De Pai para Filha
É no altar do lar que nasce a fé mais pura. No colo da mãe, no exemplo do pai, no coração da criança que aprende a amar Jesus antes mesmo de saber o mundo.
Em um dia de lágrimas retruquei a Deus:
Pai me sinto tão só, não tenho ninguém, no silêncio daquela noite eu pude ouvir sua voz mansa e suave no pé do meu ouvido
Filha você tem a mim, então você tem tudo.
Jamais esquecerei esse dia, até então foi só subida.
Pai! Você se foi cedo ...
Tive que aprender a viver sem você
Tive que aprender sozinha que a maldade vem de onde a gente menos espera
não tive uma proteção de pai, não tive a figura paterna do meu lado, por que Deus quis assim.
Por outro lado, aprendi a ser guerreira, não baixar a guarda para quem me afronta, aprendi ser a proteção do mais fraco porque fui ensinada por uma lutadora, fui ensinada a proteger, a ser escudo pela minha mãe que também fez seu papel de pai (Luci Maria Nunes Moreira)
Feliz dia dos pais aos que me tornaram esse ser que eu sou hoje
Sou grata a vocês!
Por que o rótulo de mãe solteira? Já ouviram falar em pai solteiro? Não né! É apenas um homem
Sou mãe! Sou mulher! e meu status de relacionamento não define quem sou
Ser pai é estar presente, é amar sem medidas, incondicionalmente.
Hoje homenageamos aqueles que, com um grande coração, assumem essa linda missão;
Ser pai é educar, é amar, é estar ao lado da sua prole
É estender a mão quando o filho cair, é ser o porto seguro;
O aconchego, a fortaleza, a proteção;
Ser pai não é somente um título. Você se torna um pai quando se há memórias.
Feliz dia dos pais para quem é pai de verdade e não de status! Minhas referências a esses pais, vocês são raros.
Ah eu luto pelo meu relacionamento porque eu nunca tive uma família, nunca tive uma figura de pai, nunca vi minha mãe feliz
E você tá feliz? De verdade? Será que vale a pena lutar sozinha? Você carrega o fardo de cuidar da casa, dos filhos, do financeiro, do laser, de tudo. Porque quem está ao seu lado não é um companheiro e sim mais um filho mimado. Quer que seu relacionamento dê certo? Faça seu filho maior crescer e dívida essas responsabilidades com ele.
Mente descansada, Corpo energizado
Ano planejadoe abençoado pelo pai
Agora é arremangar as mangas,
trabalhar e fazer acontecer
Relato: Meu Pai e o Silêncio das Palavras Escritas
Meu pai é pedreiro. Um homem de mãos firmes, calejadas pelo tempo e pelo trabalho, mas de um coração imenso, onde sempre couberam todos nós, seus filhos. Cresci vendo nele um exemplo de dignidade e esforço, mesmo sem saber, por muito tempo, que ele carregava consigo uma ausência dolorosa: a de não ter sido alfabetizado.
Ele sempre viveu bem, dentro do possível. Cumpria seus deveres com dignidade, ria com facilidade e fazia da simplicidade sua maior riqueza. Mas havia algo que o limitava — o mundo das palavras escritas. Ler um bilhete, uma receita, um endereço... tudo isso exigia ajuda. E ele pedia, com naturalidade, mas também com aquele olhar que escondia algo mais: a falta de uma oportunidade que a vida lhe negou cedo demais.
Lembro de um dia em especial. Na correria da rotina, mandei uma mensagem de texto pelo WhatsApp. Algo simples, rápido, como fazemos com qualquer pessoa. Minutos depois, ele me respondeu com um áudio. A voz dele, firme, disse com doçura e um leve constrangimento: “Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
Foi como um soco silencioso no peito. Eu sempre soube, mas naquele momento, ouvir da boca dele foi diferente. Doeu. Doeu por ele. Por tudo que ele poderia ter vivido se a educação tivesse chegado a tempo. Ele não teve escolha. Precisou largar tudo muito cedo para assumir responsabilidades de gente grande — cuidar da família, trabalhar, garantir o pão.
Mesmo sem ter lido uma só linha de Machado de Assis ou escrito uma carta de próprio punho, meu pai me ensinou lições que livro nenhum traz: sobre coragem, humildade, força e amor. Seu analfabetismo nunca foi sinônimo de ignorância, mas de uma sociedade que ainda falha em garantir a todos o direito de aprender.
Hoje, mais do que nunca, acredito que lutar pela alfabetização de jovens, adultos e idosos é também honrar a história de milhares de “pais” como o meu, que mesmo sem saber ler, escreveram com suor a própria vida.
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.
O Pai virou as costas para o Filho,sem ter nenhum pecado.
Um dia o Pai, vai olhar nos nossos olhos e virar as costas e dizer, acabou, o juizo final chegou.
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