Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas
Os Segredos do Amor e da Guerra: Uma Lenda dos Hospitalários
Em uma época distante, quando as cruzadas marcavam a paisagem do mundo conhecido, existia uma ordem de cavaleiros cuja bravura era superada apenas pela sua compaixão. Os Hospitalários, como eram conhecidos, surgiram inicialmente como cuidadores dos peregrinos na Terra Santa, mas logo se destacaram no campo de batalha por seu valor e estratégia. A origem dessa venerável ordem remonta ao início do século XII, momento em que decidiram fundar um hospital em Jerusalém para atender aos fiéis de todas as nações.
Ambos os Hospitalários e os Cavaleiros Templários forneciam proteção aos peregrinos e defendiam os Estados cruzados com fervor e determinação, mas enquanto os Templários eram mestres do campo de batalha, os Hospitalários dedicavam-se também à administração de hospitais, tornando-se essenciais na sociedade medieval tanto em tempos de guerra quanto de paz. Sua estrutura organizacional e hierarquia estavam inequivocamente ligadas a essas dualidades de propósito, algo que lhes conferia uma reputação de nobreza e sacrifício entre os povos da época.
O amor e a paixão não eram estranhos a esses destemidos cavaleiros. Dentro dos muros de um dos seus muitos castelos, escondia-se uma história de amor que superava as fronteiras do possível. Sir Henri, um jovem Hospitalário, encontrou seu verdadeiro amor no coração de uma jovem peregrina enigmática chamada Isabelle, cuja beleza e espírito indomável o desafiavam a questionar tudo que lhe fora ensinado sobre o dever e a devoção.
À medida que a guerra avançava impiedosamente através das terras, Henri e Isabelle foram forçados a confrontar não apenas as ameaças externas, mas também os segredos ocultos dentro de sua própria ordem. A descoberta de um manuscrito antigo revelou a verdadeira magnitude de sua missão, e como ela estava intrincavelmente ligada ao futuro dos Hospitalários e de toda a Terra Santa. Confrontados com revelações que abalavam os alicerces de sua fé, eles perceberam que a luta pela paz exigia mais do que bravura em batalha; exigia um coração disposto a transpassar as sombras da dúvida e do medo.
Enquanto enfrentavam as provações impostas pela guerra e pela revelação de segredos esquecidos, a paixão entre Henri e Isabelle tornou-se uma fonte de força e inspiração. Sua história ecoou pelas gerações, simbolizando não apenas o amor eterno, mas também a evolução dos Hospitalários ao longo dos séculos. De guerreiros de fé a protetores dos vulneráveis, a ordem adaptou-se, cresceu e prosperou, conservando sempre os valores de compaixão e valentia que Henri e Isabelle tão corajosamente encarnaram.
Assim, a lenda dos Hospitalários e do amor implacável de Henri e Isabelle transcendeu a passagem do tempo, lembrando-nos que nas veias de cada grande história correm as verdadeiras forças da humanidade: amor, paixão e a incansável busca pela paz. Suas contribuições nas batalhas e na sociedade não apenas moldaram o curso da história, mas também deixaram um legado de esperança e coragem que continua a inspirar até hoje.
Era uma noite enluarada na antiga cidade de Atlântida, onde os Deuses e Deusas do Olimpo se reuniam para celebrar o festival anual em honra a Poseidon. Entre os convidados estava Afrodite, a deusa do amor e da beleza, conhecida por sua imensa beleza e poder de sedução. Ela caminhava elegantemente pelo salão, atraindo todos os olhares com sua presença divina.
Foi então que seus olhos encontraram os de Hades, o temido deus do submundo. Ele era conhecido por sua aura sombria e imponente, mas naquele momento algo nele chamou a atenção de Afrodite. Uma chama ardente se acendeu dentro dela, uma mistura de medo e desejo que a consumia por dentro.
Hades, por sua vez, ficou hipnotizado pela beleza radiante da deusa do amor. Seus olhos negros brilhavam com uma intensidade que ele nunca sentira antes, e sua alma foi sugada por aquela presença divina. Ele se aproximou dela lentamente, como se estivesse sendo guiado por uma força superior.
