Depoimentos para voltar um namoro

Cerca de 100 depoimentos para voltar um namoro

Um grande amor nunca acaba, você apenas acostuma a conviver com a ausência da pessoa amada.

Nossas horas com amor, têm asas; em sua ausência, muletas.

TÉRMINO
Ah, você vai sentir minha falta, sim, quando chegar o fim de semana e perceber que não me tem. Vai querer me ligar com o aperto no peito querendo dormir comigo, porque você não quer dormir só na sexta. Quando chegar naquela casa e ver que não estou mais lá, nem na sala, nem na cozinha, nem no quarto te esperando deitada na cama com aquele seu pijama. Não vou estar rindo das suas bobagens, nem vou amanhecer do teu lado. Não vai acordar com um beijo de bom dia. Você não vai me abraçar na madrugada. Vai querer pegar minha mão quando não tiver bem e eu não vou segurar. Ah, você vai sentir falta quando me procurar a semana toda e não me ver, não vai ter mais o meu boa noite, nem vai ter mais quem te segure quando você cair desmaiada bêbada em alguma festa. Vai sentir falta do cheiro que deixei no teu corpo, das minhas mãos no teu cabelo. Vai sentir falta da tua menina, a que te cuidava e vai perceber que fez a pior burrada da sua vida, me deixando ir, podendo ter me segurado, amarrado os meus pés, me trancado no guarda-roupa, mas preferiu me deixar ir, e eu fui, mas não volto mais, nunca mais, pros braços de quem não conseguiu me segurar. Pros braços de quem não quis meus abraços.

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já.

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.

Saudade é sentir que existe o que não existe mais.

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam.

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Aguinaldo Silva

Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.

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De longe te hei de amar – da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância.

Cecília Meireles
Antologia poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Nota: Trecho de um poema.

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A Carta

Escrevo-te estas mal traçadas linhas, meu amor
Porque veio a saudade visitar meu coração
Espero que desculpes os meus erros, por favor
Nas frases desta carta
que é uma prova de afeição
Talvez tu não a leias, mas quem sabe até darás
Resposta imediata me chamando de meu bem
Porém o que me importa
é confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida mais ninguém

Tanto tempo faz,
que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa que eu sonhava
E guardo a impressão
de que já vi passar
Um ano sem te ver,
um ano sem te amar
Ao me apaixonar,
por ti não reparei
Que tu tivestes só entusiasmo
E para terminar, amor assinarei
Do sempre, sempre teu...

Erasmo Carlos

Nota: Trecho da música "A Carta", com participação de Renato Russo, e composição de Benil Santos e Raúl Sampaio.

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A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos.

E nesse momento de saudade,
quando penso em você,
quando tudo está machucando o meu coração
e acho que não tenho mais forças para continuar,
eis que surge tua doce presença,
com o esplendor de um anjo,
e me envolve como uma suave brisa aconchegante.

Tudo isso acontece porque amo e penso em você!

Desconhecido

Nota: Embora o poema seja habitualmente atribuído a William Shakespeare, não existem evidências acerca da sua autoria.

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De longe te hei de amar
– da tranquila distância
em que o amor é saudade
e o desejo, constância.

Do divino lugar
onde o bem da existência
é ser eternidade
e parecer ausência.

Quem precisa explicar
o momento e a fragrância
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogância?

E, no fundo do mar,
a Estrela, sem violência,
cumpre a sua verdade,
alheia à transparência.

Cecília Meireles
MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

A saudade engana tão bem que parece até amor.

Minha saudade é prisão. Minha preocupação, chatice. Minha insegurança, problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade, insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins, matam o resto todo.

Eu não te procurei pra que a saudade fortalecesse nosso amor.

Toda a minha saudade e o amor de sempre.

Ciúme não é ex

Saudade não é ex, tampouco amor. Mas a vida da qual abrimos mão por um sonho (ou por um erro) é passado. E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço. Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida. Da vida que te desemprega mesmo depois de tantas noites em claro e de tantos beirutes indigestos. Da vida que te abre uma porta que você jura ser a certa mas quando resolve entrar descobre duas crianças brincando na sala e uma mulher esperando no quarto. Da vida que te confunde tanto que você quer se afastar de tudo para entendê-la de fora. Da vida que te humilha tanto que você quer se ajoelhar numa igreja. Da vida que te emociona tanto que você não quer pensar. Da vida que te engana. Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê- lo. Se fosse uma comédia-romântica-americana, a gente se encontraria daqui a um tempo e eu diria a ele, que mesmo depois de ter conhecido homens que não gritavam quando eu acendia a luz do quarto, não amavam os amigos acima de, não espirravam de uma maneira a deixar um fio de meleca pendurado no nariz, não usavam cueca rosa, não cantavam tão mal e tampouco cismavam de imitar o Led Zeppelin, não tinham a mania de aumentar o rádio quando eu estava falando, não ligavam se eu confundisse italiano com espanhol e argentino, nomes de capitais, movimentos artísticos, datas de revoluções e nomes de queijo, era ele que eu amava, era ele que eu queria.

Um amor tem que ter um que de impossível,
uma dificuldade que angustia,
uma saudade que mata,
um não sei o que que maltrata,
tem que fazer doer o coração,
- perder o ar e a razão.

Amor, pra ser amor de verdade,
tem que ter sofrimento e sacrifício
Amor, para ser amor de verdade,
tem que ter redenção...

Amor tem que doer um pouco
tem que ter gostinho de luta
e de saudade
que é pra não apagar o fogo da paixão
e tudo virar apenas amizade.

A saudade vai bater mas o meu amor se vai.

O verdadeiro amor não é aquele
que se alimenta de carinho e beijos
mas sim aquele que suporta a renúncia e
consegue viver na saudade.

A saudade é o que faz as coisas pararem no tempo.

Mario Quintana
Poesia Completa

Nota: Trecho do livro "Preparativos de Viagem"

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Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

William Shakespeare

Nota: Trecho da peça "Muito Barulho Por Nada", de William Shakespeare.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.