Discursos

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O discurso da hipocrisia é conhecido: a motivação é para si mesmo e tem o propósito de agradar

Muitos apresentam Deus apenas em seus discursos infamantes; mas, no curso da vida Ele está bem longe e esquecido das tarefas da sua vida cristã.

O discurso motivacional que diz que, pela Física, as abelhas não poderiam voar é baseado em um mito. A ciência explica o voo das abelhas, assim como explica por que cada ser atua dentro de seus próprios limites e capacidades.

A poesia mora nas frestas de silêncio entre duas frases. Ali se empilham sentidos que o discurso não alcança. Quem lê com pressa perde o sustento do verso. Por isso, aprendo a esperar onde a pontuação respira. E descubro que o mundo cabe melhor no recuo da palavra.

Seu silêncio é uma poesia se suas atitudes não respaldam seu discurso.

DISCURSO SOBRE AS AMENIDADES DA VIDA


Repensar a vida é fazer escolhas entre razão e emoção!
Vivemos neste dualismo de consequências de erros e acertos.
As escolhas nos colocam, de certo modo, em momentos da vida, em standby!
Pensar é um exercício da mente humana, mesmo que ela insista em não enxergar seus contrapontos.
O delinear do caminho nos mostra imensas diversidades ou adversidades. Há um mundo com imensas possibilidades, e as probabilidades, nós quem as tornamos exatas.
O corpo e a mente, usamos como ferramentas no dia a dia, e com elas nos mostramos ao mundo. Podemos fazer destas ferramentas bom uso ou não; cabe às escolhas que iremos fazer!
A vida é um jogo de perde e ganha. Os dados são lançados todos os dias, e a "sorte" se mostra nas oportunidades de quem as fez, durante o caminho!
O impacto das coisas que transitam ao nosso derredor nos afirma, no fim de algumas observações, que o projeto de vida precisa ser meticulosamente articulado, pois nada do que se projeta é 100% certo de acerto!
Vivemos em um mundo transitório e mutável. Ontem era aquilo, hoje já é isto...
Largar mão da vida, e entregar este projeto a terceiros, é se ausentar das responsabilidades impostas, adquiridas ou feitas.
O que as pessoas veem em nós não é realmente o que pensam que veem. Então, afinal de contas, o porquê das observações do texto?
Será melindre? Pensamento retórico? Ou estupidez?
Rousseau defendia que os homens nascem bons, mas, em contato com a sociedade que é má, tornam-se igualmente maus.
Hobbes defendeu que o homem nasce mau, com instintos de sobrevivência, e que, devido a tais instintos, é capaz de fazer qualquer coisa. Para Hobbes, a sociedade tem o papel de educá-lo, de humanizá-lo, de torná-lo sociável.
Diante de tais perspectivas, fico com um pé quase que fincado na ideia de que nascemos como papel em branco e a sociedade nos influencia, impondo suas regras, tradições e manejos, para nos moldar do jeito que ela quer! Há os que tentam ir contra, mas moralismo, ética e tendências não partem de um indivíduo, e sim da sociedade, que com o passar dos séculos, sempre muda seu comportamento!
Como diria Jean Paul-Sartre: "O inferno são os outros."

Há momentos em que o silêncio fala mais sobre você do que qualquer discurso.
O que você não responde também te define.
E maturidade é saber escolher quando calar.
Calar com consciência é força.

Ética não é discurso bonito em dias tranquilos, é escolha coerente quando ninguém está olhando.

O discurso “não existe verdade absoluta” costuma ser só um perfume filosófico para justificar a força quando o argumento acaba.

O discurso do evangelho sem ação é uma utopia.

Hoje precisamos vestir menos aparência e mais essência, menos discurso e mais verdade.

Quem fala de riqueza mas desvaloriza pessoas nunca entendeu o próprio discurso.

O silêncio de quem tem caráter assusta mais do que o discurso de quem se entrega.