Afrodite sentiu o coração acelerar quando Hades se aproximou dela. Seus corpos estavam a milímetros de distância, e ela podia sentir o calor pulsante que emanava dele. Ele estendeu a mão para tocar seu rosto, e ela fechou os olhos, entregando-se completamente àquele momento místico.
"Subjulgue minha alma, desnuda-me, prenda-me na maestria dos sentidos", sussurrou Hades, sua voz grave ecoando pelo salão. Afrodite sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo, uma sensação de êxtase que a inundava completamente.
Seus lábios se encontraram num beijo apaixonado e arrebatador, uma fusão de luz e trevas, amor e medo. Eles dançaram juntos ao som da música celestial que preenchia o salão, perdendo-se na magia daquela noite eterna.
Meu corpo em júbilo, deixando minha consciência em estado de torpor, pensou Afrodite, enquanto se entregava aos braços fortes de Hades. Ela sentia como se estivesse sendo levada para um lugar além do tempo e do espaço, onde apenas o amor e a paixão reinavam supremos.
Enquanto isso, os outros deuses e deusas observavam a cena com curiosidade e fascinação. Nunca antes tinham visto uma conexão tão poderosa entre dois seres divinos, tão intensa e avassaladora. Era como se o próprio destino tivesse unido Afrodite e Hades naquela noite mágica.
A festa continuou pela madrugada, com os dois amantes dançando sob a luz da lua cheia, envoltos numa aura de mistério e romance. Suas almas se entrelaçaram de forma indissolúvel, criando uma ligação eterna que transcenderia os limites do Olimpo e da própria existência.
Os dias se passaram, e Afrodite e Hades continuaram a se encontrar nas sombras da noite, alimentando sua paixão proibida com encontros secretos e juras de amor eterno. Eles sabiam que estavam desafiando as leis divinas, mas não se importavam, pois o que sentiam um pelo outro era maior do que qualquer proibição.
E assim, a deusa do amor e o deus do submundo viveram seu romance lendário, atravessando os séculos e as eras com sua chama ardente e pura. Seus nomes foram entoados em canções e lendas, celebrados como o mais poderoso e belo casal do mundo mitológico.
E mesmo quando o tempo passou e os deuses antigos caíram no esquecimento, a história de Afrodite e Hades perdurou como um exemplo de amor verdadeiro e inquebrável, uma união que desafiou as barreiras do céu e do inferno.
E assim, nas estrelas do firmamento, o amor de Afrodite e Hades brilhava eternamente, iluminando o universo com sua luz divina e eterna. Para todo o sempre, seus corações permaneceriam unidos, uma promessa de amor eterno que transcenderia a própria morte.
Poema do Ékstasis
Reflexo de notas frescas na aurora.
Levemente adocicadas, elas dançam.
Uma magnitude de acordes se anuncia.
Envoltos em essência, me transpassam.
Transformam o silêncio em percussão.
Melodias que minha alma vestem.
Notas que inebriam, desnudando verdades.
Revelam-me inteiro, sem disfarces.
Uma viagem íntima acrescenta-se ao viver.
Levando ao ápice, ao estado de Ékstasis.
Onde cada compasso é um respiro.
E a música, a última verdade, me envolve.
O amor é matemático
No vasto universo do coração, uma equação se destaca.
Equações nos sentimentos, subtraem as dores, somam alegrias.
Problemas e soluções se entrelaçam em fios de paixão.
Amores não lineares desafiam previsões, transcendem razão.
Em gráficos de emoções, onde cada ponto é um suspiro.
E na simetria do amor, encontramos belezas inesperadas.
Legados de Dor e Papel
Em um mundo paradoxal, é comum pensar que a felicidade plena conduz a uma vida repleta de realização e legados marcantes. No entanto, atravessando as páginas da história, observa-se um fenômeno curioso: pessoas felizes raramente deixam marcas profundas no tecido da história humana. É na tristeza, no isolamento emocional, que muitas almas encontram a força para criar obras de grande importância literária e emocional.
A tristeza, longe de ser apenas uma emoção negativa, atua como catalisador para a criação literária de um poder sem igual. Na solidão de seus quartos, escritores mergulham em profundezas emocionais inexploradas, tecendo com sua dor e melancolia, palavras que são capazes de tocar as almas de seus leitores. É o poder da tristeza que molda legados imortais em palavras, capazes de curar, de confrontar, e de conectar.
