em uma estaca e me prende se na parede sem conseguir se soltar ......
Me dói dizer isso, mas, como seres humanos, não há absolutamente nada em que possamos confiar além do nosso próprio julgamento.
Como dói
E simplesmente não faz sentido
Esse profundo abismo
Onde me perdi
Situação tão trágica
Realmente de se rir
A verdade é que não tenho mais motivo
Vivo a esmo mesmo
Sempre olhando de soslaio para a irmã mais velha do sono
Ela é realmente linda
Como nos sonhos que somos
E deixamos de ser
Por motivos fúteis
Queria te dizer...
Não lembro
Mas obrigado por tudo
Crescer dói e dói muito, a fase adulta nos ensina muita coisa sobre a vida e nos faz ter uma forma estranha de encarar a vida. É uma fase de muitas expectativas e de descobrimentos de muitas verdades.
Ah Dr. Cuma me dói
Arrescordá meu passado
Meu sertão de chão rachado
Pela seca arrinitente
Fica tudo diferente
No tempo da sequidão
É fôia seca no chão
Casa veia abandonada
Vacamorrendo atolada
Na lama do cacimbão
Me perdoe, pois até pra mim é difícil
Amar e não ser amado de volta,
Dói tanto quando se jogar
De um precipício
Eu sei que você não sente o mesmo
E isso me faz se sentir culpado,
O amor é como uma corda
Sempre acaba soltando um lado
Mas será que é assim mesmo?
Mover o mundo por alguém
Que por ti não queimaria um dedo?
O silêncio dói, e eu quero gritar, gritar, gritar, gritar, gritar bem alto para que todos escutem que o silêncio dói.
TARDE FRIA E CHUVOSA
Há dias em que a saudade dói mais que o habitual; é como se o meu coração estivesse prestes a explodir.
Olhos pesados vertem lágrimas que molham meu rosto, e um vazio imenso toma conta do meu ser.
O dia se arrasta e torna-se uma eternidade; é um dia frio, como aquela tarde em que o perdi.
A saliva desce pela minha garganta como se fossem pedras; sobrevivo, conto os dias, horas e minutos para que se encerre esse sofrimento.
Existe uma nuvem escura que constantemente me persegue: a ansiedade.
Se não fossem os laços de vida que me dão força e alegria, já teria me rendido ao vazio de uma solidão interna que se externaliza ao despertar de cada dia.
Imploro a Deus por forças para viver um dia de cada vez, para que meu coração desacelere um pouco e não pule para fora do meu corpo.
Quem me lê talvez não consiga mensurar minha dor e, por vezes, isso causa angústia e sentimento de impotência.
Meu sangue corre frio pelas minhas veias; meu corpo enfraquece, e a melancolia me abraça e aperta tão forte a ponto de me deixar sem ar, enquanto tento respirar fundo e expirar para que meu corpo volte ao normal.
Nessa tarde fria e chuvosa, sinto-me impelida a escrever; eternizo nas linhas sem fim os meus lamentos; talvez um dia alguém leia e se identifique e entenda que escrever é a melhor forma de gritar sem ninguém ouvir sua voz, e que nós somos os protagonistas da nossa própria história de vida, lutando e deixando sementes em forma de lições em todo caminho percorrido.
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