Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas
Há quem espere sua partida para elogiar,
mas reconheça seu valor
enquanto aqui caminhar.
Uma pétala hoje é mais preciosa
que um jardim no amanhã.
Valorize cada momento, a vida em sua chama.
Expressões de amor enquanto vivemos
são o verdadeiro dom.
Livro: O respiro da inspiração
No tabuleiro da vida, a astúcia é uma peça.
Mas na essência do triunfo, a virtude se enlaça.
Os que buscam o atalho em trapaças e surpresas perdem a verdadeira glória, sua própria graça. A seriedade e a correção são o verdadeiro valor. Na jornada da existência,
o caminho do amor.
Livro: O respiro da inspiração
Cultive companhias que te impulsionam, que fazem dos sonhos uma canção que ressoa. Acredite em si, viva intensamente. Permanecer onde não te
enaltecem é indecente.
Livro: O respiro da inspiração
O HOMEM E O PROCESSADOR DE UMA MÁQUINA
O Homem ou a Alma Humana deve parar com os seus piores absurdos!
O Homem, sendo um Sujeito consciente-inteligente influenciável gestor do Corpo, deve parar com o absurdo de se confundir com o seu Corpo, deve parar com o absurdo de se confundir com o Cérebro do seu Corpo e deve parar com o absurdo de se confundir com a Mente do Cérebro do seu Corpo!
O Homem deve parar com o absurdo de se confundir com o Processador ou CPU de uma Máquina!
O Processador ou o CPU de uma Máquina, considerado como cérebro de uma Máquina, é o Conjunto de circuitos integrados interconectados plasmados em placas de silício e programados que funcionam essencialmente pela electricidade!
O amor é lindo, uma doce ilusão onde pode trazer feridas e inveja alheia, um mundo invejado e sem rumo é para aqueles que não sabem amar. E para aqueles que amam, um paraíso que não tem fim e a inveja vive lado a lado. Mas não se deixe abater, faça o olho gordo emagrecer.
Mãe: Uma palavra doce e delicada como céu, cheia de ternura e dedicações, sentimentos inexplicáveis, uma verdadeira mãe...
Como uma pluma, meus sentimentos flutuam no ar assim como uma folha levada de um lado a outro. A dor se dissipa lentamente e já não reconheço palavras lançadas no ar. Vida minha, que tanto me dá e tanto me tira, tira dos meus pensamentos as perguntas e me deixa flutuar. Eu quero a leveza da carícia de um gato. Eu quero o canto dos pássaros. Estou cansada da minha dor, desse peso inútil. Estou cansada do meu peito carregado. Deus meu, tire-me o peso de viver. Tira essa angústia inútil que desfaz os meus mais belos pensamentos. Eu quero a paz de uma coruja, silenciosa, com seus grandes olhos. Dai-me a graça de sentir o mundo como uma árvore que brota, anunciando que mais um fruto promete fartura. Queria a paz de tudo que é belo no mundo. Senhor, dai-me sua paz.
O negrume da noite traz uma dor ácida que aperta o peito e acelera o coração. A vida em eterna corda bamba. Quisera eu ter a vida em linha reta. Mas os astros me quiseram assim, pulsando freneticamente, buscando respostas, fazendo perguntas. Dói e a dor é uma velha companhia minha. Chega suave e lentamente me tira o ar da boca. Busco no ar a vida que não encontro. A dor, como areia movediça, suga-me para as entranhas da terra. E sozinha aguento o peso que assola o peito e me faz ser resistência nesse solo em que a mente não oculta a verdade. Dor velha, antiga, que me visita nas noites escuras. Minha cova eu cavo mais tarde. Hoje permanecerei viva e ao acordar talvez sinta alegria. A esperança que nasce do sofrimento.
Entre os dedos vagueiam pensamentos e silêncios.
O que a tecla registra se torna uma verdade.
São dados, são fatos.
Hoje a noite também está escura e densa,
Mas o coração está em paz.
Vida nossa que nos leva de um lado a outro.
Escrevo e minha escrita me escreve.
Não falarei de dor, esse sentimento
Que rouba momentos de alegria, de criatividade.
Estou em paz e a paz fala por si só.
É um sentimento silencioso,
Que transforma em calma tudo que a rodeia.
É preciso apreciar momentos assim.
Nunca se sabe o que o futuro reserva.
Estou em paz e escrevo.
Escrevo para registrar que a vida tem solução.
A mesma vida que nos faz arder também
Proporciona-nos momentos de completude,
Em que tudo vale a pena.
