Depoimento para uma Garota que eu Amo
Algo brando e singelo sou,
eu e você
em um destino paralelo.
Era eu a te amar,
você a me escutar —
sou verdade
ou pesadelo
no teu pensar?
Poderíamos ter sido
o amor mais verdadeiro,
nos amar de janeiro a janeiro.
Mas o amor,
essa droga delicada,
ficou entre parênteses.
Você foi faísca.
Eu fui quem te ofereceu
o mundo inteiro.
Girei palavras
tentando falar de amor:
era você e ela
ou era você e eu
nesse mundo
onde eu pensava
que tudo era só dor?
Você é minha inspiração diária,
o fragmento mais belo
nesse mundo de ilusões
onde sobrevivi
escutando refrões
de um amor
que nem sei se foi verdade
ou se foi meu pensamento
afastando a realidade.
A cruzada dessa guerra
foi perdida uma vez —
só para eu saber
se caminho sozinha
ou se ainda vou te encontrar
para viver
uma vida bela,
leve
e singela.
Poucas coisas odeio nesse mundo, porque a maioria das que me incomodam eu simplesmente esqueço que existem se estiverem distantes, mas odeio feminismo, Não vejo libertação no feminismo: vejo uma mulher pressionada a ser forte, dócil, útil e silenciosa — tudo ao mesmo tempo, conforme a conveniência dos macho que foram desconstruídos por esse movimento maligno, e nós que somos independentes somos obrigada a ser sozinha mesmo cercada de gente, porque a maioria foi inutilizadas por movimentos que não desconstrói somente homens, destrói seres humanos.
Bom dia!
Senhor, permita-me que em 2026 eu reclame menos, julgue menos e evolua mais.
Benê Morais.
Por falta dela,
Não vou á janela
Não a pra que,
Estar nela;
Por falta dela,
Eu sinto saudades
Daquela Claridade,
Espero por ela;
Por falta dela,
Me vejo no escuro
Em cima do muro,
Ansiando por ela;
E nessas rimas roncas,
Amarelas feito ela;
Perco-me cada vez mais
Pensando nela!
✨ O Meu Brinde de Domingo
"Hoje eu escolho a calma. Escolho recarregar cada pedaço da minha energia para encarar a última semana do ano com o coração pronto.
Que a prosperidade não seja apenas um plano, mas uma colheita. Que a paz e a saúde sejam o meu alicerce e que a alegria transborde em cada pequena realização.
Estou pronta para encerrar 2025 com gratidão e abrir as portas para um 2026 extraordinário! ✨🚀"
... jamais diga:
'se Deus quiser'; diga: 'eu quero!'
Porém, um querer que, somado
aos teus melhores propósitos
te concilie com obem maior:
o Criador!
Disseram que eu deveria ser firme, previsível, inteira.
Mas escolhi ser movimento.
Entre certezas prontas e verdades impostas, prefiro a dúvida que ensina e o caminho que se refaz.
Não carrego o passado como âncora, nem o futuro como promessa.
Aprendi que existir é atravessar, não permanecer.
O erro me molda mais do que o acerto, porque nele há aprendizado, humildade e humanidade.
Não busco aplausos, nem lugares de destaque.
Meu valor está na travessia silenciosa de quem entende que chegar nem sempre é o objetivo.
Há beleza em não possuir, em não reter, em não se prender.
Enquanto o mundo cobra perfeição, escolho transformação.
Enquanto pedem raízes fixas, escolho asas conscientes.
Desapegar não é descuido, é maturidade.
É saber que algumas coisas passam porque cumpriram seu papel.
No fim, não sou feito de certezas,
sou feito de escolhas.
E a mais honesta delas é continuar mudando.
A revolução começa aqui, a indústria treme
Eu sou estranho, mas são todos iguais a mim
Por isso eu sou gigante
Eu poderia ficar muito rico
Eu preciso disso porque eu sinto fome
O dinheiro é um desperdício, só faz rima pobre
A revolução começa aqui, a indústria treme
Eu sou estranho, mas são todos iguais a mim
Sou gigante
Sim, eu poderia ficar muito rico
Eu preciso disso porque eu sinto fome
O dinheiro é um desperdício
Eu olho pro meu passado e rio. Rio porque se eu não rir das minhas próprias brincadeiras, alguém vai e provavelmente já riu. Quando eu era mais novo, o bairro não era só onde eu morava, era meu palco. E eu, humildemente, era a atração principal. Não pedi esse talento, nasci com ele.