Os leitores, por sua vez, encontram um estranho conforto nos escritos impregnados de tristeza. Há uma sede insaciável por linhas que expressam sentimentos profundos, que descrevem a dor e a solidão com tal precisão que se tornam universais. Cada história de desespero, cada poema de saudade, alimenta a alma faminta por sentir, por entender que não está sozinha em seu sofrimento.
O legado deixado pela escrita impregnada de melancolia é indiscutivelmente mais profundo e duradouro do que qualquer recordação de sorrisos efêmeros. Enquanto a felicidade pode inspirar alegria passageira, é a complexidade da dor e da tristeza que escava poços profundos de reflexão e empatia no coração dos leitores. Esses legados emocionais, escritos às vezes com lágrimas, permanecem como faróis para as futuras gerações, ensinando mais sobre a condição humana do que qualquer crônica de felicidade ininterrupta poderia fazer.
Assim, estabelece-se o paradoxo: a realidade de que, embora a busca pela felicidade seja uma constante na vida humana, é frequentemente através da expressão da dor e do isolamento que os indivíduos deixam suas marcas mais profundas no mundo. A contradição entre a felicidade efêmera e a profundidade encontrada na tristeza revela que, de certa forma, são as almas solitárias e tristes que tecem os legados mais duradouros, e não aquelas que transbordam de alegria.
Em uma terra distante, havia uma bela e encantadora jovem chamada Aline Kayra. Ela era conhecida por sua beleza e elegância, sempre perfumada e charmosa, atraindo olhares por onde passava. Aline era uma mulher de princípios, honrada e ética, e seu maior orgulho era sua filha Theodora Anthoniella, a quem ela amava mais do que tudo neste mundo.
Desde pequena, Theodora era educada por sua mãe com valores sólidos e caráter forte. Aline ensinava sua filha a crescer digna de seu ventre, preparando-a para ser uma mulher forte e independente. Ela sabia que Theodora era seu legado, e que um dia seria ela a responsável por dar continuidade à sua história.
Aline era uma mulher trabalhadora, que fazia de tudo para proporcionar o melhor para sua filha. Todos os dias, ela se dedicava a cuidar de Theodora, garantindo que ela tivesse tudo o que precisava para crescer feliz e saudável. Aline era mais do que uma mãe para Theodora, ela era sua melhor amiga, sua confidente, sua protetora.
Mesmo nos momentos mais difíceis, Aline sempre estava ao lado de sua filha, oferecendo seu amor incondicional e apoio inabalável. Ela era o alicerce de Theodora, a luz que iluminava seu caminho nos momentos de escuridão. Aline era a personificação do amor de mãe, sempre presente e disposta a fazer tudo por sua filha.
O tempo passava, e Theodora crescia sob os cuidados amorosos de sua mãe. Ela sabia que podia contar com Aline para tudo, desde os conselhos mais sábios até o conforto nos momentos de tristeza. Aline era sua rocha, seu porto seguro, sua inspiração.
Em um belo dia de primavera, Theodora decidiu seguir os passos de sua mãe e se tornar uma mulher forte e independente. Ela sabia que tinha sido abençoada com uma mãe maravilhosa, e queria honrar seu legado, tornando-se a melhor versão de si mesma. Aline sorriu orgulhosa ao ver sua filha florescer e se tornar uma mulher incrível, assim como ela sempre soube que seria.
O amor entre mãe e filha era eterno, inquebrável, um laço que nada nem ninguém poderia romper. Aline era o tesouro mais precioso de Theodora, mais valioso do que qualquer pedra preciosa. Ela era sua mamaezinha maravilhosa, a quem Theodora amava com todo seu coração.
E assim, mãe e filha seguiram juntas, enfrentando juntas os desafios da vida, compartilhando os momentos de alegria e tristeza, fortalecendo ainda mais o vínculo especial que as unia. Aline e Theodora eram duas almas gêmeas, conectadas pelo amor mais puro e sincero que existe no mundo.
