Diferentes
Sou de casa.
Ela é da rua.
Sou dos livros.
Ela dos amigos.
Sou da cozinha com café quentinho.
Ela é da sala, som e copo na mão.
Sou do inverno, roupa quente e vidraça molhada.
Ela é sol, praia e poucas roupas.
Sou do seguro.
Ela é da aventura.
Eu sou dúvida, questiono.
Ela é certeza.
Sou do simples.
Ela é do diferente.
Sou da semana.
Ela é da sexta ao domingo.
Sou do canto, do discreto.
Ela é do centro.
Eu e ela, a prova que o amor adora aprontar e juntar o que não tem nada a ver.
Em vida essencialmente somos todos iguais por que diante das diferenças perguntamos a nos mesmo, quem é ou está mais perfeito. A evolução sempre gera seus melhores avanços entre desiguais.
Minhas prioridades, são diferentes da sua. Afinal prioridade, é uma questao de opção, uma escolha.Em um momento de nossas vidas, as escolhas foram semelhante, mais não com a mesma intensidade.
A juventude caminha hoje em uma maior busca por ser e viver diferentemente de todos os padrões tradicionais conhecidos de nossa cultura. E o pior é que em grande parte acelerada deve se pela falta de politicas publicas educacionais e falta de oportunidades profissionais que justifiquem como feliz ou ao menos uma possibilidade de ser segundo o antigo modelo de bem estar social.
Existe sim um confuso conceito entre a liberdade e a libertinagem de cada qual ser e viver diferente mas mesmo assim dentro de limites. Mas quando as roupas extravagantes ultrapassam todos os modelos de moda e vestuário, as múltiplas tatuagens passam a ser uma segunda pele multicolorida iconográfica e o próprio modos operandi de viver ultrapassam todos os limites do bem estar saudável provável e se encaminham para uma bipolaridade de assumir meia parte de um comportamento bizarro teatral, ou liquefação estigmatizante do mau gosto, uma barbárie da personalidade pessoal de certa forma é mais uma falência, uma triste eloquência que está a dizer, apesar de todas as esquistas diferenças mutantes impostas a mim mesmo, mesmo assim com tudo isto, ainda não estou e nem sou feliz para a vida de verdade.
Parabéns papai eternamente, por tudo que nos fez dignos, justos e livres. Parabéns as todas paternidades da liberdade que sempre por amor acolhe e orienta as opções individuais e as escolhas diferentes de vida de cada filho.
Usamos palavras diferentes para explicar as mesmas coisas e as mesmas palavras para explicar coisas diferentes.
O lar é sempre o ambiente gravitacional resultante do habitar e viver harmonioso de diferentes que em comum acordo são um par.
Diferentes
Areias frias, quando o tempo para devagar.
Abraços mornos, quando presença aquece.
Assim, um sábado, crepitado lume a brincar.
Pois apenas, só assim, sempre permanece.
As vozes da esquina invadem serenas, aqui.
Enlaças, coração não sabe desatar de frente.
Acalanto um desejo, que ainda sequer permiti.
Esboçando assim, o que só, meu corpo sente.
Os dias se vão segmentados, como vamos nós.
Repetindo tudo igual, sem perceber essa rotina.
E chegamos, num mundo, diferentes, só tão sós.
Onde nada sabemos, quando momento ensina.
Enquanto um dia a mais caminha lentamente.
Compondo diante da sensação algo comum.
Nós caminhamos, sem nada e simplesmente.
A rumo incerto, jamais buscando sonho algum.
O seculo XXI imperializa e marginaliza por meio de uma viciante comunicação global digital e uma internet sem limites, toda uma cada vez mais frágil e indecisa sociedade contemporânea de jovens cada vez mais cedo nas grandes metro polis do planeta. A era desta geração mutante social e de gênero bem que atropela as prováveis e previsíveis mutações genéticas e comportamentais, deste novo seculo, torna se cada vez mais um desfile inconsequente do bizarro, alienado e do horrendo, sem predileções e entendimento. Uma população demente, não por uma questão de escolha filosófica e ideológica mas pelo simples errôneo prazer de ser cada vez mais diferente do sistema original.
Nenhuma pessoa é igual a outra.
Que saibamos ser diferentes, sem sermos exceções.
Apenas autênticos.
Somos homônimos, estáveis, invariáveis, equivalentes, correspondentes. Somos proporcionais
Somos distintos, divergentes, discordantes, variáveis, discrepantes. Somos desiguais
Somos docentes e discentes
Somos únicos e triviais
Somos sórdidos e decentes
Somos amigos e rivais
Mas as vitórias que mostram nossos dentes
Não nos deixam ser diferentes,
Nem os nossos ideias.
Incluir é excluir, porque reforça a ideia de que não fazia, não faz e não fará parte, pois não é da mesma substância. Concordando com Aristóteles: 'A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais'.
Somos diferentes, pensamentos atitudes e emoções, Somos diferentes, paz e guerra, brisa calma e furacão, mas quem será que está com a razão? Somos diferentes, duas pessoas ligadas pela paixão, mas o que fazer se ninguèm manda no coração? Somos diferentes, tentando andar no mesmo caminho, quem disse que sol e lua não trocam carinho?
Igualdade não quer dizer indiferentes, vezes os diferentes não são tão iguais, todavia desenvolvem novos conceitos.
A maior conquista emocional e cultural da sociedade universal do seculo XXI é o Direito a Pluralidade.
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