Poderia dizer em que tudo faz sentido.
Mas sentido evoca pensamentos filosóficos
Que extrapolam os meus objetivos.
Vim registrar a paz como uma pomba branca
Anunciando o fim de uma guerra.
Por que meu barco me leva
De um lugar ao outro assim sem explicação?
Porque saio de uma dor insuportável
E entro em um momento meditativo de serenidade?
Difícil entender.
Talvez o dia me levou a esse estado.
Dia tranquilo, sem sobressalto.
Presença de pessoas significativas.
Nós como seres sociais, ansiamos
Por trocas com nossos pares.
Trocas profundas, acolhedoras.
Feliz aquele que ama e é amado.
Digo em um sentido mais ampla.
Não apenas o amor carnal,
Mas sobretudo o amor fraternal.
Hoje eu estou em paz e escrever não doi.
É leve, como leve me sinto.
Sinto uma força que me impele a querer ajudar.
Como dizer a alguém que desconheço:
Vai ficar tudo bem.
Você não está sozinho.
Somos humanos compartilhando essa sociedade
E todos os sentimentos afloram.
Sinto vontade de pegar na mão do leitor e o levantar.
Dizer: Olha, temos o mundo pela frente
E cada passa a mais é um passo em frente.
A dor que já senti um dia,
Eu daria o mundo para que ninguém mais sentisse.
Então escrevo que a vida é vida, mas a vida é boa.
A vida é complexa.
Dores e alegrias se misturam no espaço.
E só por hoje eu gostaria de te transmitir a minha paz.
Ver a calma tomando espaço em seu peito.
Olhar para trás e pensar: sim, eu fui muito feliz.
Dores existiram, mas eu fui feliz.
E agora o presente se monstra
Como uma oportunidade de continuar a caminhada,
Até que quando velhinho ou velhinha,
Você olhe para trás e sinta que muitas vezes doeu,
Mas foi uma linda história.
Hoje eu estou em paz
E posso transmitir essa paz para o universo.
Que assim seja.
Cai a noite e a noite é sempre um tempo que volta em meus versos. Cai uma noite densa e fria, refrescante. E acnoite hoje não me amedrontador. Acostumei-me com o seu jeito de estar no mundo. O coração está claro, sem grandes sobressaltos. E me despeço daquela dor antiga que me acompanhava como pertencente inerente do meu ser. Hoje sou contemplação e tenho as estrelas como companhia. Quando eu estou feliz eu não escrevo. Fica aquela impressão que vivo em estado de sofrimento. Mas hoje faz luz em meio peito e registro esse momento de serenidade, antes tão raro, mas hoje já uma presença constante. E agradeço, porque sei reconhecer. Cai a noite densa e sinto uma grande paz. Nada a pedir. Nada a ansiar. Somente sorver o momento presente, cada instante inerente, imanente, que sobre sobre o infinito. Sinto paz e a paz é por si só um poema.
Um pouco da minha vida
Quando eu te vi pela primeira vez, vi uma luz circundando você. Achei-te belo, intrigante e quis sentir um pouco dessa energia. Senti-me impelida a me aproximar e falar contigo. Como nada mais viesse à cabeça, perguntei bruscamente: - Eaí, você gosta de fumar um? Você me olhou meio assustado e respondeu: - Gosto. Eu então engatei a pergunta: - Quando sairmos daqui vamos fumar um? Ele respondeu que sim. Nem nossos nomes nós não sabíamos. E era como se eu já o conhecesse. Ele me foi familiar desde o primeiro instante. E sem constrangimento eu cheguei como quem diz: - Você me permite entrar em sua vida? Ele era um estranho conhecido. Quando o olhei, o reconheci sem nunca te visto. Não diria que foi amor, mas uma atração implacável. Levei-o para fumar um na Universidade e os assuntos fluíam naturalmente. O que era normal para mim, para ele era um portal que se abria. Segundo ele mesmo dizia, veio a Brasília para passar três anos. E nunca mais voltou. Brasília se apresentou a ele e o envolveu definitivamente. Não é ele quem fala, são minhas intuições. De um encontro vieram outros, e o amor entre nós nasceu muito tranquilamente. Um amor delicado, respeitoso. Eu tinha namorado. E esse namorado era uma verdadeira dor de cabeça na minha vida. Mas eu fui rígida. Não queria trocar o certo pelo duvidoso. Grande engano. Nessa época eu tinha muito medo da solidão. E hoje vejo o quanto eu amadureci. Encaro a solidão com muita coragem. Uma força que eu cultivei ao longo dos anos. Mas eu o amei e não evitava sua presença. Sentia sua riqueza interior e queria muito partilhar