E mesmo quando os anos passarem e as rugas marcarem seus rostos, o amor entre Aline e Theodora permanecerá inabalável, eterno como o próprio tempo. Pois o amor de mãe é um tesouro incomparável, um presente divino que ilumina nossas vidas e nos guia pelo caminho da felicidade.
Aline Kayra e Theodora Anthoniella, mãe e filha, unidas para sempre em um amor que transcende todas as barreiras e desafios. Um vínculo sagrado, eterno, que nunca se quebrará, pois o amor de mãe é a força mais poderosa que existe no universo. E assim, elas seguirão juntas, lado a lado, para sempre e sempre.
Autenticidade e Evolução: Uma Jornada de Autoconhecimento e Superação
Todos os dias, passo por um processo de mutação. Esta jornada diária não é impulsionada pelo desejo de agradar aos outros, mas sim, de me agradar. Esse movimento em direção à satisfação pessoal está profundamente enraizado na minha busca incessante por autenticidade. Na verdade, a essência de ser verdadeira comigo mesma guia-me através de um caminho de constante evolução. Cada dia é uma oportunidade para ser uma versão melhor do que fui no dia anterior, com o amanhã trazendo a promessa de superar até mesmo as conquistas de hoje.
A importância de manter-me autêntica durante esse processo de evolução é fundamental. Entendo que a autenticidade é um pré-requisito para o crescimento pessoal verdadeiro e duradouro. Esse esforço diário para aperfeiçoar-me não é apenas uma questão de alcançar metas externas; é um compromisso profundo com o bem-estar do meu corpo, mente, alma e espírito. O objetivo de estar bem comigo mesma surge da compreensão de que só posso oferecer aos outros a plenitude do que tenho dentro de mim. Se em algum momento decido compartilhar uma parte de mim, faço-o com a sinceridade de quem oferece algo verdadeiramente puro e cristalino.
Não foi sem enfrentar desafios que cheguei aonde estou. A travessia por um "deserto inundado de dor e grandes tristezas" forjou em mim uma resiliência que poucos podem compreender. Sobrevivi não apenas aos obstáculos externos, mas também à luta interna para permanecer fiel a mim mesma. Nessa jornada, aprendi a desprezar a busca por validação externa. Aprendi que pedir "esmolas de sentimentos" ou atenção é um desvio do caminho que escolhi para mim – um caminho de autenticidade e satisfação pessoal.
A evolução pessoal através da autenticidade é mais do que um ato de auto-amor; é uma contribuição significativa para o mundo ao meu redor. Entender que o bem-estar pessoal tem um impacto direto na minha capacidade de oferecer o melhor de mim aos outros mudou minha perspectiva de vida. Por isso, empenho-me todos os dias para nutrir minha alma, consciente de que, fazendo isso, estou não só aprimorando meu ser, mas também enriquecendo as vidas daqueles com quem me cruzo.
Nesse contexto, a mensagem que desejo deixar é clara: a busca por evolução pessoal e autenticidade é uma jornada que vale a pena. É um convite constante para explorar as profundezas do próprio ser, uma exploração que, embora muitas vezes desafiadora, é incrivelmente gratificante. À medida que continuo a me aprimorar e a navegar pelos altos e baixos da vida, faço-o com a certeza de que estou no caminho certo, um caminho pavimentado com verdade, genuinidade e uma resiliência forjada nas profundezas da adversidade.
Na sombra da casa, o beijo da espera,
O desejo profundo, uma chama sincera.
Família é abrigo, mas dor é corrente,
Um lar que é espinho, ferida latente.
Mentiras ao redor, tempestade no ar,
A joia da prole, um brilho a brilhar.
Em meio à desilusão, a união se ofusca,
O amor é a busca, mas a dor nos busca.
Em cada lágrima, um eco de grito,
Lutamos pela verdade, buscando alvissare.
A dor que consome, a alma a castigar,
Nos dias frios, a insônia a reinar.
A solidão é amiga, no coração um espaço,
No labirinto interno, buscamos um laço.
E mesmo em meio ao sofrimento profundo,
Tentamos encontrar leveza neste mundo.
Poema : Ser empata
Em dias nublados, a alma hesita.
O espelho reflete uma sombra cansada.
Estou em um ambiente, onde a luz se esconde.
O peso das emoções, uma carga pesada.
Sensações frias dominam meu ser.
