Deixa eu te Deixar Louco
Concluo então que para mim a escrita é uma forma de desapego, desprendimento. Deixa-me escrever em paz sobre ele, sobre meu passado. Um dia voltarei a pensar no futuro.
Amar-te é um prazer, te ter é uma paixão, não dizer que te amo é um pecado que me machuca e me deixa na solidão.
BICHO
Chamamentos de amor pelo silvo
Deixa o coração em polvorosa
Ficam os nervos de flor em pele
Com as mãos estiradas, em oferta.
Uivos de amor, quando é saúdo
Um cio de ardores pelo olhar
Um raio imprevisto, um pasmo
De não se querer acordar.
Amor será te amar, vitória!
Ou se volta a mão sem nada
Ou se fica aí por dentro
Latejando desarmado.
Quais das feras, a mais temida,
A onça no seu grunhido,
O cravo no escuro sumido,
Quem mais te bota medo?
E quem mais tira
Da nossa coragem inconsiderada
Dos nossos jeitos arquétipos,
Terá um mais presente e omisso,
Mas à mostra e invisível,
Que o amor.
A dor que queima e abrasa,
Um ferino que não cala
A ponta perto, o arpão.
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naeno
Aceito, mas não compreendo... A dificil tarefa de transformar um não em um sim, é que me deixa sôfrego, mas ao mesmo tempo torna a vida interessante...
Ele: Posso falar com você?
Eu: Sim.
Ele: Qual seu nome?
Eu: Laíse.
Ele: Então Laíse, deixa eu te falar uma coisa, antes de você nascer Deus já sabia o seu nome, havia feito os planos para sua vida inteira, ele sabe tudo que vai acontecer contigo, quem vai te fazer feliz e o que você será daqui alguns anos. Você é jovem e deve aproveitar esse momento, tente fazer as coisas que gosta de uma forma que não tenha de magoar ninguém, não desperdice seu tempo com quem não te merece, tente ao máximo ser uma pessoa boa e realizada. Bem, espero que tenha um bom dia, e ah tem alguém que te ama muito.
SAUDADE
Quando a saudade bater
A porta do teu coração
Insistente, manda-a embora
Deixa ela dormindo fora
Não abra a porta, não.
E se assim ela insistir
Apontado, o seu arpão
Reza para Jesus, contida
Que até Ele foi, em vida
Ferido no coração.
Ah, amor, também
Fiquei refém do mesmo algoz
Tempos eu fiquei
Sem poder soltar a voz
Só o que nome vinha
Envolvido num soluço.
E da janela, quando abria e via a lua
Eu confundia a imagem dela com a tua.
Dava vontade de sair como um cachorro pela rua.
Bom contar com aquele amor que nunca deixa a desejar,poder contar com o sentimento verdadeiro que não se acaba,poder ter mão de carinho e colo que conforta.
A parte mais difícil de lidar quando alguém te deixa, é o enjoo constante. Uma falta de ar absurda, não existe trabalho, não existe canção que não te faça chorar. Borboletas navegam pelo meu estômago.
Filo+Sofia= D.E.G.E.N.E.R.E.S.C.Ê.N.C.I.A.
A Filosofia não me deixa só.
Somente ela mostrou que a curiosidade é familiar, e,
Família não tem forma.
Esta é a minha Filosofia que mora sem portas fechadas.
Esta é a Filosofia que faz tudo girar.
Ela não me deu ciência das coisas
Deu despertar com e sem asas.
Fez de minha mente pedaços de casas
Um pedaço de Deus e do Nada
Com descobertas significantes
E sem perpetuar.
A Filosofia me deu divindades e demônios sem idades
Todas morando em mim e em compadres e comadres.
Corpos humanos sem tempo
Estrelas destruídas por dentro
Nascendo em mundos afins e não afins
Preparando para outros encontros
De tudo o que há de bom e ruim.
A Filosofia sempre me oportuniza novas moradas
Das árvores magras que meus braços abraçam
Fez dos meus dias gordos troncos enraizados
Orbitando espaços truculentos e emancipados
A Filo meu deu Sofia.
Deu arguta sabedoria
Ignorante magia
Deu a minha prática das comédias materiais e arlequins, vagabundos vanguardistas e muito mais.
Fez frenesi em meus dias
Mimos degenerescentes até então previsíveis, ditos ditosos, podres imponderáveis fins e sem fins.
A Filosofia me deixou mais sensível aos fatos.
Fez do faro melecar meu paladar nato.
Do pensar correr feito humano sem domesticação,
Por entre concretos, florestas, e imensidões de sins e de nãos.
Fez do meu Eu ir além da pressão da terra
Ir no além do que se espera
Do que é e o que ainda está por vir.
Do além filosofar do que chamam de devir.
Sem medo de balanças e lanças verbais
Nem de chuva e sóis
Coragens, covardias e muito mais.
Sem protetores e muitos lençóis
Me fez comer formigas e brincar com para-raios e para-sóis.
Me faz deixar de ser Uma e passei a ser Dois
Banhos de rios, geringonças e depois
Criadas por minhas mãos ou a dois, três, quatro, cinco e mãos amputadas.
Filosofia me deu foi mais do que Espadas.
Com a Filosofia eu assumi meu fim
Olhei friamente emocionada as crias que ela criou
Todas dentro e fora de mim.
Daí dei novos começos sem mascarar e esperar pelo “depois”.
Degenerescência é, e sempre, será a Filosofia do meu jardim.
T.S.
amigo de verdade
é aquele que cuida
ama essa amizade
nunca deixa esquecida
tem felicidade
nunca desanimada
por isso amizade
tem que ser lembrada
amigos tem sinceridade
nunca com a cara quebrada
chega com falsidade
pois é sempre consolada
Você faz muita falta,
Você deixa saudade
Mesmo a música alta
Não distrai a ansiedade.
Esperando você voltar
Esperando você aparecer
Aguardando o momento de expressar
O quanto quero bem você.
Mas é que a liberdade me afaga os cabelos e me domina, e você nada mais é que minha prisão. Te deixar me fará completa. Compreender-me te tornará um sábio ou mais um poeta de coração partido.
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