Cuidando do meu Jardim
Meu coração é de metal, forjado no calor de batalhas passadas, endurecido por cicatrizes visíveis e invisíveis. Cada batida é um eco surdo, marcado pela resistência de quem já se feriu demais para sentir com a mesma intensidade de outrora. Nas minhas veias, não há paixão impetuosa, mas um sangue frio como o gelo, que percorre meu corpo com calma, lembrando-me que a emoção agora se submete à razão.
Ainda assim, mesmo com essa couraça, há um brilho tênue que resiste. Porque, apesar do metal, há um pulsar sutil que não se apaga. Talvez seja a lembrança de um amor que um dia aqueceu esse sangue gelado, ou a esperança, ainda que pequena, de que um dia o calor retorne.
E quem sabe, um toque delicado, um olhar profundo, seja capaz de derreter o gelo, suavizar o metal e relembrar-me do que é sentir com a alma desnuda.
Meu sonho é me tornar um antiestresse. É necessário, você não acha? Sem isso, imagina só como o mundo ia ser chato.
No intricado labirinto do meu ser, há uma teia de caminhos que se entrelaçam como anastomoses, conectando os fragmentos da minha alma. E no centro desse emaranhado, encontro-te, minha alma gêmea, o ponto de convergência onde nossos destinos se fundem em um só. Como artesãos do destino, nossos corações se uniram em uma anastomosis perfeita, onde cada batida ecoa em sincronia, cada suspiro é compartilhado e cada sorriso encontra seu reflexo no outro. Somos a manifestação de uma conexão transcendental, onde o amor flui livremente como o sangue em nossas veias, nutrindo nossa essência e fortalecendo o laço indissolúvel que une nossas almas. Em ti, encontrei não apenas minha outra metade, mas a fonte inesgotável de inspiração, a razão pela qual cada dia é uma jornada de descoberta e crescimento. E assim, nessa dança eterna de almas entrelaçadas, celebramos a anastomosis do meu coração, onde o amor floresce em sua forma mais pura e sublime.
Percorri cada espaço do meu finito mundo e não, não te encontrei.
Parti para outros mundos, mundos os quais nunca sonhei, andando por estradas solitárias, tristes e sem vida.
Alcancei distâncias que os homens criaram com as suas guerras e, em algumas, cheguei a lutar, pensando que assim iria te encontrar.
Tudo foi em vão, apenas uma grande dor e muitas lágrimas pude encontrar, nesse tempo de pouco tempo no qual tentei, sem tempo, te encontrar.
Gritei no imenso silêncio da tua ausência e o que escutei foi apenas o silêncio da dor de não te ter.
Meus olhos te chamam, meu corpo te deseja e minha boca sente a saudade dos teus beijos.
Toda vez que te vejo eu tenho um desejo.
Quando menos espero num instante te quero.
O meu coração não contêm a emoção. Quantos dias vão faltar pra gente namorar?
Preciso confessar… Suas palavras fizeram meu coração acelerar de um jeito que há muito não sentia. Jamais imaginei que alguém pudesse esperar por mim, em silêncio, com esse olhar de encantamento. Saber que minhas postagens despertam algo tão doce em você me faz sentir especial, como se cada imagem tivesse sido feita para alcançar seu olhar.
Se soubesse que despertava em você essa paixão silenciosa e tão intensa, talvez tivesse deixado no ar sinais de que meu coração também buscava por algo assim. Agora, ao ler o que sente, entendo que, talvez, meu destino seja esse: me perder e me reencontrar no brilho dos seus olhos, onde tudo parece, enfim, fazer sentido.
Não entendo de futebol, mas acho que deveria ser algo para unir, não dividir. Qual é o meu time? O meu time são os meus amigos. Gosto da resenha, cerveja gelada, churrasco... e sempre estarei lá para os apoiar, seja na derrota ou na vitória!
Há quem diga que "Construirei o meu edifício com as pedras que atirares em mim".
Dispenso esse favor.