Como uma pedra, imersa em profunda solidão.
As dores vêm, como ondas no mar.
Sussurros de um passado, clamando perdão.
No seio familiar, o tumulto é real.
Batalhas diárias, invisíveis aos olhos.
Armadura forte, que oculta a fragilidade.
Sorriso no rosto, mas dentro, um nó.
Nessa dança de emoções, busco a paz.
As vozes caladas gritam aos ventos.
Ser empata é um dom e uma dor.
Um mundo de sentimentos, em cada momento.
Diário público de Aline Caira. 25/ 05/2025
Da sanidade à loucura em segundos. Uma fusão de sentimentos e emoções se entrelaça, dando lugar à loucura e a uma profunda tristeza sufocante. Você vê todas as suas lutas e sofrimentos ali, e a dor se intensifica. Não sabemos mais quem somos; um pedaço de nossa vida foi embora sem ao menos dizer adeus ou avisar. A morte, o amor, os medos e as dores da alma nos dilaceram, mas, contudo, o perdão vem trazendo um pouco de acalento para aquela que, por tantos anos, sofreu calada e em silêncio. Sou viúva de meu amor imperfeito, que só no leito da morte valorizou a família que tinha. Hoje, a dor da não despedida e da injustiça cometida dói e dilacera os órgãos vitais. Meu eterno amor, que me ensinou e me mostrou que não posso ver defeitos onde existem qualidades para a sobrevivência. Sou viúva, mas um elo se funde ao meu amor, que deveria ter sido lindo,mas não foi. Sigo, mas nunca serei a mesma. Eternamente hoje e sempre Eu.
Prezado Diário, 28 de maio de 2025
O dia iniciou como de costume, às 05h, com uma oração matinal compartilhada com minha filha. Em seguida, desfrutamos de nosso habitual leite com achocolatado, um ritual matinal que apreciamos particularmente.
Após nos aprontarmos, acompanhei minha filha até a escola. Aproveitamos o breve trajeto para conversarmos, enquanto ela repousava em meu colo. Ao soar o sinal, ela se juntou aos seus colegas.
Dirigi-me à missa e, posteriormente, retornei ao lar. Mais uma vez, minhas tentativas de locação imobiliária foram infrutíferas, sem que me fosse apresentada uma justificativa plausível. Permanecemos, portanto, nesta moradia, sentindo-nos indesejadas. Confesso que a incerteza me assola diante da sucessão de negativas nas imobiliárias.
Um incômodo persistente tem nos acompanhado: fortes dores de cabeça que se manifestam ao adentrarmos nossa residência. A situação se torna cada vez mais preocupante. No entanto, deposito nossas vidas nas mãos de Deus, nosso Pai Todo-Poderoso.
A vizinha, em mais um gesto desesperado de carinho alienou parte de nossos pertences para garantir nossa subsistência. Nossos recursos se esgotam gradualmente.
Interrompo esta escrita, pois a cefaleia se intensifica. Dedicarei este momento aos cuidados de mim e de minha amada filha.
Quase me esquecia de mencionar o encontro fortuito com uma pessoa extraordinária na escola de minha filha. Sua beleza transcende o físico, revelando uma alma repleta de bondade e amor. A providência divina se manifesta ao colocar pessoas especiais em nosso caminho, nos momentos mais oportunos.
Até amanhã, caros leitores. Que a bênção divina os acompanhe sempre.
Com afeto,
Nosso amor foi apenas uma pira.
Um momento insano, louco, sem limites e livre...
Te amei uma, duas, três vezes mais
De surpresas este amor surgiu, foi...
Voltou e foi...
De uma pira quase que psicodélica...
Viajei nas mais profundas ilusões.
E de variadas cores pintei e inventei meu mundo...
E com fogo este mundo se consome...
E das labaredas que queimam meu corpo num desejo mórbido de descanso está o fim.
O fim de tudo...
Apaguem as luzes
Pois meu corpo em chamas traz a claridade do que foi verdadeiro, puro e simples...
Apreciem o fogo...
Sintam o calor do que ainda arde...
Lembro-me de dias assim...
A mansidão, o silencio, um sorriso;
Tudo em um olhar, uma vida num coração;
Lembro-me desses dias...
