Deus Deu a Natureza a Capacidade de Desabrochar

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“Deus tem a capacidade de nos acomodar em seu colo todas as vezes que precisamos dele. Seja na hora do choro, na hora da saudade, seja pra uma conversa a sós, sem que ninguém atrapalhe. É onde a gente se abre e encontra amparo.”

Deus tem a capacidade de nos acolher em seus braços e nos cobrir com suas asas para nos proteger e renovar as nossas forças, porque podemos até nos cansar, mas jamais desistir... É quando nos cansamos que Deus nos faz um carinho, nos pega no colo e nos faz sentirmos seguros e amados por Ele.
Eu não posso, mas Deus pode.
Eu não tenho, mas Deus tem.
Eu não sei, mas Deus sabe.
Eu não mereço, mas Deus me ama, é esse amor que me faz merecedor das bênçãos de Deus sobre a minha vida.

Uma oração

Que Deus não tire de mim a capacidade de amar!
As vezes devido uma decepção fechamos nosso coração para o sentimento mais sublime e perfeito; essa tem sido minha oração constante, que eu não perca a capacidade de me encantar com aquilo que é simples, que é belo.
Que eu não perca minha capacidade de sorrir e que o vento leve pra longe de mim tudo que me faz triste, pois a vida é assim, hora feliz, hora não, mais a infelicidade não dura para sempre e que a minha Meu Deus, seja breve como uma chuva de verão.
Que eu não perca minha capacidade de sonhar, que as amarras que me prende sejam longas para eu ir o mais distante possível ou fracas para me libertar do inferno que me perturba.
Que eu nunca perca a capacidade de chorar, pois o choro e divino! É o poder que temos de nos esvaziar de qualquer tipo de sentimento que nos reprime, é o que nos faz humano e diferente de qualquer tipo de animal, quer racional ou não.
Que permaneça em mim a capacidade de perdoar, pois o perdão é para poucos e somente para os fortes.
Que eu nunca perca minha fé, ela me mantem viva e atracada a algo ainda maior.
Serenidade, é o que eu peço, pois ela impede que eu enlouqueça por um instante, um dia, uma vida...
Enfim, que eu consiga organizar os sentimentos dentro do meu ser, sem desespero, sem dor, sem exagero, pois no fundo, bem lá no fundo, por mais que doa, todos queremos a mesma coisa: Nunca perder a capacidade se amar.

Psicologicamente, a resiliência é a capacidade de psicoadaptação de indivíduos, grupos e/ou de organizações, de voltar ao seu estado “normal”, após alguma situação traumática ou crítica, ou seja, é a capacidade de superar adversidades.

Estudar muita matemática desenvolve tremendamente a capacidade de raciocinar sobre o que não existe.

O pai pode fazer do filho uma pessoa que acredita na sua capacidade;
Pode ajudá-lo a conhecer-se e a se corrigir;
Pode mostrar-lhe que só a lei que conduz à liberdade é verdadeira;
Ensinar-lhe e guia-lo até que se torne também capaz de ensinar e mostrar aos outros o verdadeiro valor de cada um;
Mostrar-lhe que o homem é aquilo que seu pensamento quer que ele seja;
Que uma ação bem estruturada tem maior sentido do que a feita de qualquer jeito;
Que quanto mais você se supera, mais se ampliam seus horizontes;
Que aqueles que se desafiam, que tem ideais, se realizam.

Enfim, só um bom pai como VOCÊ pode dar ao filho um exemplo e uma lição de VIDA.

Pai eu sei que isso não é muito , mais foi o que deu pra escrever , espero que goste ....TE AMOOO...

A capacidade de problematizar significa a condição que se tem de perguntar por que certo princípio deve triunfar sobre outro.

O Haver

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história.

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e o mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.

Vinicius de Moraes
Jardim Noturno - Poemas Inéditos

A corrupção prejudica a capacidade das nações de prosperar e de crescer.

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

O criador não dá a você o desejo de fazer o que você não tem capacidade para fazer.

O sexo faz parte da natureza. Eu só sigo a natureza.

É incrível, tudo o que eu sonhei tornou-se bem real.

Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.