Cuidando do meu Jardim
Agora o cantar daquele olhar
que passa pela fresta da janela
Sacode paredes e derruba ventos
que Batem
Batem
E outra vez
batem
Os olhos se fecham
Para a tempestade que lá fora
Sonha em ver o interior
D’Alma que foi levada e espalhada
Pelo ar da última respiração Noturna
BARREIRA VIVA
Há algo estranho
quê
Toda aquela água
Onde
Logo ali
Não vejo
Como não
não há água
Como
Simples isso é sertão
Então d’onde vem aquilo
Disseram-me estar na loucura
Pobres coitados infelizes mortais
Serei mais um na sua conta
E do que adianta
Ser igual a todos aqueles que
Acho ter insana profissão
Corri numa rua sem fim
Cresci numa casa sem paredes
Voei além dos limites triviais
Experimentei o que não tem gosto
Senti o que não tem cheiro
Vivi o intocável
Procurei noites ditosas
Acordei dias abrumados
Edifiquei-me além da negra aflição
Fraquejei-me sob o enorme peso do amor
As folhas das árvores balançaram
Com o desespero das flores murchas
Caídas abaladas solitárias
As folhas choraram a tristeza de um dia frio
Pela ausência do calor difundido
Com bela aquarela do campo
caindo e se enterrando
No solo coberto pelo aveludado
Amor que as flores deixaram
Antes de dizer adeus
De olhos abertos, fechados!
Abri os meus olhos
Tentei ver o invisível
Imaginar o abstrato
Tocar os sentimentos
Gritar no vácuo
Ouvir o calado momento
Dormi dias e noites
Tentei encontrar a esperança
Cometi os meus erros
As noites se acabaram
Os meus olhos se fecharam
Perdi na memória
Aquele único momento acordado
Um isolado anseio
Na travessia de uma rua inerte
Num espaço cavo
Numa hesitação do momento
Ao seguinte passo
Um turbulento instante
Que faz o tempo parar
No movimento ilusório da luz
Ao redor muitos passos
Nenhum sorriso
Tudo parado
E mais uma escolha foi feita
Diante da cegueira
Das suas próprias ambições
Numa pequena casa de papel
Paredes separam o que não se vê
Portas fecham o que não se pode tocar
Janelas se abrem para o exterior daquilo que não existe
Pinta-se de branco o telhado da casa
Confunde-se o teto com o chão
Vê-se o horizonte da cozinha
Caminha-se pelos corredores
De um quarto ainda não construído
Cortinas se sustentam ao ar
Lembranças se constroem com o tempo
E permanecem num espaço em branco
De um pequeno papel tingindo
Como a nossa vida
NÃO DEIXE QUE AS LÁGRIMAS QUE TURVAM SEUS OLHOS COM A PARTIDA DE UM AMOR LHE IMPEÇAM DE VER A CHEGADA DE UM NOVO AMOR.
blasfêmia pura
não ligas para o que lhe foi dito
vãs palavras de algum sábio
voam pela respiração do dia
como aquelas
ditas no dia em que lhe disse
eu te amo
mais uma vez o ônibus
parou
detino final para alguns
para mim
é so o início
nasci há algumas horas
para pessear neste ônibus que Deus
não teve tempo de terminar
o Rio de Janeiro me fez acreditar em limites
achava que era uma terra sem leis
tudo é de todos faço o que quiser
tentei até deixar Copacabana
mas a água me lavou
o mar me levou
sim
o Rio precisa de um fim
São os intervalos de sanidade que tenho na minha loucura que me incomodam!
As pessoas sãs não conseguem ver além da alienação do mundo.
A minha família vai me deserdar
Não tô nem aí, deixa o povo falar
A partir de hoje, tu vai ser minha mulher
Quanto mais eu lembro, mais eu quero chorar
Fico na esperança de você me ligar
Estou louco de saudade, eu queria voltar
SOBRE AMAR NOSSO SEMELHANTE.
Disse Jesus, ao ensinar seus discípulos sobre o alcance do verdadeiro amor, que eles deviam amar seus inimigos e orar por aqueles que lhes perseguissem. Amar nossos irmãos deve ser algo provável para muitos, amar pessoas desconhecidas, talvez seja uma aventura prazerosa, um ótimos desafio para alguns.
Contudo, amar nossos inimigos, pessoas com quem não temos nenhuma relação nem afinidade, mas por quem temos repulsa e preconceito, é algo de fato inatingível para seres humanos imperfeitos, sobretudo para quem não consegue superar o medo de mar incondicionalmente seus semelhantes, independente da suas preferências ideológicas, etnias, costumes e crenças.
Pensando assim, a quantos anos luzes estamos distante do Cristo, e quantos caminhos ainda temos de trilhar na prática genuína do amor cristão.
Se hoje é natal para muitos que professam seguir as pegadas do Mestre, o nosso senhor Jesus Cristo, devemos nos perguntar: “As minhas ações refletem verdadeiramente a minha crença e o meu conhecimento teórico nesta seara?”
"A queda de um gigante tem mais relevância do que o levantar dos medíocres. Ser importante é ser pauta eternamente, mesmo quando se está no chão."
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