Dei a Volta por cima

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A juventude é uma idade horrível que apreciamos apenas no momento em que sentimos saudade dela.

No fundo, morrer não seria nada. O que não suporto é não poder saber como terminará.

Quando chegar a hora de morrer não quero perder nem um segundo: morre-se apenas uma vez.

A luta contra a criminalidade organizada é muito difícil, porque a criminalidade é organizada, mas nós não.

Quando não se tem ideias, as palavras são inúteis e até nocivas; melhor calar-se do que falar só para confundir.

A mulher tem uma única via para superar o homem: ser mais mulher a cada dia.

O horizonte está nos olhos e não na realidade.

Às vezes a leitura é um modo engenhoso de evitar o pensamento.

Trinta anos é uma idade difícil. (...) A vida acaba, começa a existência.

O único método infalível para conhecer o próximo é julgá-lo pelas aparências.

Construir sobre a vontade de uma multidão é loucura; a vontade de um povo é como um relâmpago que dura um segundo.

Não há nada que um homem não seja capaz de fazer quando uma mulher olha para ele.

O dinheiro fala sensatamente uma língua que todas as nações entendem.

Sim, mais do que a razão, é o estômago que nos governa.

Amo-te tanto.
E nunca te beijei...
E nesse beijo, amor, que eu não te dei, guardo os versos mais lindos que te fiz.

CURRICULUM VITAE

Eu já dei risada até a barriga doer,
Já nadei até perder o fôlego,
Já chorei até dormir
E acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho.
E até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta,
Violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora,
Já passei trote por telefone,
Já tomei banho de chuva,
E acabei me viciando.
Já roubei beijo,
Já fiz confissões antes de dormir
Num quarto escuro pro melhor amigo.
Já confundi sentimentos,
Peguei atalho errado
E continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado,
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas,
Mas descobri que essas são as mais difíceis de se
[esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta,
Já caí da escada de bunda.
Conheci a morte de perto,
E agora anseio por viver cada dia.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre,
E voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo,
Sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas
Sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima
E mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor,
Mas renasci novamente pro ver o sorriso de alguém
[especial.
Já acordei no meio da noite
E fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre,
Mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada
E vi a Lua virar Sol,
Já chorei por ver amigos partindo,
Mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas,
Momentos fotografados pelas lentes da emoção.
Guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga,
Encosta-me na parede e grita:
"- Qual sua experiência?”.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
"experiência... experiência...”
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa
experiência?
Não!
”Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!”

Félix Coronel
Como é que é?. 2003

Nota: A autoria do texto é também atribuída a Juliana Spadotto, que registrou direitos autorais sobre o texto em 2004, no entanto o texto já havia sido publicado em 2003 por Félix Coronel.

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Vida é memória.
Dei pra pensar que tudo que há de mais vivo em mim foi aquilo que já se foi.
As pessoas mais importantes foram as que ficaram.

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

Ah, então foi pra ele que eu dei meu coração e tanto sofri? Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza.

Eu estou em paz. Me dei conta de que não sou eu quem sai perdendo nessa história. Ponto pra mim. Rumo ao zero absoluto. Zerar todo e qualquer sentimento. Me esvaziar para encher de novo depois, com sentimentos fresquinhos como a primavera.

Eu não mudei, eu amadureci. Eu não desapareci, você que me esqueceu. Eu te dei as chances, você desperdiçou!