Dias de Luz
Somos dois raios de luz de cores diferentes,
eu do lado esquerdo e você do direito,
mas ambos apontando em uma só direção,
pra que seja formada uma luz muito mais
forte, com tal poder que modifique tudo,
aquecendo e iluminando tudo (que somos nós),
assim como a luz do sol, que deixa
nossos corpos marcados, quero deixar
marcar meu corpo e minh’alma por você,
que é pra ficarmos juntos eternamente.
Eu e você, um no outro,
assim como fossemos um o outro,
eu e você sozinhos na infinidade que
participamos um para o outro,
eu e você roubando o amor deixado
para reutilizarmos todo esse momento,
eu e você, mais eu e mais você.
Procurei em muitos lugares a razão de tudo
isso e de tanto procurar só cheguei a uma
conclusão pro nosso amor, descobri que a
tão procurada razão não existe no jogo de
palavras chamado vida, como não existe
algo que se encaixe entre razão e amor,
mas obrigando-me a escolher um deles,
esqueço a razão (que já não existe)
e escolho o amor
Só para dar-te a melhor parte de mim.
Uma hora ou outra..a luz acaba criando uma sombra.
VOCÊ lembrará do que foi claro..ou se renderá ao obscuro?
Renda-se pelo que lhe fez bem.
A MAGIA DE TEUS OLHOS
Envoltos em fitas eu guardei teus olhos,
fachos de luz, minha prisão permanente,
a me enfeitiçar com suas meninas divas,
gaiolas perigosas e concupiscentes.
Os teus luzeiros seguem-me pelo destino,
e os apaixonados e servis dos olhos meus
quedam-se arrebatados pelo abrasamento
que brota sôfrego das celas dos teus.
Em vão, pelejo pra me libertar destes elos
que me prendem neste cárcere de fascínio;
porém, o brasume dos teus olhos ordenam
que eu não me perca dos teus meninos.
Teus archotes estão nas árvores, nas águas,
nas vias, nas cores, na luz e no firmamento.
Tudo em volta converge em teus lumaréus,
guardas negros de meus pensamentos.
Os teus intrépidos meninos me perseguem,
como os brilhantes faróis miram o alto mar,
bailando, em meio aos abruptos rochedos,
para as débeis naus poderem guiar.
A Arte da Morte
Olhei para a ampulheta
Com o tempo se esgotando,
Uma figura de luz clara
Se aproxima, serena, como se aquilo fosse de costume.
Quando o último grão de areia
Está prestes a cair,
Perguntei relutante:
"É o fim?"
Sorrindo, o ser vira a ampulheta
E diz, com voz suave:
"Sim, mas somente uma parte,
Bem-vindo a um novo recomeço."
Arthur Dias
Copyright © Arthur Dias 2025. Todos os direitos reservados
Microconto
..
Dizia que sua luz própria incomodava os invejosos.
Sua arrogância afastou seu único amigo; o fósforo.
Câmera Fotográfica
Ela usa da luz para funcionar
um registro que será registrado para sempre.
Fui projetada para capturar imagens,
Sim, entre o que vêm e o que sou,
Visão é sua tradução.
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