Deus vê o coração, não o discurso.

Deus olha atitudes, não discursos.

A mentira pode até sustentar um discurso, mas derruba o caráter.

“O discurso pode enganar, o caráter não.”

A obra de arte autêntica é aquela que provoca o discurso por si mesma. Nos casos em que o discurso emoldura e autentica a arte, o mérito é do discurso... não da arte.

EDUCAR É VIVER

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A criança confere o meu discurso
no percurso das minhas atitudes;
na firmeza ou na fuga dos meus olhos;
na transparência do que a fala diz...
O menino defere ou indefere
meus conselhos, as recomendações,
quando a própria postura me autentica
ou as contradições me desmascaram...
Valem mais as leituras das ações;
das lições de vivência consistente
no contexto real de minha vida...
Sou estrada pros passos do meu filho;
sou espelho da fé que o meu aluno
tem ou não neste mundo; nas pessoas...

A IDIOTICE DO SABER ENGESSADO

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Não existe argumento contra o discurso embasado na passividade unilateral dos que só reproduzem ou plagiam dados engessados; estatísticas favoráveis à sua conveniência. Essas pessoas têm um temor contínuo de se render às evidências contrárias ao que pensam que pensam, por acharem que o mundo à sua volta os acusará de não terem personalidade. Personalidade que realmente lhes falta, quando mais nada justifica os arroubos mantidos a todo custo; contra todas as provas do seu equívoco e seu empacamento.
Ao decorarem os discursos que julgam torná-los mais imponentes, dando-lhes ares de sofisticação e gravidade, os tolos se decoram de sábios e já não querem desfazer seus trejeitos; suas caras e bocas. Não concebem a ideia de rever conceitos, posturas, visões dos fatos, e mesmo que o façam secretamente, jamais confessariam aos seus admiradores também equivocados. Muito menos aos que sempre pensaram de formas diferentes, embora mais modestas; menos técnicas; e assim, se tornaram os alvos prediletos de seus olhares de viés; suas ironias; seus ares de pretensa superioridade. Suas palestras insistentes e gratuitas nas esquinas, salas de visitas, redes sociais e outros meios que não as contrataram.
Será sempre constrangedor nos vermos forçados a mudar de pensamento, filosofia e postura, depois de já termos ironizado; às vezes constrangido e tratado como idiotas os que não concordaram com os nossos discursos institucionais prontos e decorados... ou plagiados. Especialmente se percebermos que essas pessoas, com toda a simplicidade de seus pensamentos informais, sem dados históricos, estatísticos ou sociológicos, estão certas. Que suas visões pessoais, leigas e despretensiosas são infinitamente mais fundadas e sensatas do que todos os nossos arrotos de intelectualidade; nossos rompantes de conhecedores de história, ou de apenas uma versão raivosa, radical, de esquerda ou direita.
Eis o segredo: não escolhermos cegamente um lado de qualquer questão, pois a verdade é sempre distribuída pelas faces diferentes do todo, como a mentira é. Se só assistimos aos canais de tevê, só lemos os livros e jornais e só ouvimos as rádios que dizem o que desejamos ver, ler ou ouvir, ou correspondem exatamente aos nossos gostos, nossos pretensos níveis de cultura ou conhecimento, seremos sempre robôs. Seguiremos programados por um conceito unilateral. Jamais teremos um leque de opiniões, informações e conceitos para pormos à mesa com as nossas vivências e observações, e tirarmos conclusões próprias.
Flexíveis, abertos às diferenças de pensamento, ao moinho de conhecimentos formais ou informais e às adversidades nas visões de tudo, não seremos os idiotas absolutistas que nunca podem retroceder, porque já se blindaram. Já se tornaram estátuas de quem são. Dessa forma, seria constrangedor para nós eventualmente concluir e confessar que as muitas pessoas ofendidas, diminuídas e ridicularizadas pela nossa arrogância estavam certas o tempo todo.