Meu edifício, meu patrimônio, construo com a força do meu trabalho, com o suor do meu rosto, com muita luta e sacrifício.
Se não tem onde descartar seu lixo, consuma-o pois a única coisa que construirei com ele é seu caráter e, nem preciso perder meu precioso tempo, pois suas atitudes já revelam quem você é.
O sol me encontrou na cama
Meu pensamento rolando na grama
O silêncio ouviu minha alma
Meu corpo em silêncio declama.
Ao som de uma melodia
Na paz e na calmaria
A natureza exaltada
Constituindo esse dia!
Não posso deter o futuro
Nem evitar o presente
Mas posso anotar a vida
Em um reflexo comovente.
Os passarinhos cantando
A natureza compõem
Os pensamentos navegam flutua ( flutuam)
Mesmo sem navios ou aviões!
Não sei se sou quem seria
Em outras circunstâncias vividas
Só sei que tento deixar o melhor
Em página talvez nunca lidas!
Os pés descalço na grama
Me permitindo tocar o chão
O olhar perdido no espaço
Procura encontrar em vão
Algo que em outras vidas
Não deixaria espaços no coração!
Na poça d'água o reflexo
Da copa das árvores
E das nuvens no céu!
O sol ainda ilumina o dia
Mas a lua já enfeita o céu!
Queria dizer a Deus obrigada
Sem nada de retorno pedir
Quero elevar aos céus um louvor
Deus obrigada por meu existir!!!
Djanira do Carmo Lopes
07 de Janeiro de 2017
O gringo no Café Central.
Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.
Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.
Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.
O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!
Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:
_Bastard! Boatard!
Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.
E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.
Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.
Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.
Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.
_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!
O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.
Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.
O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:
_ Poçopô?
_ Pó-pô!
Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?
O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.
_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!
Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.
De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:
_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!
E não era que o garçom falava o Inglês!
O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?
Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.
Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos quando eram outras horas
nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse
de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu
tinha medo de me deitar só com a tua sombra.
Se não era o fim, eu quero ouvir... O amor ao qual renunciei, o meu sonho inacabado... Um ao outro era tudo que tínhamos naquela época. Muito tempo se passou? Se posso desejar alguma coisa, além daquele futuro que nunca mais terei... Eu quero ouvir algo além de uma despedida... Porque, sem você, o meu coração não para de doer!
E todo aquele que tiver tramando o meu fim
Erre o caminho e encontre a felicidade
Ali estava eu, naquela rua vazia, na qual só a minha respiração e o bater do meu salto fazia barulho.
O silencio me perturbava e o vento tinha seu cheiro,por um instante me senti com medo.Então a solidão virou a esquina…
- Ora ora ora! Nos encontramos de novo ,sempre jogada nas ruas, não ?!
Então olhei para aquela figura que me perseguia à meses e senti uma enorme náusea, eu só podia esta pirando, como a solidão, um sentimento, estava me perseguindo.
Então não dei ouvidos, e sai em direção a uma avenida movimentada, na esperança que a solidão fosse embora…Mais o sentimento vivo, me alcançou novamente e começou a contar fatos da minha vida mediocre.
- Esta fugindo de mim ? Perguntou a Solidão num tom de sarcasmo.
Então em voz baixa, eu disse - Eu cansei de fugir de algo que esta sempre comigo.Então ela riu.Comecei a andar mais rapido mais era impossivel fugir dela.
Então sentei,sentei e chorei,pedi para que a solidão me leva-se para onde melhor agradava. Então ela me levou para casa, me deu banho e me pois para durmi, dizendo por fim, - Amanha é um novo dia, e tudo pode mudar !
Amanhã eu vou escrever uma carta de amor
irei contar do meu amor por você, e no ano que vem
pretendo viajar para ver você... De repente talvez
esse futuro nunca aconteça, portanto seja o agora,
não espere mais um minuto para ser feliz, nesse
precioso instante, viva com intensidade.
Sua mãe falou
Que quando me perdesse iria dar valor
Falei que não é digna do meu amor
Pagou pra ver, quebrou a cara
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