Deus me Trouxe Voce Amiga
Memórias e o Tempo
Memórias que colecionamos ao longo do tempo,
Adormecidas, surgem com o cheiro, o gesto, o rosto,
Trazendo lembranças de outros tempos,
Congeladas nas imagens, fotos antigas, filmes de eventos.
Festas, reuniões para comemorar algo,
Memórias afetivas da infância,
Saudosistas, de paixões e amores,
Da escola, dos amigos, das risadas.
O tempo em que o jovem só tinha que viver,
Sem preocupações, apenas estudar,
Memórias dos carinhos e cuidados da mãe, da avó,
Dos ensinamentos dos pais, perdidas no tempo.
Surgem como um filme quando a idade chega,
A velhice bate à porta,
Viver e recordar,
Viver e ter memórias para relembrar,
O tempo que não volta mais.
Certa vez havia um jovem aprendiz que buscava avidamente a sabedoria. Ele seguia seu mestre, um homem de cabelos grisalhos e olhos profundos, que carregava consigo a serenidade de quem havia vivido muitas estações. Um dia, enquanto caminhavam por um jardim repleto de flores murchas e outras em pleno desabrochar, o jovem, curioso e inquieto, fez uma pergunta que ecoou como um sino no silêncio da tarde:
— Mestre, se você tivesse que pedir perdão a alguém antes de morrer, quem escolheria?
O mestre, surpreso pela pergunta, fechou os olhos. Por um momento, parecia ter se perdido em um labirinto de memórias e reflexões. Respirou fundo, como quem mergulha nas águas profundas de um lago, e ao abrir os olhos, estavam marejados. Com um olhar pensativo, respondeu:
— Eu pediria perdão à única pessoa que nunca me abandonou, mesmo eu, por inúmeras vezes, ter errado com ela. Busquei a perfeição e a aceitação de tudo e de todos, mas fui falho com ela.
O jovem, confuso, inclinou a cabeça e perguntou:
— Mestre, quem é essa pessoa com quem você, em toda a sua sabedoria, foi falho?
O mestre fitou o discípulo com um olhar que parecia atravessar o tempo e respondeu:
— Essa pessoa sou eu mesmo. Fui o único que nunca me abandonou, mas, por ego e vaidade, errei comigo inúmeras vezes. Busquei algo que, no fim, não faria falta.
O jovem, ainda perplexo, sentou-se sob uma árvore frondosa, enquanto o mestre continuou:
— A vida, meu jovem, é como este jardim. Algumas flores desabrocham, outras murcham. O tempo é o jardineiro que cuida de tudo, mas nós, em nossa soberba, muitas vezes tentamos controlar o que não nos pertence. O ego nos cega, a vaidade nos engana, e a soberba nos afasta de nós mesmos. Buscamos a perfeição nos olhos dos outros, mas esquecemos de olhar para dentro.
O mestre ergueu uma flor murcha e mostrou-a ao discípulo:
— Veja esta flor. Ela já foi bela, mas seu tempo passou. No entanto, ela não se lamenta por não ser mais como antes. Ela simplesmente existiu, cumpriu seu propósito e agora descansa. Nós, porém, carregamos o peso de nossas falhas, de nossos erros, como se fôssemos eternos. Mas a verdadeira sabedoria está em entender que o tempo é nosso mestre, e a humildade, nossa maior aliada.
O jovem, agora com os olhos brilhando de compreensão, perguntou:
— E como posso evitar cair nas armadilhas do ego e da vaidade, mestre?
O sábio sorriu e respondeu:
— Olhe para dentro de si todos os dias. Reconheça suas falhas, mas não se puna por elas. Aprenda com o tempo, mas não tente dominá-lo. E, acima de tudo, lembre-se de que a verdadeira sabedoria não está em ser perfeito, mas em ser verdadeiro consigo mesmo. Pois, no fim, é a nós mesmos que devemos prestar contas.
E assim, o jovem aprendeu que a vida é uma jornada de erros e acertos, de flores que desabrocham e murcham, e que a verdadeira sabedoria está em aceitar a si mesmo, com todas as imperfeições, e em viver em harmonia com o tempo, sem deixar que o ego e a vaidade obscureçam o caminho.
A educação é o fio condutor que entrelaça cultura e memória, permitindo o resgate de histórias silenciadas pelas desigualdades sociais.
O resgate da história de um povo marginalizado é o primeiro passo para reformular as bases sociais e econômicas que perpetuam a injustiça.
A cultura, quando aliada à educação, torna-se instrumento de resistência e reconstrução diante das feridas abertas pela desigualdade histórica.
Resgatar a memória coletiva é um ato político que educa, valoriza identidades e denuncia as estruturas econômicas excludentes.
Sem o reconhecimento da história e o fortalecimento da cultura local, a educação perde seu poder de transformação econômica e social.
Onde há memória coletiva, há força comunitária — e onde há esquecimento, há abandono da própria identidade.