Cada rua guarda uma memória que eu claramente ajudei a criar. A bola que sempre caía no quintal errado (coincidência nenhuma), a campainha tocada e a corrida digna de atleta olímpico, as reuniões improvisadas na calçada que terminavam em bagunça sem plano e sem motivo. Tudo extremamente organizado dentro do caos.
Eu não fazia brincadeira pequena. Se era pra aprontar, era com criatividade. Se era pra irritar, era com estilo. Os vizinhos não sabiam meu nome completo, mas sabiam exatamente quem eu era. Ícone local. Lenda urbana em construção.
O melhor é lembrar da confiança. Eu tinha certeza absoluta de que nada dava errado se ninguém fosse pego. E quase nunca éramos. Quando éramos, vinha aquele discurso interno: “relaxa, isso vai virar história”. E virou. Sempre vira.
Hoje eu crio memórias rindo das antigas. Eu exagero? Óbvio. Mas se eu não valorizar meu próprio legado, quem vai? Aquela bagunça toda virou repertório, virou risada, virou aquela frase clássica: “cara, lembra daquela vez?”. Lembro. Como esquecer?
No fim, eu não me arrependo das brincadeiras. Elas me deram histórias, cicatrizes pequenas e um ego levemente inflado. Eu não era só mais um moleque do bairro. Eu era o moleque que fez o bairro ter assunto por anos.
E sinceramente? Se um dia alguém escrever sobre aquela rua, meu nome pode não estar lá… mas minha bagunça com certeza vai estar.
— Cyrox
Dessa vez eu vou falar sério. Sem piada, sem exagero, sem fingir que tá tudo bem. Eu paro, penso, respiro e tento lembrar de quem eu era quando era mais novo, quando o bairro inteiro já conhecia meu nome não por mérito, mas por bagunça. Aquela época em que a rua era extensão de casa e o juízo claramente tinha tirado férias.
Eu olho pra trás e até tento dar um significado bonito, dizer que era liberdade, infância, energia demais. Mas a verdade é que era só eu sendo eu: barulhento, inquieto e convencido de que nada tinha consequência. Cada esquina guardava uma história, quase nunca uma boa ideia.
Só que… não dá. Eu não consigo manter esse tom sério por muito tempo. Porque falar sério sobre isso exige maturidade, e eu ainda rio lembrando das fugas, das risadas abafadas, dos olhares tortos dos vizinhos. Eu tento parecer reflexivo, mas minha memória faz questão de me entregar.
No fundo, eu sei que era imaturo demais pra entender limites. E talvez ainda seja imaturo demais pra falar disso sem sorrir. Porque aquele garoto bagunceiro ainda mora aqui dentro, só que agora ele pensa um pouco mais antes de aprontar. Às vezes.
Eu cresci, mudei, aprendi algumas coisas. Outras eu só disfarcei melhor. O bairro já não escuta meu nome com tanta frequência, mas as lembranças continuam andando pelas mesmas ruas.
E o final não é sobre arrependimento nem sobre saudade. É só a constatação de que eu não virei um adulto sério e certinho. Virei alguém que olha pro passado, balança a cabeça e pensa: eu não sabia o que tava fazendo… e, sendo sincero, ainda não sei.
— Cyrox
Eu deixei que você sofresse mas não farei isso de novo. Eu os salvarei do poder dos assírios, eu os livrarei da escravidão. (Naum 1:12)
Vou corrigir "no mercado" o que eu mesmo criei, eu intervenho para solucionar, te ajudar.
Eu crio o problema e induzo o uso da muleta para total ajudar. (10x sem juros e progressão do I.R, bolsas auxílios permanentes).
Você não precisava da muleta antes, mas a partir do meu jogo precisará e eu estarei aqui para te ajudar.
O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente.
Queria que você soubesse o que eu não fui capaz de saber, ensine aos seus filhos o que você demorou anos para perceber.
