Cuidando do meu Jardim
...depois de ter almoçado, meu desejo é que o perfume das flores te invadam, seja em casa ou no trabalho... não importa o lugar...
É sei... São momentos difíceis criados pelo meu próprio ser, onde o abandono do trabalho parece ser o melhor a se fazer. Meu Senhor a quem tanto admiro, meu pastor, meu pequenino me perdi pelo percurso pelas sendas da escuridão! Senhor alumia meu coração.
O coração desse jovem já cansado que seguiu o caminho errado o contrário do amor, que já sabe que renasce já cuidado pela dor, nas cercanias de seu peito no passado de opressor.
Já sinto senhor a chama viva no meu coração a vontade de fazer, de amar meu semelhante de cuidar de Você. Hoje mesmo Te vi senhor na estrada com a roupa esfarrapada e ninguém a socorre.
Perdoa Senhor nossas misérias, essas chagas postas ao vento o egoísmo consome, o orgulho adoece, Mas perto de Você isso tudo desaparece.
Tu és meu amor.
Para ti dares meu amor, para vós darei a minha dor, mas para meu amor, eu darei meu coração.
Dedico essa minha poesia a uma mulher especial Julyanne Lima
Me permito pensar no silêncio mas me perco no deleito, com o barulho me deito é que no meu pensamento escondo um belo sujeito chamado você.
Como eu posso esquecer de me amar, eu amei tanto ela que esquecido foi o meu valor, estou a lutar dia e noite por alguém que não me ama mais, as vezes penso porque eu não consigo abandonar ela, se está a precisar de algo ali eu estou mas quando sou eu que preciso tenho que me virar, não a reciprocidade mais não consigo seguir em frente a cada dia que se passa me encontro mais despedaçado, não sei até quando posso aguentar; estou cansado, ficando louco, destruído, cabisbaixo e sozinho mas mesmo não me canso de perdoar uns vão dizer que o amor tudo suporta e supera mas eu não estou mais acreditar...
Quer saber o que é mágica? Eu tenho dois empregos, trabalho sete dias por semana e todo dia meu dinheiro desaparece.
Será que dá tempo?
Como transformar o mundo ao meu redor? Como mudar a situação na qual estou vivendo? Como alcançar a vida que quero pra mim?
Não se transforma o mundo , reclamando da situação em que se vive,reclamando do governo, do patrão, reclamando do pai e da mãe, ou assumindo o papel de vítima da sociedade, a transformação e a mudança acontecem a partir do momento em que se arregaçam as mangas, e se começa a buscar um objetivo, estudar e a trabalhar.
A educação abre a mente, prepara o cidadão para ser consciente, pra não ser manipulável, e o trabalho lhe traz dignidade, autoconfiança, auto-estima, é preciso ter um objetivo claro na vida, qual é o seu?
Um dos grandes problemas da sociedade hoje é se preocupar com coisas vans (tudo aquilo que não traz resultados, que não te faz crescer), apoiar movimentos em que na maioria das vezes não se sabe ao menos o seu objetivo, é virar massa de manobra daqueles que estudaram ao invés de ficar murmurando, é sonhar alto sem ter feito uma base, é construir sem alicerce, é querer ser grande sem reconhecer o quanto é pequeno.
Pense bem! As coisas não acontecem como num passe de mágica, é preciso se empenhar, derramar o suor, perder noites de sono...
A cada dia que amanhece você tem uma nova oportunidade de mudar esse quadro, mas você, de forma alguma, é obrigado a isso, você pode continuar na mesma situação, mas tenha certeza, que muitos daqueles que te manipulam hoje, quando chegam a suas casas, “caem” nos livros, estão se preparando, pra um dia não somente te manipular, mas também, pra dominar a sua vida.
Que interessante! Você leu o texto todo, então, ou você é alguém que já mudou, ou alguém em busca de mudança. A mudança está em você, começa em você, e o maior beneficiado será você, pense nisso, corra, ainda do tempo!
Por Carlos José
A hora nona
Até a hora nona eu acordo, até a hora nona eu me visto, até lá meu café fica pronto, até a hora nona já sai pra ver o sol, já criei expectativas do amanhecer, ja fui a plantar...
Até a hora nona já suportei o cansaço, ja cochilei, até lá os meus pés já mancaram, até a hora nona já virei monótona e estou a envelhecer nela, até lá já cantarolei todos os raios do sol...
Até a hora a nona minha pele envelhecida está, até lá o canto dos pássaros já conhecem o som que é bom aos meus ouvidos e assim cantam, até a hora nona estarei respirando fundo, sentindo profundas as batidas do meu coração e a audácia de aguardá-lo, esperá-lo, até lá você continua sendo em mim um só, em meu ser...
Como um raio de sol no dia que vem, como uma gota de chuva no oceano...
Meu querido papai...
SOLIDÃO DE AMOR
No meio da solidão,
Sob o alto som do silêncio,
Meu coração está agitado
Por te ver, assim, tão calado.
Não posso me conformar
Com esse silêncio bobo
Que, deixando-me como um tolo,
Me põe sempre a chorar.
Tu és cruel
E andas na contramão:
Não sabes que o meu coração,
Que bate rápido, inquieto,
Sofre por ti, meu tesão,
Alguém a quem quero por perto.
Não faça isso comigo?
Não faça isso com a gente?
Troque tuas palavras mudas,
Que são mais graves que agudas,
Por meu beijo dado e bem quente?!
Nara Minervino.
Condenação
O meu silêncio grita,
minha tristeza sorri,
minha alegria sofre,
minha presença não está aqui...
meu desânimo é puro ânimo,
o vigor é ausente
mas presente na ausência,
e o amor? É minha sentença!
Tempo Aberto
a chuva escorre em meu rosto,
entre quatro paredes
faço esforço
para cessar a chuva,
chuva que me liberta
me conforta
descarrega meu sentir
mas o desnecessário,
assim como a chuva
que vem fora de época
fora do horário
chuva induzida por palavras
sinceras,
eu paro e penso se é comum
assim chover
entre quatro paredes
desmorono
na chuva eu me perco
molhando todo meu rosto
e nada mais.
❤ Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
ESCREVO QUE AS CINZAS ❤
Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
Mordo a escuridão num véu que me cobre
O rosto nas cinzas que voam na escuridão
Alma que a solidão tratou virar do avesso
Corro, fujo, entre as rimas de fúnebre
Sentimento meu, para não me afundar
Neste meu amordaçado sentir retalhado
Escrevo as palavras que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
Resto de fogo, de luz, na sufocada escrita esta
Que corre nas veias, sangue numa prece muda
Muda de letras, palavras sentidas como um campo
De belas papolias que o vento tenta levar a dançar
Num lençol de letras escritas de momentos nossos
Onde o meu corpo pede o teu, num viril vendaval
De palavras, história de amor escrita num deleite mútuo
Nas cinzas que nos cobrem o corpo como fogo.
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