As histórias contadas ao pé do fogão são arquivos vivos, tão valiosos quanto qualquer documento oficial.
E ela entrou na minha vida algum tempo já, mas é como se fossem décadas, nossa intimidade, cumplicidade e confiança. È como se da mesma mãe fossemos nascidas pois até a cor é quase igual, apesar de estar sempre rindo nas fotos, é muito timida e por vezes acanhada, e isso me faz rir, se bebe fica falante. Mulher madura que na idade é menina, mas luta pelo que quer, e conquista seu espaço, graciosa, linda fogosa e segura de ser. Fica brava na falta do caldo verde, e na falta dele vai pipoca, sempre amante de pipoca e ovo.... argh....Se veste de rosa quase sempre como uma menina, que é feminina e muito mulher, tenta estar presente, mas ainda não quis me encontrar pra um abraço, mas juramos amor eterno enquanto a internet permanecer. Um anjo que esta na minha vida e que por mim permanecerá enquanto eu existir, sou grata por essa amizade e esse amor. Que sabe dos meus problemas, fraquezas e sonhos e torce por mim. Obrigada amiga. Eu te amo de montão como amo as minhas filhas e as minhas irmãs. Obrigada Sempre Eliane Bandeira
Bom mesmo seria se cada amigo meu nunca fosse embora, permanecesse. Colados em mim com Super Bonder e grampeados pelas beiradas, pra não correr risco de qualquer vento levar.
Tempestade
Oi, como está?
Espero que bem
tenho algo a dizer,
Bem, estou dizendo algo
não é mesmo?
ME PERDOA?
Por Deus , perdoa eu
Eu andei pensando bastante,
eu revi minhas ações e conselhos
ele não se afastou,
só fez ouras amizades,
e meio que esqueceu das velhas,
passei um tempo com ele hoje,
ficamos sozinhos o tempo todo
E, ali sentada com ele,
Pareceu que voltamos no tempo,
pra época boa que tivemos na nossa amizade,
ele parecia o mesmo, eu era a mesma
naquele momento,nossa relação tina voltado
Ele não estava distante, reservado ou ignorante
Ele era só...ele!
agente conversou, riu , essas coisas,
que no início era rotina...
Eu então liguei alguns pontos,
ele não era sentimental como eu!
Ele tinha suas coisas pra fazer,
Isso acabou me afastando...
Acho que para ele,nunca houve
'Afastamento' nenhum,
ele se distanciou um pouco
só, que ainda se considerava,
meu melhor amigo
E, ainda me considerava
uma de suas amigas mais próximas
Ele mudou?
Sim , em vários sentidos
Mas, o mais importante,
continua intacto,
o coração.
Sua personalidade, aparência
pensamentos , mudaram,
Mas seu coração,
ainda estava lá!
Bom ! Como sempre esteve!
Por isso peço perdão
Te julguei e critiquei
Sem nenhuma razão!
No final a culpa foi minha
E, eu acabei, fazendo minha especialidade!
Tempestade,
em copo d'água!
Oro a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes. E tenho repetido que no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.... A vida é curta, aproveite-a. O amor é raro, agarre-o. A raiva é ruim, jogue-a fora. O medo é ridículo, enfrente-o. Memórias são doces, saboreie-as.
A cobertura de Deus é maior que a sua imaginação pode alcançar.
Mas os problemas que ora te afligem,
podem ser frutos da sua semeadura errada no passado.
E por isso, esse sentimento de impotência diante das dificuldades.
Quantas vezes, ao depararmos com 2 caminhos diferentes,
"deixamos de conversar com Deus" e seguimos qualquer um,
Normalmente aquele caminho que parece mais florido, mais fácil.
E Deus, em sua infinita misericórdia,
permite que façamos nossas escolhas.
Mas, a colheita das nossas escolhas é obrigatória.
Poderá o homem que fuma por muitos anos reclamar do enfisema pulmonar?
Poderá o homem ou mulher que trai a pessoa amada reclamar de solidão?
Poderá o homem que rouba no seu trabalho reclamar da punição?
Poderá o homem que plantou jiló esperar abacaxis doces?
Ainda assim, diante das mazelas humanas,
dos erros cometidos por cada um de nós, Deus se apieda,
e envia anjos de todas as espécie; médicos, enfermeiros,
doadores, irmãos, amigos, evangelistas e desconhecidos,
que através do círculo de amor divino,
envolvem a pessoa necessitada em carinho que cura.
Em amor que restaura.
Em generosidade que alivia dores e restaura caminhos.
Assim, seja o problema que for.
Causado pela sua escolha errada do passada,
ou sem nenhuma compreensão nos dias atuais.
Saiba que Deus não desiste de ninguém.
Tudo vê, tudo ampara quando pode intervir.
Quando você pede socorro e deixa Ele agir.
