Desejo
O Amor
O Amor é semelhante ao homem que semeia um arado.
Após ter munido o solo de todos os cuidados, ele lança sua semente e espera que ali cresça uma vegetação vistosa que lhe ofereça bons frutos.
Quando isto ocorre, aquele semeador é feliz e redobra seus cuidados com o solo e lança mais e mais sementes neste, pois sua dedicação é correspondida.
Mas se de outro modo no solo não cresce boa vegetação e por isso o semeador não obtém bons frutos, este pode até tentar corrigir o que porventura ele tenha feito de errado, dando até uma atenção ainda mais especial ao solo.
E se ainda assim o solo não se fertiliza e seus cuidados com ele não geram uma boa colheita, o semeador entristece, abandona o solo e sai a procura de outras terras onde possa semear na esperança de dias melhores...
A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.
O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.
Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais se passará. Quantos às profecias, desaparecerão. Quanto às línguas, cessarão. Quanto à ciência, também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.
Nota: Trecho de 1 Coríntios 13:1-13.
Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.
Quero comer bolo de noiva,
puro açúcar, puro amor carnal
disfarçado de corações e sininhos:
um branco, outro cor-de-rosa,
um branco, outro cor-de-rosa.
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte
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