Lembro-me também da escuridão, do frio;
E dos escombros de sonhos perdidos
Numa mente perturbada;
Não queria lembrar-se desses! (dias)
Agora esquecido, de mim mesmo;
Na inquietação, me perco...
Num piscar de olhos estou preso
Entre arbustos com negras folhas
O chão úmido, me segura;
Sinto o peso nos pés,
E com os ombros apertados...
Estou caído;
Agora não lembro...
Meus dias são assim;
Caído e com a visão turva.
Vejo uma pequena gota de orvalho
Deslizar por uma das negras folhas
E molhar o meu rosto...
"sem nada para esperar e pensar,
escrevo então minhas palavras
que só eu posso entender!"
Tudo obscuro...
Reflexos de uma vida tardia,
porém precipitada me assombra.
Gira a mente,
mil pensamentos
em um único segundo!
Prisioneiro...
de minhas falsas esperanças
Vida turbulenta na alma...
Na busca de liberdade para alma
Encontrei somente a ilusão
Subi os impossíveis montes
dos anseios...
Mas para a solidão me perdi
Na crença de que a felicidade
estava no alto.
Escalei apenas me apoiando
sobre minhas decepções
Do alto, abaixo
Lagrimas...
Busquei do alto do monte
sinal das estrelas, da lua, do sol
dos astros e do universo
mas...
Tudo obscuro...
Tudo...
Agora
Onde estão os tesouros ocultos (...)
enterrados em escombros
de minha própria precipitação?...
Eu obscuro!
Ela estava lá
Inébria, sombria
Frígida como uma mulher em puerpério
Seus cabelos acobertos
Em capuz de feutro negro
Davam o tom em branco e preto
Clima de cemitério
Enquanto eu escrevia
Me sussurrava aos ouvidos
Palavras, estalidos
Inspirações de cortesia
Era sim, a própria morte
Do meu lado a gargalhar
Afagava-me os cabelos
Entre vida e pesadelo
Inspirando meu desabafar
Ali estava ela, ao menos mais uma vez
É que ando morrendo demais
Um poeta morre vez ou outra
E aquele era só mais um dia
Entre escritas e agonia
Entre letras mortas e vazias
O meu óbito de número trinta e três
A vida é uma jornada de constante evolução. As dificuldades são inevitáveis, mas a diferença está em como as enfrentamos: uns se deixam abater, outros se motivam e alcançam o sucesso. Devemos extrair sabedoria de cada momento e, com fé em Deus, seguir sempre em busca de sermos pessoas melhores.
A morte é uma Ladra.
Ladra de sonhos, vidas, realizações, desejos e emoções.
Ela é ladra porque nos rouba a paz e nos tira amigos, familiares, sonhos e prazeres.
A morte e sorrateira, ela é fria, ela é sozinha, ela simplesmente não se importa com ninguém, até porque não tem ninguém que faça o mesmo por ela.
Calada e destemida por muitos, sua existência é imprescindível, todos sabem que ela existe, uns até tentam se esconder, fugir e evitá-la. Outros a chama de amiga. Pois é certo que um dia ela te visite, isso ninguém pode evitar, o que ninguém sabe, é se essa visita vem para te ver ou te buscar.
Ela uma ladra porque rouba aquilo que ela nunca pode ter ou tiveram por ela. Ela é triste, solitária, amargurada, e embora leve algumas almas para seu leito eterno, ela ainda é egoísta e sempre tem sede de querer mais e mais, nunca está satisfeita com aquilo que ela vem roubando a séculos.
A morte sempre esteve presente neste mundo desde a sua criação, roubando para junto de si sua primeira vida, o jovem Abel, que foi golpeado pelo seu próprio irmão com uma pedra. Cain foi um fantoche que a própria dona morte usou como seu instrumento de roubo. E desde então ela não para.
Com um corpo rudimentar, vazia, gelada, sem qualquer interesse por nada, ela reprime aqueles que adiam a sua vinda, ela odeia quem salva uma vida ou quem impede de alguém de se matar. A morte não usa relógio, não trabalha com tempo, não escolhe quem ela vai levar. Ela simplesmente aparece do nada e leva um ou uns, sem distinguir cor, raça ou gênero. Ela não liga para isso.