A cobertura de Deus é exatamente do seu tamanho,
e pode socorrer agora a sua alma aflita, sem nada pedir.
Somente creia e deixe Deus agir.
Viemos em nome de Deus
Maria Lúcia sentiu-se mais desanimada. A chuva que caia impiedosamente lá fora, entrava por todos os buracos do barraco, sem dar muita chance de encontrar um lugar seco para dormir. Fora todo esse incomodo, havia o medo terrível de desabamento naquela favela construída na encosta de um morro. Como dizem os moradores mais antigos, “lugar que ninguém quer é o lugar do pobre”, mas ela não se conformava com aquela situação. Na única cama do cômodo, seus 3 filhos dormiam quase que abraçados, a sensação de frio aumentava com o vento que a chuva trazia.
Passava da meia noite e sua barriga enviava sinais de fome. Sua única refeição naquele dia fora um pão seco que ganhara da vizinha e ainda dividira com os filhos. Olhou para o caixote ao lado do fogão e percebeu que até o fubá que ela usava com água e um pingo de açúcar para disfarçar a fome das crianças estava acabando, o que seria dela amanhã?
Adormeceu com fome e sonhou que estava em um campo onde havia muitas árvores com frutas de todas as cores. Era um festival de cores e cheiros que inundavam a sua alma. Maria Lúcia sentia-se na plenitude dos seus 23 anos, envelhecidos pela miséria e descaso. Esquecera dos problemas e valsava uma música imaginária que só ela podia ouvir. Pegava uma fruta aqui, outra ali e se deliciava com os sabores…
Acordou com um gosto doce na boca, mas quando abriu os olhos, a triste realidade a fez chorar. seu choro, mesmo baixinho, acordou o filho mais velho, Márcio de 4 anos que abraçou-a e com seus dedinhos encardidos das brincadeiras de ontem, tocou no seu rosto com suavidade:
-Mamãe tá chorando?. Por que você está triste? . Chora não…sonhei com um lindo anjo esta noite, e ele falou que alguém viria ajudar a mamãe ainda hoje.
Maria Lúcia se surpreendeu com aquele recado do filho tão novinho. Onde ele ouvira falar de anjos???
Mais surpresa ainda ficou ao ouvir palmas na frente do barraco. Abriu a porta timidamente e viu algumas senhoras paradas diante dela. Todas estavam com um sorriso no rosto e faziam parte de um grupo de caridade da igreja local. Logo se aproximaram e foram invadindo o pequeno barraco com alimentos que pareciam até coisa de sonho. Arroz, feijão, leite em pó, fubá, farinha, ovos e até carne…quanto tempo ela não sabia o que era comer um pedaço de carne.
-Viemos em nome de Deus para ajudar. O que mais a irmã precisa.
Surpresa com todo aquele amor, Maria Lúcia queria agradecer, mas falou do seu maior sonho: arrumar um emprego para poder sustentar aquelas crianças. Ela sabia que aqueles alimentos iriam acabar em breve, e depois? Só um emprego a libertaria daquela miséria. Seu outro sonho era voltar estudar, concluir o segundo grau interrompido pela gravidez precoce.
Falou dos seus sonhos, enquanto as irmãs faziam uma corrente de oração, depois, a mais velha perguntou se ela não queria trabalhar na casa dela cuidando da mãe dela que sofria do mal de Alzheimer. Ela poderia inclusive morar na casinha que ela tinha no quintal com os seus filhos. Maria Lúcia não podia acreditar no que ouvia, grossas lágrimas escorriam pelo rosto, beijou as mãos daquela mulher que nem lhe perguntou o nome e lhe deu uma oportunidade.
E ela soube aproveitar aquela oportunidade. Cuidou da mãe da patroa como se fosse a sua própria mãe, e além disso cuidava da casa da patroa com tanta dedicação, que mesmo depois do falecimento da mãe dela, ela continuou morando ali, onde pode criar seus filhos com dignidade, pode voltar estudar e agora, prestes a se formar na faculdade, a nova assistente social, que nunca esqueceu as suas origens, bate palmas naquele mesmo barraco onde um dia o filho disse que tinha sonhado com um anjo, e que a caridade mudou a sua vida. Na noite passada sonhou com um anjo que lhe mostrara o antigo barraco e pessoas famintas esperando por ajuda.
Quando a porta se abriu, uma mulher muito magra e assustada atendeu com olhar perdido. Maria Lúcia foi entrando, com as amigas da igreja, avançando com comida, roupas, esperança e uma parte de Deus.
-Viemos em nome de Deus para ajudar. O que mais a irmã precisa?.
Deus que nesta noite, através de seus anjos, falou em mais um coração disposto a ouvir. Assim, mais uma vez, antes da caridade, Jesus entrou naquele barraco, sentou, tomou água, abençoou a todos e partiu feliz, porque aprenderam a sua mais preciosa lição:
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.”
Mat. 5:7.
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