Depoimentos p Pessoas q Nao Conhecemos

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Esperar não é inércia, é plantar coragem todos os dias no terreno instável do tempo.

Aos tolos, eu gritei que não sabem que o silêncio cresce e se espalha de forma destrutiva, como se fosse um câncer social.

O amor não é uma escolha, mas um precipício: ou se vive por ele ou se cai para o eterno silêncio.

Se o destino não me permitir este amor, que o rio da desilusão me engula por inteiro.

A luz que espero não é a do sol, mas a que brilhará no momento em que eu te fizer minha.

Cada batida do meu coração é uma nota em luto pela vida que não terei se não for a teu lado.

A dor que não cala transforma-se em matéria-prima da compaixão oferecida ao outro.

Há músicas que não se ouvem: vibram nos ossos, correm nas veias e repousam no silêncio da pele.

Que a fé seja ponte para mãos trêmulas, não muro erguido pelo medo do outro.

Não carregue o passado como fardo, transforme-o em trilha que ensina onde pisar.

Estive entre ossos secos e almas já sem brilho, um cemitério de olhos que não mais ardia. Corvos pousavam nas minhas falhas, cravando olhares como pregos, aguardando o instante em que eu iria finalmente ceder. O vento cheirava a metal e pó, passos distantes soavam como facas nas paredes do peito. Como um carvalho retorcido pela tormenta, segurei o que restava de mim. Juntei raízes como dedos enegrecidos, afundei-os na terra estilhaçada e bebi, com avareza, o pingo de água que sobrava. A umidade tinha gosto de lembrança e sangue seco. Numa fenda da planície estéril, meu cárcere aberto ao sol, apareceu uma lâmina tão pequena que quase se escondia, uma promessa miúda, de luz, como se a aurora tivesse voltado com as unhas quebradas.
Cada fibra do meu corpo lutava contra o esquecimento, contra a areia que roçava os tendões e tentava sepultar a centelha final. A areia não era neutra: sibilava, entrava pelas gengivas, raspava a língua. Sobreviver não bastava. Havia que coagular a dor, transformá-la: o peso da solidão, o sussurro venenoso da desistência, tudo virou húmus amargo para uma vontade que recusava morrer.
O solo rachado não ofereceu descanso, ofereceu lições. Rachaduras cuspiam pó que cheirava a ossos e foi nelas que aprendi a perfurar, a furar a crosta do desespero com unhas encravadas. Busquei, com um fervor áspero, uma nascente que se escondia debaixo do olhar dos mortos, uma força profunda, mútua com a escuridão, que não se entrega ao alcance.
As sombras permaneceram comigo, não como inimigas, mas como mapas invertidos: eram faróis que apontavam para onde eu jamais devia olhar de novo. E então, o tronco que antes dobrava sob o sopro do mundo começou a endireitar, não por graça, mas por insistência, por teimosia sórdida. Mesmo naquele deserto que parecia ter consumido até a fé, a vida voltou, torta e obstinada, rasgando a casca do nada para cuspir, por um instante, seu próprio clarão, sujo, ferido, impossível de apagar.

Acordo com a sombra de um ontem na garganta, onde palavras não ditas fermentam como feridas abertas. Seguro o silêncio entre os dentes, conto as batidas do escuro, e aprendo que a esperança às vezes nasce de uma cicatriz que respira.

Quando chego ao limite, finjo que não sinto o frio. O corpo anestesia, a alma não, esta última é outro animal. Ela late na escuridão, pede por pão e silêncio, e eu aprendo a oferecer o pouco que tenho: o meu tempo.

Há noites em que minha voz se perde como folha na chuva, cada palavra desfia-se em gotas que não alcançam ninguém. O quarto vira um navio naufragado de memórias, e eu mergulho por coisas que nem sempre merecem resgate.

Fé não é salto, é costura: remendo por remendo, dia após dia. Não prometo milagres, prometo presença, um gesto raso que salva. Nos momentos em que falta chão, seguro tua mão como um prego, e juntos improvisamos um caminho em tábuas trêmulas.

Sorrio por economia de forças, para que o rosto não quebre. Por dentro, há um mercado de lembranças em liquidação: tudo pela metade. Compro apenas o necessário, memórias que me sustentem até o amanhã, e guardo o resto numa caixa que só abro quando a noite me desafia.

Deixei de pedir certezas, aprendi a colecionar pequenos salvamentos: uma palavra que não corta, um prato quente, um olhar que não julga. Se a vida é pouca para tudo, guardo migalhas de bondade, faço delas panos com que limpo as janelas da alma.

"As vezes não é necessário falar o que sente! Apenas sentir é suficiente! "

É importante ter momentos de solidão e introspecção, mas é importante não se isolar completamente.

Melhor estar só do que estar com alguém que não faz nem o mínimo por você. E não adianta abrir exceção, essa pessoa do porquê que você se manteve sozinha há tanto tempo. Relacionamentos vazios, você sozinha se sente muito mais preenchida, portanto, curta sua vida sozinha, faça viagens, saia com amigos, brinque, dance, beba, faça o que quiser, só não se apaixone por pessoas que nem sabem o que querem. Preserve seu coração!