Quem a escolhe como sua companheira, quem chega esse ponto de se render a ela, sem ao menos se dar uma segunda chance continuar com a sua vida, a meu ver é fraco, não tem amor e vive uma vida semelhante à dela, triste depressiva. Quem decide acompanhá-la, não é digno de uma vida, pois isso nem a própria morte não tem.
A morte está em todos os lugares, e de uma forma que ninguém consegue explicar, ela consegue estar em todo o globo ao mesmo tempo.
Dentro de lares com pais, mães e filhos enfurecidos, tomados pelo ódio e sede de vingança. Nos bares, nas ruas, principalmente nas drogas, vícios e jogos. Nas mentes e dentro de um coração vazio. A morte está no velocímetro do seu carro indicando alta velocidade. Numa curva perigosa. Ela está dentro dos hospitais ou numa doença terminal. A morte está em algumas atitudes e escolhas errôneas. Ela pode estar até dentro de você e você nem perceber a presença dela.
Ladrões vivem nas escondidas, disfarçados de bons samaritanos. Vivem no escuro, sem que ninguém os veja. Uns viram até seu amigo, porém, na primeira oportunidade te machucam sem dó e sem piedade. Disso a morte gosta, disso ela tira proveitos e valoriza quem faz seu serviço sujo sem ela pedi. A morte gosta de corações vazios, brigas e desentendimentos.
Porém temos muito o que aprender com a morte, apesar de tudo, ela ensina muita coisa. Basta olhar para o lado bom dos seus delitos.
Delírios, emoções abaladas, tristeza, depressão, mentes fracas, são instrumentos usados em seus roubos.
Seja forte, lute para que ela não te vença. A morte odeia você apenas pelo fato de você está existindo, persistir por aquilo que ela tanta deseja tomar de você.
Não dê palco a ela. Não dê chances de ela te levar para ficar no mesmo plano que ela vive. Não deixe que ela venha te visitar.
Não deixe a morte te roubar.
Texto: A morte é uma ladra
Escrito por Victor Rangel
AMIZADE...
Dizem que é impossível que uma amizade entre um homem e uma mulher exista, porém somos a prova viva que isso é capaz sim. Nós respeitando, enxergando nossos valores e tendo nossas regras, que só pertence a nós dois.
Somos intensos, intensos em cada momento que estamos juntos. Cada segundo. Cada risada. Cada grito. Cada loucura. Um pouco de cada coisa.
Nossa amizade é mais vivida do que registrada.
Dividimos os mais variáveis existentes sentimentos juntos, desde um choro por não se sentir bem ou resolver algo, há alegrias e conquistas que cada um almejou.
Nem sempre podemos estar juntos. Sentimos saudades das nossas companhias. Mas sempre damos um jeitinho de nós encontrar e se divertir mesmo com o mínimo de verba em nossos bolsos. Fazemos o acaso ser nosso caso.
Nossa amizade é um verdadeiro baú do qual vamos guardando ali memórias, lugares, momentos, risos e tudo que pudermos ter...
Eu amo cada instante ao seu lado, cada conversa nossa, cada riso seu... - amamos cada detalhe nosso, mas o que realmente nos chama muito atenção, é o quão somos inocentes quando estamos juntos.
Somos intensos. As vezes nós brigamos e isso é normal. Porém nos entendemos, porque a amizade nos ensina que, nem tudo é um mar de flores. As vezes precisamos de espaço e a gente temos o dever de saber quando isso deve acontecer.
[Espaço dedicado para relatar a ou as pessoas destinadas para essa mensagem]
Gratidão por aparecer do nada e transformar meus dias em dias impressionantes.
Que perdure por muitos anos essa nossa história de amizade que temos....
Grito de Liberdade
Quantas vezes...
busquei no silencio da noite
uma saída...
murmurei para as estrelas
questionei com meu Deus
chorei com a lua
andei até meus pés doerem
pensei até minha cabeça latejar
quantas e quantas vezes...
gritei silenciosamente
só para mim mesma ouvir
esperando algo acontecer
com o rosto escondido
entre as mãos
rezei...a todos os santos
me joelhei e implorei...
muitas e muitas vezes
e não me achei
e nem saída encontrei...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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