Depoimentos p Pessoas q Nao Conhecemos

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⁠Amor não é o que se sente. Amor é o que se constrói.

⁠Ser luz no mundo não é algo extraordinário. Para isso é necessário, apenas, vivenciar a simplicidade humana.

⁠A mediunidade não é um privilégio. Mediunidade é uma forma de cumprimento de serviços não elaborados em vidas passadas. A doação é a prática que ensina, quando outro espírito nos usa, de que o corpo, essa matéria, não pertence a nós.

⁠So sente solidão quem não deseja estar só.

Vazio não é ausência, vazio é nada.

Mudar pode ser dolorido, mas não mudar aumenta a ferida que já lateja.

Enquanto houver uma criança com frio, fome e medo; não há possibilidade de acreditar que existe ética!

O mundo é cinza, não porque existem nuvens carregadas no céu; mas pela energia humana que se mantém péssima!

Quem não tem princípios e valores, sempre vai dizer que estamos polarizando a política. Para esses inconsequentes qualquer coisa serve. Menos a moralidade.

Deus não abençoa aquilo que Ele não aprova.

Se algo não deu certo, não desanime, este é o primeiro passo para fazer algo melhor! Nunca permita que o desânimo venha tirar o brilho dos seus sonhos!

Se algo deu errado na sua vida, não perca tempo encarando isso como se fosse o fim, mantenha sua mente focalizada no fato de que o erro deve ser o começo de algo melhor.

Cada objetivo que não foi alcançado, cada tropeço e cada desvio de rota traz consigo uma lição escondida, uma nova oportunidade de recomeçar e tentar acertar novamente com mais sabedoria e força.

Uma vida que vale a pena ser vivida não é feita apenas de acertos, mas de tentativas melhores.

Lembre-se que toda conquista nasce da persistência de quem não desistiu, mesmo quando tudo parecia impossível. As dificuldades devem ser usadas como um exercício de fé!

Então, nada de desmotivação! Creia em Deus, creia nas capacidades que Ele te deu, respire fundo, levante a cabeça e siga em frente. O melhor ainda está por vir!

by César Cezar
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
Psicanalista Clínico
Master Emotional Trainer

Como não haveria de ser eu um lobo da estepe e um mísero eremita em meio a um mundo cujos objetivos não compartilho, cuja alegria não me diz respeito! Não consigo permanecer por muito tempo num teatro ou num cinema. Mal posso ler um jornal, raramente leio um livro moderno. Não sei que prazeres e alegrias levam as pessoas a trens e hotéis superlotados, aos cafés abarrotados, com sua música sufocante e vulgar, aos bares e espetáculos de variedades, às feiras mundiais, aos corsos, aos centros culturais e às grandes praças de esportes. Não entendo nem compartilho dessas alegrias, embora estejam ao meu alcance, pelas quais milhares de outros tanto anseiam. Por outro lado, o que se passa comigo nos meus raros momentos de júbilo, aquilo que para mim é felicidade e vida e êxtase e exaltação, procura-o o mundo em geral nas obras de ficção; na vida parece-lhe absurdo. E, de fato, se o mundo tem razão, se essa música dos cafés, essas diversões em massa e esses tipos americanizados que se satisfazem com tão pouco têm razão, então estou errado, estou louco. Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes — aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem ar nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível.

Hermann Hesse
O lobo da estepe. Rio de Janeiro: Record, 2020.

As vezes quando nos encontramos sozinhos e percebemos que não temos mais ninguém, corremos para a nossa velha e fiel companheira "A escuridão".

É você quem eu amo, e não me importa quantos sorrisos eu veja, eu sempre vou escolher o seu.

Labirinto de um coração fechado


Confesso que não sei muito bem o que é o amor,
Cresci sempre sozinha trancada no meu eu interior,
Mas acredito que o amor é um sentimento forte,
Quem me dera um dia sentí- lo seria muita sorte.


Acredito que é impossível me amar,
Toda a dor que um dia senti fez meu coração se fechar,
Desculpe mas é assim que me sinto,
Infelizmente meu coração hoje é um infinito labirinto.

Avance para o seu sonho. O passado não define quem você é, e o futuro não controla quem você pode se tornar.
Iza lira .20/12/2025

Eu não temerei a morte, porquê ela habita em mim.

A ideia de prosperidade que o mundo ensinou vocês a desejar não foi feita para libertar, foi feita para aprisionar.

A prisão não começa com grades.
Começa com horários.
Luz acesa antes do corpo acordar.
Contagem.
Café sem escolha.
Fila.
O dia é um corredor longo
onde nada acontece
e tudo pesa.
Aprendi rápido as regras não escritas:
não olhar demais,
não perguntar por quê,
não prometer nada.
Na prisão, o medo não grita.
Ele sussurra.
Sussurra quando alguém passa rápido demais.
Quando o silêncio dura mais do que devia.
Quando o guarda chama um nome
e não explica.
O banho é curto.
A privacidade, inexistente.
O pensamento, excessivo.
Ali dentro, o tempo não passa —
ele se acumula.
Vi homens contando dias na parede.
Outros desistiram de contar.
Alguns se tornaram barulho.
Outros, pedra.
Eu virei observação.
Observava quem ainda dividia pão.
Quem dormia de sapato.
Quem rezava sem palavras.
Descobri que sobreviver exige pequenas corrupções:
um acordo aqui,
um silêncio ali,
uma raiva engolida.
Ficar inteiro era trabalho diário.
E trabalho cansa.
À noite, o corpo deita,
mas a mente continua em pé.
Pensava nela.
Pensava no documento verde
que agora existia mais como ameaça
do que como direito.
Sete meses assim.
Um dia igual ao outro,
mas nenhum realmente igual.⁠

Algumas histórias não terminam.
Elas param.
Param quando continuar exigiria uma resposta
que ainda não existe.
Voltei diferente.
Não derrotado —
inacabado.
As pessoas seguiram me olhando
como quem tenta reconhecer
algo que mudou sem avisar.
Eu também me olhava assim.
Não havia conclusão.
Não havia moral.
Só um homem tentando caber
na própria vida outra vez.
Aprendi que nem toda queda ensina.
Algumas apenas revelam
o que estava escondido
sob a ideia de sucesso.
O que perdi não cabe em listas.
O que restou não cabe em explicações.
Fiquei.
Não porque sabia o que fazer,
mas porque ainda havia chão suficiente
para não desaparecer.
As perguntas continuaram.
Nos olhares.
Nos silêncios.
Em mim.
Haveria outra chance?
Outro caminho?
Outro erro?
Não respondi.
Algumas respostas não pertencem ao fim,
pertencem ao próximo passo.
E este livro termina aqui.
Não porque a história acabou,
mas porque agora
ela precisa ser vivida
antes de ser escrita outra vez.