esse sentimento. Viramos amigos. No fundo sabíamos que havia um amor latente. Amor que se estendeu por longos anos, sem se concretizar carnalmente. Escrever sobre ele me enche de potência, como a luz que eu vi nele no primeiro dia. Hoje estamos distantes, há bastante tempo não nos vemos. Mas sinto que o amor continua, resistente como uma flor nascida da rocha. Eu queria lhe dizer essas palavras, mas não sei o contexto em que ele se encontra. O ano era 2006. Estávamos recém concursados do Ministério da Educação e tudo tinha um ar de novo, de começo. Eu tinha vinte e cinco anos. Minha história de vida é bastante complicada. Na infância e adolescência enfrentei alienação parental muito dura. Pobre de meus pais que tiveram tão pouca sabedoria. Então eu era uma pessoa meio confusa, carente, mas com muita energia vital. A situação financeira não era muito boa, então me propus a estudar incansavelmente. Passei no vestibular para Letras e em poucos anos já era professora. Mas havia em mim uma angústia inexplicável. Ao mesmo tempo em que queria ganhar o mundo, sentia uma dor muito grande. Aos 19 anos eu estava no auge dos meus sentimentos. E a dor que eu sentia cresceu vertiginosamente. Meu peito apertava e a dor era física. Eu não suportei. Tive um surto psicótico. Comecei a ter ideias místico-religiosas e estava extremamente confusa. Comecei a andar como uma andarilha por três dias. Quando a fome bateu, eu voltei para casa. Minha mãe estava desesperada. Ela tinha ido à delegacia registrar o meu desaparecimento. E eu não melhorava. Estava agitada, e até mesmo agressiva. Minha mãe chamou os bombeiros e fui levada para um hospital psiquiátrico. Foi tudo muito doloroso e traumático. Depois que o surto passou, eu tive uma depressão profunda. Passava os dias deitada, não tinha forças. Eu pensei que minha vida tida terminado ali. Mas felizmente tive muita vida pela frente. Voltei para a faculdade, terminei meu curso de Letras e comecei minha carreira como professora. Eu era professora de Educação de Jovens e Adultos. Eu era muito dedicada, pois eu sabia que a realidade dos alunos era bem difícil. Eu dava aulas com alegria e entusiasmo, escondendo uma depressão que dilacerava meu peito. Um misto de desesperança e vergonha. Sentia muita vergonha das coisas absurdas que fiz em meu surto psicótico. Eu era carente também, queria um namorado. Até que encontrei um namorado. Ele era muito bonito. E os primeiros meses foram bem alegres. Mas tudo foi se transformando em uma relação bem doentia. Ele tinha problemas com alcoolismo e me traia muito também. Eu sei que em algum momento ele me amou, mas tudo se desmoronou com o tempo. Eu tinha que lidar com o alcoolismo dele e ele tinha que lidar com minha depressão. Eu já tinha o diagnóstico de transtorno bipolar, então estava sempre na corda bamba entre a depressão e o surto psicótico. Foi um tempo doloroso do qual eu me orgulho de ter superado. Eu era muito fiel a ele, em contrapartida ele não me respeitava. Eu poderia terminar a relação. Mas lá estava a solidão me assustando. E um sentimento de dependência emocional. Essa relação durou sete anos. E terminou com ele engravidando outra mulher. Foi o fim. Hoje já não me dói escrever sobre isso. Já se passaram quinze anos e eu superei plenamente esse relacionamento. Hoje em dia eu sou muito cuidadosa, quando eu vejo que um homem tem alcoolismo ou é adicto de drogas, eu não aceito na vida. Aprendi a ser só e passo longos dias escrevendo, pintando. Eu gosto muito de pintar, tenho meus quadros no estilo pop art. Hoje eu dia eu estou com quarenta e três anos. E tenho me sentido muito feliz com a maturidade. Sinto-me mais calma, mais paciente, mais resiliente. E se escrevo é para compreender o percurso que eu passei. Eu estou muito bem para quem passou pelo que eu passei. Eu já fui internada mais de vinte vezes. Sofri muito em cada internação. Tenho verdadeiro pavor de clínica psiquiátrica. E agradeço todos os dias por estar em casa. Eu amo a minha casa, meu cantinho de aconchego.
A era do romantismo acabou. Surge uma nova geração de corações frios e petrificados pela falta de amor.
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