Cuidando do meu Jardim
Amargas palavras
Palavras que sufocam
Amplitude de espinhos
Em seu jardim morto
Há tantas rosas
Recebendo as gotas de chuvas
Clima da tristeza
Perfura alma com espinhos
Dessas rasas palavras.
A primavera acordou o
jardim em flores alegra
os dias ensolarados, as
estações não é lar triste
nem dorme com a dor.
Não disse que seria fácil, nem que tudo seria como um jardim lindo e florido,mas,afirmo que ,se o seu caminhar for com fé, em breve serás um vencedor!
És semente,mato, capim...És flor solitária que encanta o imenso jardim...
És seiva que se renova em cada raio de sol...És o alegre soneto, a suave dança, no cantar de um Rouxinol...
Poesia em flor..
Na Poesia ela se fez flor.
Hoje, tornou se um jardim,
é Visitada diariamente
por sonhadores
E borboletas.
Ricardo Mellen..
Tudo se nasce
Se renasce
Se recria
Se ressignifica
O corpo aduba e fertiliza o jardim
Cresce
Floresce
O inerte
O imóvel
Venta e leva o perfume do novo.
“Brand”
Nosso sonho
Olhei, procurei, não te encontrei
Pelos cantos e trilhas do jardim
Eu queria encontrar você para mim
Procurando me perdi e não te achei.
De repente pensei que fosse o fim
Por pensar desse jeito eu chorei
Mas logo do sonho eu acordei
E te vi linda meu anjo querubim.
Te abracei e te beijei ardentemente
E você com ardência me beijou
Com um quê de senhora adolescente
Mas foi tão rápido como tudo se passou
Que a lembrança não sai da minha mente
E sua mente também não apagou.
Nildo Cordel
Quanto amor pode ser cultivado em um jardim? Talvez seja impossível mensurar, pois seu perfume deixa um rastro que permanece eterno.
Em laços de seda, tecidos com carinho,
A amizade floresce, um jardim sem espinho.
Compartilhar sorrisos, em dias de sol,
E nos dias cinzentos, ser um porto acolhedor.
Através dos anos, a amizade se fortalece,
Um elo inquebrável, que a distância não vence.
Confianças partilhadas, segredos guardados,
Em corações unidos, laços firmados.
A amizade eterna, um tesouro a ser vivido,
Um presente precioso, que a vida nos concedeu.
Um abraço caloroso, um ombro amigo,
Um caminho a trilhar, lado a lado, sem desvios.
No jardim da alma, um amor vão floresce, Um desejo ardente, um sonho sem razão.
Olhos que se encontram, num olhar fugaz, Mas o destino cruel, traça um caminho ainda mais longe. A distância implacável, separa corações, Um abismo profundo, sem pontes ou canções. Amor proibido, um fogo que não queima, Um segredo guardado, em palavras não ditas, não compartilhadas. A saudade é acesa, como brasas ao luar, Um suspiro de tristeza, em cada pensamento, em cada lugar. O amor que não pode ser, uma dor sem cura, Um lamento eterno, um sonho que se desvanece na escuridão.
No jardim da vida, onde florescem os sonhos,
Uma amizade floresce, em cores vibrantes e tons.
Um laço que se fortalece, com o passar dos anos,
Um elo que se perpetua, em risos e em prantos.
Como árvores frondosas, que se erguem juntas,
As raízes entrelaçadas, em laços que se ajustam.
A sombra que se estende, protegendo do sol,
Um refúgio seguro, para a alma acolher.
Em cada passo dado, um apoio constante,
Um ombro amigo, para aliviar a dor.
Um abraço caloroso, que reconforta a alma,
Uma amizade eterna, que o tempo não desfaz.
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Como tenho saudades daquele banco de jardim.
Será que você se lembra como eu?
Não importa, são minhas recordações...
Recordações de nós dois.
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Tc.05042025/050
"O Graveto".
No meio do jardim, onde a vida brota com força e esperança, lá está ele: um graveto seco, velho e frágil. Já não tem seiva, não floresce, não serve de apoio para nada, mas insiste em se manter em pé, como se fosse o centro do mundo.
O graveto não entende que o tempo dele passou. Em vez de se deitar na terra e permitir que novas raízes cresçam, ele se impõe. Sombra inútil. Barreira sem propósito. As pequenas plantas ao seu redor lutam por espaço, por luz, por vida… mas ele está ali, emperrando, sufocando, atrapalhando o florescer dos outros.
Se acha o tronco principal, o mais importante da paisagem, mas não passa de madeira esquecida, sustentada por ego e vaidade.
Se ao menos conseguisse enxergar a verdadeira beleza, mas não: prefere ser obstáculo.
E assim segue o graveto, sem frutos, sem flor, sem função, apenas travando a beleza que poderia desabrochar ao seu redor.
