Desenvolvimento Urbano Sustentavel
Criar uma ilusão sobre alguém é como construir um castelo na areia: parece bonito, mas desmorona ao menor sinal de tempestade.
As ilusões são criadas pela nossa carência, medo de solidão ou necessidade de validação. Quanto mais dependemos dos outros, mais tendemos a idealizá-los.
A plenitude só é alcançada quando você aceita suas falhas, limitações e forças. O ser humano é imperfeito, mas é essa imperfeição que o torna único. Quando você diz "eu sou o que sou", está declarando ao mundo que não há vergonha em ser quem você é.
Considere um sábio meditando no topo de uma montanha. Ele está só, mas não está perdido. Sua solidão é a fonte de sua clareza
Criar uma ilusão sobre uma pessoa é o cúmulo da imbecilidade. Acreditar nessa ilusão é tolice total.
Escrevo esses versos ao tilintar dos pássaros em meio ao ruido urbano
Insigne natureza
Que se esqueira
Por entre as frestas do asfalto
Como és bela
Delicada e forte
Lutando por sua presença á esses olhos mundanos
Coitado homem que não à enxerga
Que antolhos puseram a sua vista para desprezar tamanha graça?
Inútil
Meras criaturas dominando o que se deixa dominar.
Alguma resistência poderá abrir seus olhos?
Tive vários períodos: o transcendental, o urbano, verde amarelo e o período negro. Todos eles dentro de uma linha de pensamento cubista com mistura de um leve toque expressivo.
O Poeta Urbano
Qual a definição de poeta????
Poeta é todo aquele que através das palavras expressa um sentimento, uma visão particular.
Poesia no meu ponto de vista, não é feita para ser decifrada ou interpretada, é feita para gravar momentos e sentimentos.
Tem um ditado que diz assim!!!
de poeta e louco todo mundo tem um pouco....
Bem-vindos ao espaço das poesias urbanas...
Uma das formas de fazer com que o imbecil anti cívico atire com o lixo para o cesto urbano é colocar no mesmo caixote um autocolante com a inscrição "Chão".
Os atos violentos no meio urbano impedem que os brasileiros tenham acesso ao direito básico da segurança. Todavia, a violência não só impede que comunidade afetada sinta-se segura, mas também estimula que jovens se percam no caminho das drogas, assim como faz o preconceito com determinadas classes sociais aumentar, em razão de vivem em ambientes perigosos. Enquanto a palavra "agressão" conviver junto com a sociedade, nossa nação perderá inúmeras mentes que poderiam transformar o espaço onde vivem, fazendo com que sejamos barrada na estrada do progresso.
A Lenda do Guerreiro Urbano
Sua cama o pavimento,
Seu cobertor a lua minguante,
As paredes de cimento
Com grafite cintilante,
O tapete do seu quarto
É o córrego borbulhante.
O pontilhão é o limite
Cortando as artérias.
Rompendo o fatigante,
Nos becos crescem bromélias.
Um fato relevante,
Um relato fascinante !
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.”
Em sua carruagem
Revestida de papelão,
Recomeça a viagem
Costurando o ribeirão.
As vielas são inseguras,
Mas já foram o seu lar,
Identifica as figuras
Rascunhadas num pilar.
Seguindo o segmento
Sua pupila se dilata,
Quando vê e fica atento
A um latão em movimento,
Descendo violento
Na enxurrada que arrebata.
Se aproxima desconfiado,
Em um instante repentino,
Ao latão agarrado
Ele nota um menino.
Se atira no rio sem pensar,
Então pensa em não se afogar
E nadar, nadar e salvar.
Descendo a corredeira
Depois da trovoada,
Atitude guerreira,
Um arco-íris na alvorada.
Não pretendia ser famoso,
Não almejava ter dinheiro,
E um desafio fabuloso
O transformou em um guerreiro.
Ele nadou, venceu e salvou
E o menino viveu e voltou,
Para contar a lenda...
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.
A Lenda do Guerreiro Urbano.”
Como são as coisas
Na natureza somos todos seres humanos, machos e fêmeas..
No meio urbano somos negros, brancos, ricos, pobre, ladrões, honestos, fortes e fracos...
A desigualdade reina nas obras "humanas", porém nas obras Divina somos todos iguais!
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...
Sou um louco, às vezes soldado, às vezes general, me chamam de excêntrico, de monge urbano, sou um frasco rachado, transbordando de sentimentos, tenho um espírito embalado por canções, sou livre, preso as raízes... Mas o que realmente sou, um menino com fome, sede, vontade e que quer crescer.