Cuidando do meu Jardim
Jardim Secreto
A menina que escrevia
morava num jardim secreto
onde a flora assumia
cor e formato incerto,
mas que a menina conseguia,
com um dom muito discreto,
interpretar com todo afeto
e transformar em poesia.
Num dia ensolarado,
Ela estava radiante,
apreciando um jardim
de belas violetas,
Senti uma violenta emoção
ao ver aquela cena,
seria até uma violência
a minha mente
tentar esquecê-la.
Ame a seu irmão, faça uma oração, sente no jardim pra cantar uma canção. Deus enviou o sol a brilhar pra você e pra mim, eu oro por você e você ora por mim.
Pequena poetisa
quando menina
já sentia a poesia
nas flores do jardim
no cheiro do jasmim
nas variadas flores
de todas as cores
no canto do passarinho
olhava tudo com carinho
a poesia estava em todo canto
e isso já não causava espanto
para a pequena poetisa
que não conhecia as letras
mas sentia a sinestesia
em tudo que via e ouvia
assim era a pequena poetisa
sonhadora, observadora
descobrindo a beleza da vida
como pequena espectadora
da poesia viva
Eu sou a minha casa, num infinito jardim, onde a cada dia rego minhas flores e guardo as que já se foram, em mim. Minha casa, meu jardim não tem fim. Minha paz, meu amor não têm fim, assim
A perspectiva o encheu de pesar, mas um homem tinha que cuidar de seu próprio jardim antes de poder cuidar dos jardins de outros.
Ela era a flor mais bela do jardim, cuidei com todo amor e carinho que tinha, a protegia do frio e da chuva e quando pisquei os olhos ela partiu e ao chão desceu rasgando meu coração ao meio.
Mulher
Foi ao jardim e se fez borboleta
Foi a luta e se fez sonhos
Foi ao deserto e se fez flor
Foi ao mar e se fez intensa
Foi ao silêncio e se fez cura
Foi ao medo e se fez sol
Foi ao choro e se fez abraço
Foi ao encontro de si e se fez inteira
Foi ao vento e se fez música
Foi ao verbo e se fez amar
Assim é essa mulher
Não cansa de recomeçar
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 22/05/2021 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Tempestade
Após a tempestade, as gotas da chuva cintilam nas plantas do jardim sob a luz do luar
A brisa é terna e suave, acalenta o coração como um abraço amigo após uma dor sentida.
O sol
Espero que o Sol ilumine o seu dia
Que as flores do jardim tragam cores e brilho para o seu olhar
Que a brisa do outono traga paz ao coração.
Que sua vida não seja um parque de diversões de demônios, mas um jardim habitado pelo Espírito Santo!
Plante flores no jardim da sua mente.
Quanto as ervas daninhas, deixe-as, também, porque elas jamais irão embora, apenas perderão importância.
A função da erva daninha é somente pra mostrar quanto a flor é linda.
Afinal, seus defeitos, medos, incertezas também fazem parte da sua história, são suas cicatrizes, gigantes que superou. São a vitória do bem contra o mal.
INÚTIL
Plantastes à tua volta,
um jardim de inutilidades.
Pensas ser um modelo de
ser humano imortal.
Os que te seguem, algum
interesse têm, não sei qual.
Na realidade, são tão inúteis
quanto tú.
Com tuas atitudes pensas que
terás a glória da imortalidade.
Pobre ser, não reconheces que
nada serias sem os outros.
De ti nada restará após a morte.
Sómente débitos terás, com o alto.
Aqui, só os vermes por ti se
interessarão, enquanto carne tivéres.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R.J
Membro honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cadeira - 681
Patrono - Maestro - Armando Caaraüra
Jardim da bondade.
Não é um poema ou um refrão que define o sabor dos teus lábios.
Minha boca saliva ao imaginar tocando a tua.
Vivo em êxtase crendo que não sonho á toa.
Até as colmeias se revoltam quando em ti eu não penso.
Porquê ?
Teus lábios contém mel,
Xarope que me embriaga,
Oh ! Vida atordoada essa minha.
Que me faz queimar até onde eu nunca toquei.
Oh ! lábios rosados,
Jardim da bondade que coleto o néctar que me dá prazer.
Teus lábios é a tirolesa que me impulsiona pecar sem eu perceber....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
