Cura do Sofrimento

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Eu entendi que nem todo processo de cura precisa ser doloroso e pesado.
Se você se permitir a passar por isso,e não precisa ser sozinho(a),tudo será mais leve e o processo de cicatrização mais rápido.
Então se permita, se de uma chance de ter um porto seguro, nesse processo!

⁠"Não veja a vida como uma prova ou um desafio, veja a vida como uma cura"

⁠Cura

Olhando para mim, percebi um curativo que já estava à muitos dias ali.
Com minha mente atrolada, não controlei o estado em que aquela ferida se encontrava.
Retirei-o bem devagarinho
Então eu vi
Ali estava aquilo que me faz tão mal.
A ferida estava enorme e eu não conseguia ver o início.
Era muito fundo.
Então começou a doer e doer muito.
Meus olhos se enchem de lágrimas e não consigo parar de chorar, afinal eu só tapei um buraco e não cuidei da ferida.
Ela só estava escondida .
Irei começar o processo de cura
Todos os dias irei cuidar
Sei que não é algo rápido
O processo é lento
Ainda dói e dói muito

⁠Existem momentos na vida que deixam boas lembranças.
Viva essas lembranças como cura da alma.

⁠A fé é a única cura dos enfermos da alma;

se a dor é real, por que não consigo encontrar a cura?⁠

⁠O amor afasta a dúvida, cura as mágoas e permite o perdão.

⁠Quando o amor realmente for amor , a humanidade se cura ! Por enquanto o amor não é amor , é desculpa !

⁠Viver uma vida sem Cristo dói, mas a Sua morada cura qualquer ferida.

Só você pode alcançar a sua própria cura.⁠

O tempo não cura nada. Ele só te acostuma com a ideia de que algumas coisas estão mudando e você deve aceitá-las.

⁠⁠Eu aprendi com Exú que, ao invés das boas palavras o que realmente nos cura são as duras verdades cuspidas em nossa cara.

Às vezes, o amor pode ser o que te salva ou o que te mata. Te tortura ou te cura. ⁠

“Seja a cura. Não a procure fora de si mesmo”.

⁠Nem todo mundo lida com a dor da mesma maneira. Nós não escolhemos o que nos cura, nos torna inteiros, nos dá um propósito. Meu momento de lucidez vem do mais estranho dos lugares.

A poesia massageia o ego, mas a palavra de Deus cura a alma!

⁠"O passado é um reflexo do quanto a sua essência, enquanto ser pensante, necessita de cura."

Vou indo de qualquer jeito. Contaminada, infectada. Doe corpo, doe alma. Doença sem cura: você !
24/09/2017

Pseudo-cura...

A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite. E, mais uma vez, antes que seu coração acalmasse, um filme completo passou por sua cabeça, fazendo com que por alguns instantes, pensasse em fingir que não estava ali.


Outra vez a campainha toca. Mais três toques desesperados. Ele ainda hesita em abrir. Sente um frio no estômago, um mal súbito. As mãos suam, tremem, entrelaçam e se desentrelaçam, e ele ainda hesita em abrir a porta. Pensa mais um pouco, dá alguns passos em direção à entrada do apartamento, mas outra vez, recua. Ele não estava preparado para aquele encontro. Era melhor ficar quieto. Era melhor cumprir a promessa de que não mais lhe abriria a porta.

- Por favor, eu sei que você está aí...


Ele não resiste.

E lá estava ela, toda linda, com os mesmos olhos vermelhos de sempre. Frágil, carente, magoada, decidida, arrependida, perdida.

Ele sabia exatamente o que aconteceria poucas horas depois, mas, mesmo assim, a abraçou como se aquele momento fosse o único. Como se nada mais existisse além daquele corpo que implorava carinho, apoio, ternura. Quando a tinha nos braços, não importava o depois. Quando a tinha nos braços, o mundo não existia lá fora. E era exatamente ali que ele passaria toda a vida, se ela quisesse.

Estava frio. Ele oferece um chá.

- De camomila...Ela balbucia. Precisava se acalmar...


Ele prepara o chá, coloca na mesma xícara de sempre, e a serve, admirando como ela continuava linda mesmo estando tão brava. E, assim, enquanto o mundo continuasse a não existir lá fora, ele cuidaria dela, exatamente como todas as outras vezes em que ela batera à sua porta, sempre decidida a não mais se sujeitar àquele amor que a aprisionava, que a sufocava, que a machucava tanto.


O telefone toca. No visor, ele sabe muito bem quem é.

Desespera.

Ela atende, chora, briga, diz palavrões, acalma, ouve, entende, sorri de leve, pede desculpas, diz que ama, que ainda quer, que é o homem da vida dela, que volta, claro que volta, que voltaria sempre...

Desconsolado, ele se senta no sofá. Ela se posiciona ao lado dele, e sem entender o quanto seu coração está cortado, toma-lhe as mãos, beija carinhosamente, agradece pelo apoio, e com um brilho nos olhos, o brilho de quem vai voltar para seu amor, se isenta de qualquer culpa por fazê-lo sofrer mais uma vez.

- Ninguém manda no coração. Se eu pudesse, escolheria me apaixonar por você...


O mesmo filme se repete. Ela vai embora. Ele não a leva à porta. Apenas ouve o som de seu salto alto a ecoar pelo corredor agora com direção certa e definida.

E ele fica ali, a esperar a próxima noite em que ela o procuraria, decidida a não mais se sujeitar àquele amor que o machucava tanto.


A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite.

Outra vez o mesmo martírio. Outra vez sentiria a dor e a alegria de tê-la nos braços, de fazê-la dormir, e depois vê-la partir com o olhar apaixonado de sempre, apaixonado por alguém que não era ele.


Ele abre a porta.

Ela não está mais com os costumeiros e lindos olhos vermelhos. Um sorriso largo lhe enfeita o rosto. Na face, a avidez de quem tem uma ótima notícia a contar. No chão, uma mala, ao lado de suas pernas tão bem torneadas.

O coração lhe salta à boca. Seus olhos não acreditam no que vêem. Será que era mesmo isso que estava acontecendo? Será que ela finalmente percebera o quanto ele a amava? Ele, que sempre esteve à sua disposição, que cuidava de suas feridas, que a aceitava incondicionalmente, que se machucava com suas indecisões, mas sempre a acolhia, que várias vezes abrira mão do próprio orgulho, que tantas outras fora criticado, apontado, desrespeitado. Será que agora seria para sempre?

E ela continuava ali, agora com o olhar verdadeiramente apaixonado, brilhante, faiscante! Não estava mais carente. Parecia firme como uma rocha. Não trazia mais o ar arrependido e distante de outrora.

Apressado por um novo desfecho, ele segura a mala nas mãos. Carinhosa, ela sobrepõe as suas às dele. Mas fica inerte à porta do apartamento.


Um a um, ele retira os dedos da mala. Uma lágrima lhe desce dos olhos há pouco tão ávidos por viver de verdade aquele romance. Ele não consegue entender. Dessa vez, não sabe o que está por vir. No fundo, preferia os poucos momentos juntos à incerteza daqueles intermináveis segundos.

Ela continua estática.


- Por que não eu? – enfim, ele conseguiu sussurrar.

- Porque eu encontrei alguém que não me ama mais que a si próprio – respondeu ela, isentando-se de qualquer culpa por fazê-lo sofrer para sempre.


No telefone, um novo nome a chama. Ele sabia que ela não mais voltaria a procurá-lo no meio da noite, de olhos vermelhos, frágil, carente, perdida.

O vírus mais letal é o orgulho próprio!
A cura mais eficaz é o amor ao próximo!

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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