Desejo não Realizado
Título: Centelha.
Quando te beijo,
me sinto inteiro.
Quando te desejo,
o calor sobe ao peito.
Das juras, a comunhão.
Da promessa, a perdição.
Quero-te junto, comigo,
comovidos, vividos, crescidos.
Do fruto, a beleza,
vinda de nós —
corpos que geram
uma nova princesa.
O resultado do calor,
do amor,
do esplendor,
do sonho,
onde tudo tem valor.
Quem sabe
a ideia de criador
não me assuste mais...
Uma versão pequena
que, por enquanto, é nossa —
Em breve, centelha.
Título: Proibido.
Sabe o desejo que aquece o peito,
chama que arde sem ter jeito?
Te vejo dançando, me perco no tempo,
um passo, um giro… suspiro no vento.
Sorriso cortante, feito navalha,
olhos que encantam, sem dizer nada.
Musa esculpida em mármore quente,
deusa que passa e bagunça a mente.
Até as estrelas invejam seu brilho,
até o universo lhe escreve um trilho.
Se passa por mim, eu já sei o perigo:
cobiça, loucura, desejo proibido.
Te quero como um presságio de um futuro bom, te quero com o desejo de todos os dias te ter dentro de mim sempre mais, te quero mais do que qualquer outra um dia quis, te quero mais do que você imagina.
Se prepare para mim, meu amor, pois te aguardei desde sempre dentro de mim... Agora te espero, apenas espero que chegue bem e cheguei logo, chegue pra mim.
Eis o véu que cobre os olhos dos homens, a tolice inconsciente que os acorrenta ao desejo de serem como o eco de mil vozes, e não a melodia de sua própria alma.
Pois eles buscam o brilho fugaz do espelho que lhes devolve a imagem que o mundo aprova, e não a luz imutável que reside em seu próprio coração.
Assim, constroem suas moradas sobre a areia da opinião alheia, e não sobre a rocha de sua própria verdade.
O desejo correspondido só pode ser despertado se uma das partes oferece o desejo dela e a outra lhe o retribui.
Os desejos não têm hora, não se limitam ao tempo. A falta de desejo, sim, tem prazo. Até que o próximo desejo lhe tome o tempo.
Eu desejo que encontre o seu inteiro... E que você se permita (e que ele/a permita) que seja inteiro/a... E que sejam dois inteiros a construir uma relação inteira entre dois.
A causa da tristeza é o desejo do Um para os Muitos, ou dos Muitos para o Um.
Esta também pode ser a causa do prazer.
Mas o desejo de um para outro é todo tristeza; seu nascimento é fome, e sua morte, saciedade.
O desejo da mariposa pela estrela ao menos salva sua saciedade.
Esfomeado sê tu, Oh homem, pelo infinito: sê insaciável mesmo pelo finito; assim, n’O Fim tu devorarás o finito e te tornarás o infinito.
Sê tu mais voraz que o tubarão, mais cheio de ânsia que o vento entre os pinheiros.
O peregrino cansado combate; o peregrino saciado para.
A estrada termina acima: toda lei, toda natureza tem de ser conquistada.
Faze-o pela virtude d’AQUELE em ti mesmo, diante do qual lei e natureza são apenas sombras.
Mini diálogo entre Lucius e O Eterno Nume.
*Lucius*
- Desejo muito mais sabedoria; óh, digníssimo e magnânimo Imperador Universal!
*O Eterno Nume*
- A sabedoria que te será dada, será proporcional à tarefa que deverás realizar. Para cada tarefa, uma dosagem de sabedoria!
🤴🏽
O nosso querer é bem diferente do Desejo Absoluto do Supremo Arquiteto do Universo. Viver é uma Arte e precisamos contemplar todas as cores oferecidas pela vida.
Ao falarmos materializamos um desejo. Talvez não seja uma infração, mas houve a intenção do ato. Todos somos culpados em pensamento...
Oh chuva
Lá fora a Chuva cai
No vago Escuro da noite
Cada gota que passa
Nelas vão meu desejo
Deixe me oh chuva
Oh chuva deixa me
Ver o Rosto que tanto Almejo
Deixa me oh chuva
Fazer esse desejo
O coração daquela que amo
E ela dar lhe um beijo.
Seu desejo de fazer
Nunca ele pode parar,
E ele deve ser maior
Que o seu desejo de errar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
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